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Composição Musical em Portugal, um ponto de partida ao longo dos séculos

Por volta dos anos cinquenta ouvia-se falar em vanguarda. A este termo associava-se a palavra…

Texto de Patricia Silva

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Por volta dos anos cinquenta ouvia-se falar em vanguarda. A este termo associava-se a palavra Composição. De acordo com o dicionário priberam esta tem em si vastos significados, no entanto, todos eles recaem sobre um conceito que nunca acontece de forma singular. A este junta-se o musical. Uma outra palavra que pertence a um universo no qual a harmonia nada é, isolada. Ainda que chegue apenas a Portugal por volta dos anos cinquenta, do século XIX, de forma assertiva, este termo sofreu uma evolução vertiginosa após a queda do regime do Estado Novo. É certo que a partir da Composição, no caso lírica, um dos grandes nomes consagrados, Zeca Afonso, expressou a sua indignação em relação ao estado em que o país se encontrava.

Além de uma expressão que convocava a liberdade pela voz, nomes como Luís de Freitas Branco, Fernando Lopes Graça, Vianna da Mota, Cândido Lima, António Pinho Vargas e João Pedro Oliveira se fizeram ouvir ao longo das últimas décadas. Hoje, não só estes nomes se fazem ouvir como se juntaram a eles uns tantos outros. Alguns de longa data, mas que até então passavam despercebidos, ou melhor, despercebidas. Não só na música Clássica ou Erudita, no Jazz ou até mesmo na contemporaneidade. Expressar a arte através das pautas, da improvisação e do instrumento é um ato universal, ainda que esquecido em algumas das suas frentes.

Olhar para a Composição Musical é refletir também a forma como a obra nasce, muitas vezes como jeito de expressão.
Durante a década de 1960 a Fundação Gulbenkian iniciava os planos da criação e renovação de escolas, no qual incluía a formação de bolsas de estudo para o estrangeiro, a encomenda a compositores e a promoção de espetáculos ao vivo, levando assim " a uma nova geração de músicos profissionais que reatava laços com a criação musical europeia e questionava de forma cada vez mais radical o status musical", lê-se em "Música, Cultura e Estado - A Música nas Políticas Culturais em Portugal", tese de Nelson Gomes.

Hoje, viaja-se no tempo. Chama-se as gerações de compositorxs que, através do seu contacto com as diversas referências assinaladas no mundo da música, pensam sobre a Educação, o desenvolvimento da Composição nos seus diferentes registos e o panorama atual com que se deparam. Designando-se como as Gerações de Compositorxs, a evolução foi evidente, no entanto, terá sido o suficiente? A esta questão respondeu-nos João Pedro Oliveira, Tiago Sousa, Frederic Cardoso, Inês Madeira Lopes e Ivan Moody. Xs compositorxs, o intérprete e o investigador, de perspetivas e registos diferentes, unem-se no apelo a uma sistema pedagógico que contorne o paradigma da escola clássica da Composição musical, na qual a igualdade de oportunidades se faça ouvir.

Um século de viragem?

É a partir de 1969 que se assiste a uma reforma pedagógica oficial do ensino da Música. Resultante das crises académicas dos anos 60 e da resistência juvenil à Guerra Colonial, emerge também a corrente musical de intervenção política. José Mário Branco e Adriano Correia de Oliveira são alguns dos nomes que marcam esta década de viragem.

João Pedro Oliveira, compositor, organista e professor conta-nos que entre as décadas de 70 e 80 estudar Composição em Portugal era algo escasso. Os professores eram poucos e, por isso, os jovens compositores precisavam de partir para outros países para continuar os seus estudos. De 1985 a 1990 mudou-se para os Estados Unidos como aluno da Fulbright, com uma bolsa da Fundação Gulbenkian, onde concluiu o Doutoramento em Música na Universidade de Nova York em Stony Brook.

João Pedro Oliveira recebeu mais de 50 prémios, alguns deles de caráter internacional pelos seus trabalhos, incluindo o Prêmio Giga-Hertz e o Prêmio Magisterium do IMEB (Bourges).

