Nasceu autor de BD. Aos 19 anos viu o seu primeiro trabalho ser publicado, e desde 1989 que não pára de trabalhar. Não se considera um artista, mas é um dos autores de BD mais premiados em Portugal. Recebeu o 1.º prémio na II edição do Festival de BD da Amadora [FBDA], quando tinha apenas 16 anos.
O seu livro Obrigada, Patrão já arrecadou cinco distinções, duas das quais no estrangeiro. Trabalhou com Jorge Magalhães em Maldita Cocaína, e com Pedro Baptista-Bastos e com a A Cauda do Tigre. A solo publicou A Filha do Caranguejo, Que é feito do meu Natal?, Obrigado Patrão (primeiro lançado em França com o título Merci Patron), Han Solo, A Ermida, e mais recentemente Asteroid Figthers, onde desenha um futuro apocalíptico para a humanidade, num planeta ameaçado por asteróides que são combatidos por heróis muito especiais. Foi o melhor álbum do ano no FBDA de 2010. Rui Lacas explica que a BD não dá para viver e garante que os autores portugueses "fazem BD por amor".