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“Criptoarte é uma boa forma de os artistas se autofinanciarem”

A multidão é constante junto ao quadro mais famoso do pintor renascentista Leonardo da Vinci….

Texto de Redação

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A multidão é constante junto ao quadro mais famoso do pintor renascentista Leonardo da Vinci. Milhões de turistas visitam (e fotografam), todos os anos, a figura misteriosa da Mona Lisa, mas a obra mantém-se propriedade somente da República francesa. A criptoarte transpõe essa dinâmica para o mundo digital, fazendo substituir a tradicional tela por uma imagem de computador que, com base na tecnologia de blockchain, se torna igualmente única e propriedade apenas de um, mesmo que milhares possam aceder a cópias dela. Em março deste ano, uma dessas obras digitais foi vendida por quase 70 milhões de dólares, chamando a atenção do mundo da arte.

O americano Mike Winkelmann, conhecido como Beeple, tornou-se no terceiro artista “mais caro” da história com a venda da obra Everydays: The First 5000 Days, uma composição de imagens em formato JPEG que foi leiloada por 69,3 milhões de dólares (cerca de 59,9 milhões de euros) pela Christie’s. Esta “colagem monumental”, nas palavras da leiloeira, foi a primeira obra de arte puramente digital associada a um non-fungible token (NFT) [em português, token não fungível, isto é, um ativo digital único, irrepetível e indivisível] disponibilizada pela Christie’s, que, entretanto, garante já ter ultrapassado a fasquia dos 100 milhões de dólares (em torno de 86,4 milhões de euros) arrecadados, só este ano, com peças deste tipo.

Em Portugal, também já há artistas a criar e a vender NFT. Rodolfo Oliveira, que assina como Oficinas TK, começou a sua carreira a fazer gravuras, mas, em 2018, “por portas travessas”, ouviu falar de blockchain e decidiu explorar este circuito alternativo de distribuição de arte. Hoje destaca a importância de os artistas, através desta tecnologia, conseguirem ser pagos não apenas na venda inicial das suas obras, mas de cada vez que são repassadas, num esquema de pagamento automático de royalties. “A criptoarte é uma boa forma dos artistas se autofinanciarem", corrobora Pedro de Castro, do estúdio Grandpa’s Lab, que também está agora a dar os primeiros passos nesse mundo e colaborou recentemente com o escultor Miguel Rodrigues na transformação de uma das suas obras num NFT.

Mas ainda que cresça a atenção em torno da criptoarte, o mundo da arte tradicional não está sob ameaça, garante quem está no meio. Aliás, o responsável pelo segundo lance mais expressivo no leilão da obra milionária de Beeple acabou por comprar, em alternativa, um quadro de Pablo Picasso.

Blockchain, NFT, criptoarte. Afinal, o que está em causa?

Perceber as mudanças que estão em curso no mundo da arte passa, antes de mais, por compreender o que está em causa quando se fala de tecnologia de blockchain e NFT. Vamos por partes. A blockchain é como um livro de registos digitais não centralizado, que não pode ser corrompido e que “anota” transações, como a emissão e troca de tokens. As criptomoedas, por exemplo, são fungible tokens, uma vez que, à semelhança de uma nota de cinco euros, são divisíveis e permitem trocas diretas com ativos semelhantes. Já a lógica subjacente aos non-funglible tokens (NFT) é a oposta: são, antes, como cartas colecionáveis, na medida em que o seu valor não é objetivamente divisível.

As obras de arte digitais associadas a NFT transformam-se, assim, em ficheiros únicos, cujo “nome” do proprietário é publicamente verificável, na medida em que consta no tal livro de registos: a blockchain. Se até aqui qualquer imagem digital podia ser copiada vezes sem conta sem que fosse possível identificar o ficheiro original ou o seu proprietário, é agora possível associar essa imagem a um NFT, garantindo a titularidade desse ficheiro digital. Tal cria uma espécie de “escassez” e singularidade, que faz disparar o seu valor e atrai os olhares dos colecionadores.

Mas como é que se cria um NFT? Antes de mais, é preciso ter uma carteira virtual de Ethereum, que é, simultaneamente, uma criptomoeda (a ether) e uma rede pública de computadores assente em blockchain. Chama-se ao ato de criar um non-fungible token um mint, operação cujo preço varia na medida em que o valor da referida criptomoeda tende a sofrer variações significativas.