O artista começou a estudar música "tarde", por volta dos seus treze anos. O Rock era o seu objetivo e, por essa razão, decidiu aprender a tocar piano, também motivado pelo seu pai. Após as suas primeiras impressões com o piano, é então que a "Música Clássica vence". Rapidamente passa para o órgão. Prossegue-se uma carreira como organista e intérprete até aos seus cerca de 21 anos, "eu estive sempre dedicado ao órgão e só a partir dessa idade é que decidi dedicar-me à composição", conta.

Mais tarde, dedica-se à Composição, até aos seus 40 anos. Durante esse tempo compunha e interpretava, através do órgão. Assinalados os anos 2000, João decide abdicar da sua base de intérprete porque "já não conseguia fazer as duas coisas". A necessidade de compor - que acredita ser um tema familiar das neurociências, relacionado com o desenvolvimento do impulso criativo - foi algo que falou mais alto. Acredita que há vários tipos de compositores - "os que compõem por uma necessidade utilitária, como é o caso de fazer música para um filme, e os que compõem por impulso, o que os leva a propor novas soluções, que é talvez o mais interessante".

Ainda voltado para a música Clássica ou Erudita, Tiago Sousa - um autodidata que através da sua linguagem pessoal, ausente de cânones e academismos, desenvolve um período de introspeção, pesquisa e um estudo dos seus processos criativos - cruza-se com a composição por uma necessidade. "Precisamente por não ter seguido nenhum percurso mais académico ou convencional, eu tinha primeiro que tudo uma grande vontade de tocar e não tinha as ferramentas de leitura de música que me possibilitasse pegar noutras obras e começar a tocá-las", conta.

Artista autodidata Tiago Sousa, fotografia de Vera Marmelo

Refletindo a Composição nos dias de hoje, o artista reconhece que é possível os compositores se dedicarem à sua arte por completo, no entanto, a questão prende-se no " é possível seres o compositor que tu queres ser?".

Partindo desta reflexão e levando-nos até à presença de oportunidades para os compositores, Tiago reflete que "infelizmente o país não consegue dar-te condições na sua totalidade para acolher o talento dos compositores. Aliás, o que partilham dessa oportunidade são pessoas que, de alguma forma, usufruem de alguma espécie de proteção que lhes possibilita dedicarem tempo e desenvolverem a sua linguagem, mas isso é uma coisa que acredito ser reversível. É certo que há pessoas que conseguem viver da Composição, ainda que sejam uma minoria e, muitas das vezes, essa pequena minoria usufrui de algumas circunstâncias que permitem que ta aconteça". O artista reconhece ainda que se fosse possível chegar a todas essas oportunidades de forma plural, "certamente era possível mostrar o seu valor, seja ele económico, cultural, social, entre muitas outras coisas. O problema está, muitas das vezes, em darmos uma maior prevalência à leitura económica", continua.

"Há uma condição cultural particular em Portugal relacionada com a música. Segundo Tiago, sempre existiram intérpretes e compositores com grande valor, no entanto, ao mesmo tempo isso não tem grande impacto. "O reconhecimento dos demais nunca é muito assinalado e, de facto, isso condiciona algumas oportunidades que as pessoas possam ter, até mesmo de aprendizagem".

No caso da música Clássica, o nascimento de uma instituição como o Conservatório permitiu grandes mudanças. Os músicos começaram a reunir-se, encontrar-se e trocar impressões. É, de facto, muito importante, "o encontro e a partilha leva, de forma natural, as pessoas a uma vontade maior de criar", diz-nos o compositor autodidata.

Pelo olhar de um intérprete, Frederic Cardoso, que nos últimos anos tem realizado dezenas de estreias de obras de jovens compositores portugueses e que conta com quatro registos discográficos - um deles a ser lançado em setembro deste ano, editado pela Editora Portuguesa Artway Records, com base no recital de abertura do Festival Estado da Nação da Casa da Música, em 2019, dedicado a criação contemporânea portuguesa - a evolução da Composição em Portugal, num seio Contemporâneo ainda é algo que se tente a moldar.

Frederic Cardoso, intérprete

Frederic, mais conhecido por Fred, estudou clarinete na Academia de Música de Tarouca, passando posteriormente pela Escola Profissional de Arte de Mirandela e a Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo, onde se licenciou e obteve o grau de Mestre em Interpretação Artística.

Questionado sobre o contexto académico, o artista reconhece que assim como os tempo, os meios mudaram, permitindo uma evolução positiva em torno da música Contemporânea e, por sua vez, na Composição.

