fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

“Ciclo Maternidade” junta cinco artistas em dois dias de concertos no Cacém

A convite do teatromosca, a Maternidade vai preencher a programação do Auditório Municipal António Silva…

Texto de Carolina Franco

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

A convite do teatromosca, a Maternidade vai preencher a programação do Auditório Municipal António Silva (AMAS), no Cacém,  nos dias 15 e 16 de março, com concertos dos seus artistas e ainda um debate pelo meio. O “Ciclo Maternidade” reúne cinco artistas representados por a associação cultural lisboeta formada em 2014 por uma comunidade de artistas e amigos. 

O primeiro concerto no dia 15 de março é de Catarina Branco, às 16h00 na estação de comboios do Rossio, onde irá apresentar “Tá Sol”, o EP de estreia com canções sobre amizade, amor e “tudo o que fica na margem e zonas cinzentas dos limites dessas ideias”. O EP foi gravado em casa por meios próprios e com uma ajuda na pós-produção e na mistura de Luís Severo. 

https://www.youtube.com/watch?v=koFGR-q_O2o

"Não tens Razão", de Catarina Branco 

Às 21h00 Filipe Sambado + Bejaflor são os primeiros a pisar o palco do AMAS no Ciclo Maternidade. Filipe Sambado editou 3 EP’s entre 2012 e 2014 e lançou o primeiro LP, “Vida Salgada”, em 2016. O último disco foi lançado no ano passado, “Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo”, de onde saíram canções como “Deixem Lá”, que rapidamente inundou as estações de rádio portuguesas. Já Beija-flor apresenta-se como “uma pequena criatura que habita a floresta do pop, onde pulsam ritmos quebrados, vozes e harmonias” sintetizadas por José Mendes, um produtor nascido mesmo antes do virar do milénio, em 1999. 

"Deixem Lá", de Filipe Sambado

"Internet", de Bejaflor

O dia 16 de março começa com um debate dedicado à música portuguesa não normativa, às 16h00 no AMAS. Vaiaria e Aurora Pinho findam o ciclo, às 21h00 com um concerto em conjunto. Vaiapraia, um “artista transdisciplinar autodidata” natural de Setúbal,é um dos fundadores da agência, promotora e produtora Maternidadee ainda coordenador do Rama Em Flor, um festival comunitário feminista queer. Aurora Pinho nasceu em Santa Maria da Feira e sempre viu na dança “uma forma de dialogar consigo própria”; concebeu a performance Aurora de Areia, um trabalho que considera ser “mais complexo” e que desenvolveu por abordar questões de identidade de género. 

"Rapaz #1", de Vaiapraia e as Rainhas do Baile

Aurora de Areia, de Aurora Pinho 

O "Ciclo Maternidade" destina-se a maiores de 6 anos e os bilhetes têm um preço único de 10€, com acesso a todos os espetáculos. Podem ser reservados através dos contactos 91 461 69 49, 96 340 32 55, ou do e-mail teatromosca@gmail.com.  

 Texto de Carolina Franco
Fotografia de © Filipa Pinto Machado

Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

22 Abril 2025

“Pressão crescente das entidades municipais” obriga a “pausa criativa” dos Arroz Estúdios

17 Abril 2025

Estarão as escolas preparadas para os desafios apresentados pela IA? O caso de Portugal e da Bélgica 

17 Março 2025

Ao contrário dos EUA, em Portugal as empresas (ainda) mantêm políticas de diversidade

6 Janeiro 2025

Joana Meneses Fernandes: “Os projetos servem para desinquietar um bocadinho.”

23 Dezembro 2024

“FEMglocal”: um projeto de “investigação-ação” sobre os movimentos feministas glocais

18 Dezembro 2024

Portugal é o país onde mais cresceu o risco para o pluralismo mediático entre UE e candidatos

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Shopping cart0
There are no products in the cart!
Continue shopping
0