Depois de o artista registar a sua obra como um NFT, pode, então, pô-la à venda. Outra vantagem de associar as peças ao mencionado livro de registos é que este assegura um esquema de royalties de pagamento automático, isto é, como toda a cadeia de compra e venda de uma determinada obra fica “anotada” em blockchain, o artista tem sempre acesso garantido a uma porção da receita feita com qualquer transação que envolva as suas peças (uma comissão), sem que tal dependa da vontade (ou honestidade) dos futuros negociantes.

Os royalties não são uma novidade no mundo da arte, mas dizem os artistas que, no meio tradicional, tende a ser difícil assegurar esse pagamento. Os NFT prometem, deste modo e antes de mais, revolucionar o modo como os artistas se financiam e a vantagem financeira que retiram das suas obras.

NFT são “uma forma de empoderamento” financeiro dos artistas

Corria o ano de 2018 quando Rodolfo Oliveira ouviu falar, pela primeira vez, de blockchain. O artista que assina como Oficinas TK fazia, então, gravuras e começou a explorar as potencialidades dessa tecnologia, já que estava interessado em encontrar formas alternativas de distribuição das suas peças. “Comecei a focar-me mais em peças nativas do ponto de vista digital”, conta. Hoje a maioria do seu trabalho que está à venda é digital, salienta, destacando o esquema de royalties como uma das grandes vantagens deste mercado. Rodolfo Oliveira explica que a primeira venda costuma dar ao artista 85 % a 90 % do valor da peça, sendo reservada uma comissão de 10 % a 15 % nas demais vendas dessa mesma obra. “É um padrão em todas as plataformas”, frisa o mesmo.

Rodolfo Oliveira, artista sedeado no Porto que assina como Oficinas TK, hoje vende sobretudo obras digitais. “Natureza morta com um limão e uma maçã”, em colaboração com 234d

“A criptoarte é uma boa forma de os artistas se autofinanciarem”, confirma Pedro de Castro, do estúdio Grandpa’s Lab. “Como funciona com base em blockchain, há uma descentralização do lucro, o que é interessante para os artistas”, continua. Os NFT são “algo muito recente” para Pedro de Castro e para o Grandpa’s Lab, que até ao momento já levou a cabo duas experiências deste género: a transformação de uma escultura de Miguel Rodrigues num non-fungible token e a criação de uma outra peça para uma galeria online dedicada a NFT.

“As minhas peças têm movimento, são momentos congelados no tempo. A nossa ideia era criar o momento que deu origem à peça”, explica o mencionado escultor, que revela que o seu trabalho continua a ser, ainda assim, predominante analógico. “Quero que o digital vá aparecendo naturalmente”, salienta. A escultura de Miguel Rodrigues que foi transformada em parceria com o Grandpa’s Lab num token foi exibida no Rare Effect Vol2, o primeiro festival de NFT da Europa, que teve lugar no Arroz Estúdios, em Lisboa. O presidente dessa associação sem fins lucrativos, Steven MacKay, sublinha que o evento – que deverá contar com uma nova edição em 2022 – teve por base uma combinação do mundo real e digital.

Para esse responsável, a criptoarte traz uma “forma mais elevada de agência ao artista”, dando azo ao seu empoderamento, uma vez que este consegue verificar toda a cadeia de transações em torno das suas obras. No mundo da arte tradicional, diz, há exemplos de peças que são vendidas, num primeiro momento, a baixo preço e depois são revendidas com valores mais significativos, sem que o artista consiga assegurar uma comissão. Os NFT trazem, assim, “maior justiça” a essas transações ao garantirem que, em cada momento, há um pagamento que é feito ao autor da peça, enfatiza o líder do Arroz Estúdios.

Rodolfo Oliveira dá o exemplo de um artista seu amigo que viu uma peça ser revendida por 50 mil dólares (cerca de 43,2 mil euros) sem que este tivesse recebido qualquer comissão. Perguntava esse artista no Twitter: é suposto pintar até morrer? “E isso bateu fundo”, frisa Rodolfo Oliveira, salientando, à semelhança de Steven MacKay, que o pagamento de royalties é uma questão de justiça. “Os NFT são um esforço no sentido de atribuir crédito, mas também dinheiro aos artistas, porque também temos vidas normais com responsabilidades. É injusto esperar que os artistas tenham de arranjar outros empregos para depois enriquecerem a humanidade”, acrescenta o mesmo.

