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Coimbra pode ser Capital Europeia da Cultura e quer ouvir os cidadãos

Decorreu ontem, dia 31 de janeiro, pelas 18h00 uma iniciativa levada a cabo pelos membros…

Texto de Carolina Franco

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Decorreu ontem, dia 31 de janeiro, pelas 18h00 uma iniciativa levada a cabo pelos membros envolvidos na candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura e pela Alliance Française. “Uma ideia para Coimbra 2027” surge da parceria entre a candidatura e a “Noite das Ideias”, um evento lançado pelos quatro cantos do mundo que se reflete numa troca de ideias entre os participantes partindo de um tema. 

“O que queremos ser?”, “O que queremos vir a ser?”, “O que deveremos fazer — e o que faremos — para preparar a cidade e a desenvolvermos, culturalmente mais rica, aos cidadãos que nela escolheram habitar?” — foram algumas das questões levantadas para iniciar o debate que contou com a participação de Ana Alcoforado, Carlota Simões, Carlos Fortuna e Raimundo Mendes da Silva, com moderação de Cristina Robalo Cordeiro. 

O grupo de trabalho é coordenado pelo mágico Luís de Matos e reúne Luís Filipe Menezes, vice-reitor da Universidade de Coimbra para a área do turismo; António Pedro Pita, o antigo diretor regional da Cultura do Centro; Manuel Rocha, deputado municipal da CDU e antigo diretor do Conservatório de Música de Coimbra; Nuno Freitas, médico e presidente do PSD de Coimbra, Cristian Robalo Cordeiro, antiga vice-reitora da Universidade de Coimbra; e Carina Gomes, a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra. Segundo o Notícias de Coimbra, a  candidatura está a ser impulsionada pela Câmara Municipal de Coimbra e a equipa foi apresentada a 5 de junho de 2018. 

Em outubro de 2018, Luís de Matos prestou declarações à Lusa, nas quais afirmou  que o projeto não será apenas protagonizado pelo grupo de trabalhos, mas também por “muitas pessoas e entidades (…) que gostavam que Coimbra fosse o que às vezes não é” ou que sentem há “uma ou outra lacuna” na cidade. O mágico vê na candidatura a Capital Europeia da Cultura “o momento e a oportunidade para fazer a diferença”, como é possível ler no artigo publicado pelo Diário de Notícias. 

Mais do que pensar uma programação, a candidatura vai repensar a estrutura da cidade e o papel que a cultura lá tem. Até 2017, Luís de Matos prevê a criação de diferentes públicos e o incentivo à cultura, para que na altura certa a cidade consiga receber em pleno o que está a ser alinhavado. Lisboa, Porto e Guimarães foram as cidades portuguesas que já obtiveram este título, em 1994, 2001 e 2012, respetivamente. 

A candidatura tem o apoio da Universidade de Coimbra, por deliberação unânime do Senado, e da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, que integra 19 municípios. 

Texto de Carolina Franco
Fotografia de Henrique Macedo via Unsplash

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