Como intérprete, a linguagem que partilha com xs compositorxs com quem trabalha permite-lhe apender mais, além do instrumento de solo ou eletrónica. É também recordando as experiências que vive que nos conduz para uma dimensão de aprendizagem constante.

Frederic, como professor, realça que a necessidade de revisão do sistema pedagógico, no que toca à exploração da Música Contemporânea, é algo urgente que necessita de ser repensado, "hoje em dia, os jovens quando vão para o Ensino Superior, entram dentro de uma bolha. Esta é última etapa antes de entrares no ensino superior e, eu acho que o aluno, quando está nesta fase, não entende que tem de reunir um conjunto de ferramentas, ou seja, ter um open mind para depois, quando se deparar com a realidade profissional, se enquadrar e perceber o que pode fazer".

Ivan Moody, investigador e compositor, assim como Frederic, reconhece que existe uma falha na na Educação e nas instituições, ainda que seja algo fácil de ultrapassar "é difícil criar um público com vontade de ouvir música clássica ou jazz sem de alguma forma aprender algo sobre o assunto" Já tive experiências maravilhosas na Universidade de Lisboa dando aulas sobre a música dos séculos XX e XXI a alunos a maior parte dos quais sabe quase nada sobre a música, mas quando se explica e se cria um diálogo (e com o uso do YouTube!), o retorno é fantástico, e fico sempre muito encorajado", explica. O investigador acrescentou ainda que "a atual corrente de “cancelar a cultura” é muito perigosa. Durante muitos anos têm existido esforços de incluir outros tipos de música na educação, mas eliminar a tradição clássica não serve de nada se não aumentar a ignorância. A questão é que, se alguém tem uma boa formação clássica, não fica impedido de seguir outro caminho, e se o seguir, fá-lo-á com uma segurança técnica invejável".

É ainda nesta ótica de mudança que o Frederic, aborda o sintoma Cultural que existe em torno do Jazz e da música Contemporânea quando o público tem um contacto diferente do standard, partilhando uma das situações pelo qual passou "as pessoas iam para ver música Contemporânea, dos dias de hoje, no entanto, ao final da primeira música foram embora. Isto acontece porque, a nível cultural nós não estamos preparados. Se os próprios alunos enquanto atores do conhecimento não chegam lá, a nível cultural vamos ter uma maior complicação. A música nova é uma questão muito sensível. Se todos os atores que se envolvem neste nicho - a música nova, contemporânea, do século XIX - não possuem formação suficiente, não é o público alvo que vai estar preparado para os ouvir", explica.

Frederic, assim como Tiago, retrata também a falta de oportunidade e partilha dos trabalhos e projetos dos artistas, "no caso dos compositores, por exemplo, existe a Sociedade Portuguesa de Autores, mas muitos deles nem sequer têm as obras registadas, isto porque, vais tocar a um auditório e pedem-te para ceder os direitos porque não têm dinheiro para financiar as obras".

"Eu componho a tocar", os primeiros passos

A ideia do artista como autor da sua obra é algo com contexto histórico. Tiago fala-nos em algo que ronda os 500 anos, "antes disso a produção cultural das cidades era muito coletiva". Um compositor de música Clássica está sempre a escrever para outros executarem. No caso do Jazz isso já não acontece. Muitas das vezes está a compor para poder tocar com os outros ou até mesmo interpretar", diz.

Com o seu aspeto de autodidatismo, Tiago necessita de passar por uma fase de investigação e pesquisa que o levam à criação.

Inês Madeira Lopes, jovem compositora, concorda com as palavras de Tiago. Voltada para a música Contemporânea, a jovem de 21 anos, iniciou o seu percurso musical no Conservatório Regional de Setúbal, tendo passado pelas classes de violino, viola d’arco e Composição. Atualmente, encontra-se a terminar a licenciatura em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, com Carlos Caires, tendo estudado também com outros compositores como João Madureira, António Pinho Vargas e Luís Tinoco.