Rodolfo Oliveira deixa, ainda assim, dois avisos: por um lado, existe, por lei, um limite máximo “injusto” de comissões que um artista pode receber; E, por outro, começa a haver uma “elite” entre os criptoartistas. “Cerca de 85 % das vendas mais avultadas são realizadas por 15 % dos artistas”, salienta.

Colagem digital leiloada por quase 70 milhões

Em maio de 2007, Mike Winkelmann partilhou no universo digital uma nova obra de arte. No dia seguinte, fez o mesmo. E no que se seguiu também. Em março deste ano, uma colagem de todas essas obras partilhadas durante 13 anos e meio foi vendida, depois de ter sido associada a um NFT, por 69 436 250 dólares (cerca de 60 milhões de euros). Tornou-se, deste modo, na peça mais cara alguma vez vendida num leilão online e fez de Mike Winkelmann o terceiro artista “mais valioso” da história.

O leilão de Everydays: The First 5000 Days chamou a atenção, além disso, por ter sido a primeira vez que uma grande leiloeira – a Christie’s – disponibilizou uma obra puramente digital associada a um non-fungible token – “uma garantia de autenticidade”, diz a própria – e aceitou criptomoedas (neste caso, ether) como meio de pagamento. “Houve um longo processo de seleção antes da escolha do trabalho de Mike Winkelmann”, conta agora a Christie’s. O artista em causa “já tinha feito algumas vendas e gozava de uma elevada reputação na comunidade”, daí a opção da leiloeira, explica a própria. Segundo a Christie’s, o leilão de março de 2020 abriu-lhe, de resto, as obras do universo das NFT.

Mais de 22 milhões de pessoas assistiram ao final da licitação desta obra de Beeple, em que participaram compradores de 11 países. Em reação, Beeple sublinhou: “Acredito que estamos a testemunhar o início do próximo capítulo da história de arte.” Para a Christie’s, a criptoarte será uma “componente” do mundo da arte. “Mas também pode ser que surjam dois mercados: aquele que conhecíamos antes de março de 2021 e um somente para NFT. O tempo dirá”, afirma a leiloeira, que salienta que está à espreita uma democratização da arte, na medida em que qualquer pessoa pode aceder a uma obra que esteja associada a um NFT.

A Christie's salienta ainda que, estando registadas em blockchain, a proveniência destas peças está “claramente documentada”. Esse é um dos pontos nos quais a criptoarte promete revolucionar o meio artístico, concorda Rodolfo Oliveira. “A grande revolução dos NFT, para mim, é a cadeia de proveniência. É importante seguir o caminho das peças para o combate à fraude, por exemplo, mas também para o pagamento dos royalties”, declara o artista. O escultor Miguel Rodrigues também destaca esta questão como uma das mais importantes no que diz respeito à criptoarte. “Os NFT garantem a proveniência da arte digital. As pessoas têm agora a certeza de que a peça é sua e tem um dado valor. Isso abriu caminho para os artistas passarem para o digital com confiança”, salienta.

E por falar nessa transição entre o mundo tradicional e o digital, o cartoonista Luís Afonso – conhecido pelos seus trabalhos o Jornal de Negócios e para o Público – viu recentemente transformada uma das suas tiras de banda desenhada num non-fungible token, quefoi a leilão, no já referido festival Rare Effect Vol2. “Não fazia a mínima ideia do que era”, confessa o cartoonista, explicando que contou a colaboração dos empreendedores tecnológicos Hugo Mendes e Alexandre Real na criação do mint.

Tira de banda desenhada de Luís Afonso foi a leilão para arrecadar fundos para instituição social.

“Não sou um nativo digital. Ainda sou muito analógico em algumas coisas. Apesar de o meu trabalho em si ser já digital, a minha forma de pensar ainda é analógica, daí a estranheza em relação ao valor que se dá aos NFT, enquanto algo não palpável”, continua Luís Afonso. O artista lembra que, para si, fazer cartoons por processos puramente digitais também era estranho, no início, e atira: “Já fomos surpreendidos pelo futuro tantas vezes e ainda bem que é assim”. A tira de banda desenhada em questão foi vendida, de acordo com a plataforma OpenSea, por 0,25 WETH (um género de criptomoeda), cerca de 600 dólares (pouco mais de 500 euros), tendo o valor revertido para a instituição social Aldeias de Crianças SOS.

