fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Cinema Nun’Álvares ganha nova vida como Hot Five Jazz&Blues Club

“Informamos que o Cinema Nun’Álvares se encontra encerrado por tempo indeterminado. As nossas desculpas por qualquer…

Texto de Carolina Franco

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

"Informamos que o Cinema Nun'Álvares se encontra encerrado por tempo indeterminado. As nossas desculpas por qualquer inconveniente. Esperamos voltar em breve!” é o anúncio que se lê no último post do blog do Cinema Nun’Alvares. Encerrado desde 2011, abre novamente as portas a partir de sábado, dia 6, com uma nova vida: a de um clube de jazz

Hot Five Jazz&Blues Club é o nome do novo espaço gerido por Alberto Índio, que avançou à Lusa que assinou “um contrato de arrendamento por dez anos” com o senhorio. O espaço terá "uma lotação aproximada de 200 pessoas, com mesas e 100 lugares sentados, as cadeiras são as da velha sala de cinema "e o palco também é o mesmo, em meia-lua", situando-se diante da tela onde os filmes eram exibidos, especificou.

O novo clube de jazz situa-se na Rua de Guerra Junqueiro, junto à Avenida da Boavista e, na opinião de Alberto Índio, vem preencher uma lacuna nesta zona da cidade, que tem que ver com a ausência de estabelecimentos deste tipo numa zona essencialmente residencial, mas também com vários hotéis, cujos "clientes têm de se deslocar à Baixa" para os encontrar.

O Hot Five Jazz&Blues Club - Uptow funcionará é um estabelecimento homónimo do que há 13 anos abriu com o nome Hot Five, no Largo Actor Dias, a dois passos do antigo Governo Civil do Porto e da Muralha Fernandina e com uma clientela em que os estrangeiros predominam. 

O clube tem "uma sala lindíssima, acessos fáceis e vários hotéis perto", resumiu Alberto Índio, anunciando concertos de quinta-feira a sábado e um espetáculo de humor aos domingos, o primeiro dos quais com os comediantes Francisco Meneses e Miguel Sete Estacas.

O Cinema Nun' Álvares abriu em 1959 com 192 lugares, fechou em 2006, aparentemente vítima da abertura de numerosas salas de cinema inseridas em centros comerciais, reabriu, ainda assim, em 2009 e dois anos depois encerrou por "tempo indeterminado”. 

A inauguração, no sábado, conta com um concerto gratuito pela banda residente da casa, composta por Carlos Azevedo, na bateria, João Paulo Rsado, no contrabaixo, Ricardo Formoso, no trompete, e Miguel Santiago, na bateria, quarteto este que será acompanhado pelo "músico luso-canadiano" Jeffrey Davis, no vibrafone.

Vai acompanhando o Hot Five Jazz&Blues Club, aqui.

Texto de Carolina Franco e Lusa
Fotografia de Christian Chen via Unsplash

Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

22 Abril 2025

“Pressão crescente das entidades municipais” obriga a “pausa criativa” dos Arroz Estúdios

17 Abril 2025

Estarão as escolas preparadas para os desafios apresentados pela IA? O caso de Portugal e da Bélgica 

17 Março 2025

Ao contrário dos EUA, em Portugal as empresas (ainda) mantêm políticas de diversidade

6 Janeiro 2025

Joana Meneses Fernandes: “Os projetos servem para desinquietar um bocadinho.”

23 Dezembro 2024

“FEMglocal”: um projeto de “investigação-ação” sobre os movimentos feministas glocais

18 Dezembro 2024

Portugal é o país onde mais cresceu o risco para o pluralismo mediático entre UE e candidatos

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Shopping cart0
There are no products in the cart!
Continue shopping
0