Inês Madeira Lopes, fotografia de Sara Marita

Inês abraça o gosto pela Composição desde cedo "A Música chega à minha vida desde cedo, na primária, no entanto, quando cheguei ao 9ºano decidi que queria muito estudar música, mas não queria seguir instrumento porque eu nunca gostei de tocar e irritava-me muito a ideia de repetição e de ter que estudar o instrumento. Na altura, foi a minha professora de instrumento que me falou da opção do curso de Composição", conta. Estreando o curso que até então não abria no Conservatório de Setúbal, juntamente com mais um colega, a jovem dedicou o seu Secundário em torno da Composição e seguiu até hoje.

Ainda no que toca ao processo de composição, Ivan "precisa de deixar um espaço, um tempo para uma espécie de 'pensamento sem pensar'", quando lhe chegam as ideias ou os projetos. O artista que desde os seus treze anos está ligado ao universo musical, conta-nos que "já me aconteceu algumas vezes sonhar com o início de uma peça – pode ser em forma de uma “cor” instrumental ou vocal, um fragmento melódico, ou até uma textura – e nesses casos não me posso sentar ao piano ou ao computador sem passar por esse processo de remoer a ideia inicial. Mas o processo não é muito diferente mesmo sem sonhar com o início (ou uma secção) de uma obra... A determinada altura, sim, sento-me a começo a trabalhar nas notas. Mas claro está que há compositores que trabalham muito mais na base de improvisação. Em termos de evolução, isso só é possível para cada compositor individualmente, com uma sólida base técnica".

É também em torno da relação com o intérprete que xs compositorxs se inspiram e difundem. A partilha de opiniões, conhecimento e experimentação ajuda a que cada um consiga criar e apresentar em simultâneo a sua identidade. A jovem compositora reconhece ainda que a sua geração caminha nesse sentido, "a ideia das colaborações e dos projetos multidisciplinares é algo que toda a gente que conheço gosta e quer fazer".

Viver a Composição, hoje

Atendendo à evolução Inês concorda com as afirmações de João Pedro Oliveira, "não sinto, de todo, essa necessidade de ter que sair de Portugal para poder ter mais conhecimento. Eu estou a acabar a literatura na Escola Superior de Música de Lisboa e acho que é uma liberdade muito grande, até porque temos professores muito diferentes e que nos permitem explorar o que queremos. Está a criar-se um ciclo bastante composto."

Ainda sobre esta necessidade de procurar a composição em outros países, Ivan explica-nos que, mesmo quando os jovens compositores portugueses partem, frequentemente voltam. "Essa experiência enriqueceu o panorama português enormemente – deixou de haver em Portugal a hegemonia estilística que existiu até muito mais tarde em Espanha e na Itália, por exemplo. Duas referências fundamentais nisto são os Professores Christopher Bochmann e António Pinho Vargas, mas agora há toda uma geração que aprendeu com eles e que revolucionou o ensino da composição em Portugal. Devo também fazer menção dos excelentes músicos de jazz em Portugal e da importância do Hot Clube", acrescenta.

Inês Madeira Lopes (no centro), fotografia de Susana Chicó, nos Estúdios Victor Córdon

Inês acrescenta ainda que, em relação às oportunidades não sentiu qualquer condicionante, "o que também se associa aos nossos interesses, que nos vai limitando um bocadinho e nos vai proporcionando experiências que não eram capazes de ser tão próximas numa fase inicial. Mas tenho noção que é uma sorte estar em Lisboa, porque isto não acontece em todo o país.”

Em Portugal existem cerca de trinta nomes reconhecidos de compositoras Portuguesas. No que toca aos compositores os números ultrapassa a centena. A esta realidade, Inês reflete que apesar de, atualmente, existirem concursos que pretendem apenas compositoras femininas os nomes que ainda se mantêm na "sombra" desejam ver melhores dias. Ainda que nunca tenha sentido qualquer sentimento de desvalorização enquanto artista, mulher, a jovem incentiva à consciencialização das discrepâncias atuais afirmando que é necessário falar e pensar sobre elas cada vez mais.

Dos que "lapidam" a sua obra como "artesãos" aos que a criam delicadamente, acompanhando cada processo, é no tempo e no espaço que a Composição se afirma como uma arte que "bebe" do quotidiano e das artes diversas e, dessa forma, evolui não só na sua técnica como a nível social e cultural o que, na verdade, ainda leva um longo caminho a percorrer.

*Este reportagem foi inicialmente publicada a 6 de abril de 2021.

Texto de Patrícia Silva
Fotografia via Unsplash

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