Criptoarte ameaça arte tradicional?

Os exemplos de peças de arte transformadas em non-fungible tokens estão a multiplicar-se. A banca norte-americana Kings of Leon partilhou o seu mais recente álbum como NFT; a revista Time disponibilizou várias das suas icónicas capas também em ficheiros registados em blockchain; e David Lynch acaba de se juntar aos Interpol para lançar uma série de oito NFT. Esta crescente atenção dedicada à criptoarte não vem, contudo, ameaçar o mundo artístico mais tradicional, diz quem participa no meio.

A Christie’s salienta, a propósito, que o responsável pelo segundo lance mais expressivo no leilão da referida obra de Beeple, Justin Sun, acabou por comprar, em alternativa, um quadro de Pablo Picasso. Mais tarde, Sun viria a adquirir também um tríptico de outro artista “tradicional”: Andy Warhol. A leiloeira antecipa, assim, que “está claro que os NFT terão um papel no mercado” – ainda em setembro, passou a fasquia dos 100 milhões de dólares arrecadados com peças deste tipo, depois de um leilão na Ásia –, mas deverão somar-se ao mundo tradicional, em vez de o atacar.

Steven MacKay, da Arroz Estúdios, concorda. “Os NFT não ameaçam o mundo da arte tradicional. Só ameaçam os colecionadores e os negociantes que não querem ser transparentes sobre as vendas”, sublinha o responsável, que diz compreender, ainda assim, os artistas que “não querem trabalhar com criptoarte”. Miguel Rodrigues partilha dessa visão de futuro: “Há espaço para tudo, para o analógico e para o digital. Um não vai anular o outro. Os artistas estão a tentar perceber como acrescentar estas novas ferramentas” ao seu trabalho. O escultor enfatiza que, cada vez mais, “quer gostemos ou não”, a humanidade está a construir uma realidade virtual, daí que, a par do mundo da arte “real”, seja preciso também um digital.

O escultor Miguel Rodrigues exibiu esta peça no primeiro festival sobre NFT da Europa.

E Rodolfo Oliveira explica que “têm ocorrido alguns eventos que servem de validação” ao universo da criptoarte – como o leilão da obra de Beeple e o interesse de vários artistas tradicionais conceituados em trabalhar em blockchain –, mas reconhece “ainda há muita coisa para fazer até a tecnologia ser menos esotérica”. “Acho que o mundo arte tradicional reparou [nos NFT] por causa do dinheiro”, observa.

Esse é, de resto, um dos pontos frisados por Emília Tavares, curadora para a área dos Novos Media do Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC). “Para já, o que vejo é uma especulação financeira muito grande à volta do assunto”, afirma. “A produção desses conteúdos está, neste momento, virada para a comercialização”, continua, salientando que há outras questões que seria interessante debater, como o papel dos NFT na arte contemporânea e no conceito de originalidade. “Estamos a falar quase sempre de dinheiro e sobre a natureza artística ainda se fala muito pouco”, insiste. E indica que “a proposta artística ainda se está a definir”.

Por sua vez, Pedro de Castro, do estúdio Grandpa’s Lab, explica que está no horizonte o aparecimento de muitas novas estéticas a par da construção de novas ferramentas. “Há todo um novo campo de expressão usando ferramentas diferentes que nos vão dar outras estéticas”, prevê. Com os olhos no futuro, o artista prevê que a evolução da criptoarte dependerá da sua capacidade de gerar ou não experiências mais coletivas e da democratização do acesso, enquanto a do mundo tradicional estará condicionada à criação de novos tipos de experiências, reinventando-se.

Para o futuro da criptoarte contará também a sua capacidade de se tornar mais “amiga” do ambiente. É que qualquer transação em blockchain acarreta hoje uma pegada climática de proporções consideráveis, estando já a ser preparada uma nova versão da rede Ethereum menos pesada em termos de consumo energético. Isto para que o empoderamento dos artistas possibilitado pelos NFT não acabe por agravar a pressão colocada sobre o planeta que partilhamos.

Texto de Isabel Patrício
Ilustração de Marina Mota

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