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Cooperativa GDA também vai criar fundo de emergência de um milhão de euros

A GDA – Gestão de Direitos dos Artistas criou um fundo de um milhão de…

Texto de Lusa

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A GDA - Gestão de Direitos dos Artistas criou um fundo de um milhão de euros “para acudir às pessoas [do setor] que estão sem qualquer tipo de rendimento”, disse ontem à Lusa o presidente da cooperativa, Pedro Wallenstein.

“Resolvemos canalizar um fundo de emergência para acudir mesmo àqueles casos de pessoas que estão sem qualquer tipo de rendimento e cujos direitos não geram um nível minimamente digno para a sua sobrevivência”, explicou.

A cooperativa está ainda a trabalhar no regulamento de acesso às verbas e conta ter o fundo operacional no prazo de uma semana, para responder aos artistas que ficaram sem rendimentos, na sequência da paralisação do setor cultural, por causa da pandemia da doença Covid-19.

Segundo Pedro Wallenstein, 500 mil euros desse fundo serão para acudir a esses artistas, estimando que o patamar mínimo aceitável, para despesas essenciais, seja cerca 600 euros a repartir por três meses.

Os outros 500 mil euros ficam reservados para apoiar artistas e outros profissionais não necessariamente ligados à cooperativa, num fundo que a GDA deseja que seja coletivo com contributos de outras entidades.

“Já falámos com várias entidades, sobretudo na nossa área de intervenção, também com entidades de gestão de produtores, de autores (…), que estão dispostos a avançar e a ser solidários e a entrar nisto. Estamos a tentar perceber como e quando querem entrar”, disse.

Além deste fundo de emergência, a GDA já tinha anunciado anteriormente que iria antecipar, já para abril e maio, o pagamento dos direitos do Audiovisual e dos Fonogramas de 2018, que estava previsto inicialmente para julho, no valor cerca de 6,5 milhões de euros, tendo em conta as “circunstâncias excecionais” vividas atualmente.

Segundo Pedro Wallenstein, foi ainda decidido “fazer adiantamentos de direitos que seriam distribuídos em 2021, estabelecendo uma média dos direitos que foram gerados entre 2012 e 2017, e adiantar 50% desse cálculo”.

“No final do processo, em 2021, fazem-se acertos de contas” com os artistas, explicou.

Pedro Wallenstein referiu ainda que a GDA conta com sete mil artistas e profissionais, e trabalha com outros 10 mil que, não sendo membros da cooperativa, “deram mandato para serem administrados pela GDA”.

Podes acompanhar a GDA, aqui.

Texto de Lusa
Fotografia de Rob Laughter disponível via Unsplash
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