Nasceu um novo projeto com o intuito de dar a conhecer as rochas mais antigas existentes na região portuguesa da Beira Baixa. “Break-up” é uma iniciativa coordenada pelo professor Martim Chichorro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e os trabalhos de investigação científica e recolha de amostras já começaram.
As rochas da Beira Baixa são consideradas das mais antigas da Península Ibérica. O novo projeto científico foca-se na geodiversidade, que concedeu à região o título de território UNESCO. No local, destacam-se ainda os geomonumentos da Penha e do Vale do Erges. Em cooperação surgem outros parceiros, como a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia, o British Geological Survey e o Serviço de Geologia do Município de Idanha-a-Nova.
“O objetivo da cooperação científica, que poderá contar com o apoio do município de Idanha-a-Nova ao abrigo da assinatura de protocolo entre este e a FCT-UNL, é entender como se deu a abertura do denominado Oceano Rheic, cujo registo geológico se encontra patente nas rochas desta região datadas de há quase 600 milhões de anos”, pode ler-se na apresentação do projeto.