O LU.CA, Teatro Luís de Camões, já divulgou a programação para o mês de maio de 2021, com o regresso dos espetáculos com público ao vivo. A partir de dia 2 de maio, o LU.CA leva a todas as crianças e jovens, um conjunto de histórias sobre começos, impossibilidades, sonhos e memórias.
"Impossível" é a peça de Catarina Sobral a estrear, em maio, o palco do Teatro Luís de Camões. "Começa-se pelo início: quando tudo estava no mesmo sítio. O mundo inteiro e todas as coisas que existem para além deste, couberam, um dia, no mesmo lugar. Não sabemos como apareceu, mas sabemos que o Universo teve origem num espaço muito pequeno. Parece impossível, mas é verdade: tudo começou quando as coisas grandes eram pequenas." A ilustradora premiada apresenta assim a sua primeira criação em nome próprio, de 2 a 9 de maio, a interpretação e dramaturgia de Madalena Marques.
Integrado no Festival Internacional de Marionetas e Figuras Animadas - FIMFA Lx21, sobe ao palco, de 14 a 16 de maio, o espetáculo ao vivo "Branco como a noite e claro como o Preto". Um espetáculo sobre o contraste entre a luz e a escuridão, frente e verso, dar e receber. Numa performance de pintura ao vivo, Joachim Torbahn interpreta a relação de um quadro negro com um balde de tinta branca. "Branco como a noite e claro como o Preto" é uma criação de Thalias Kompagnons, o teatro de marionetes alemão de Nuremberg, com a direção de Joachim Torbahn e Tristan Vogt.
O segundo espetáculo do FIMFA, que ocupa o palco do LU.CA, acontece de 21 a 23 de maio. "Bakéké", é uma criação de Fabrizio Rosselli, que interpreta uma personagem curiosa e aventureira que multiplica construções geométricas, através de baldes. Um espetáculo de "novo circo e manipulação de objetos, onde não se usam palavras, o balde - ou bakéké, no idioma havaiano - um objeto do quotidiano e usado pela maioria dos países e culturas do mundo, serve para tudo, menos para a sua função principal."
Nos últimos dia de maio, o LU.CA apresenta "O Livro das Memórias", de Paula Delecave, ilustradora do livro "A avô tem uma borracha na cabeça", com texto de Rui Zink e editado pela Porto Editora. Esta oficina de leitura traz a linguagem da colagem e o imaginário do livro, memória e esquecimento, até aos mais novos, viajando por diferentes épocas sem sair do mesmo lugar. "Faremos um breve livro de memórias. Ele será composto por desenhos, colagens, textos e fotografia (cada um traz a sua!) feitos durante a oficina em atividades que giram à volta das nossas memórias, como se fossemos descobridores ou arqueólogos e pudéssemos viajar num foguetão do tempo."
A programação de maio conta ainda com mais iniciativas paralelas, como os "Poemas para este dias", nas redes sociais do LU.CA, e o Festival PLAY com "A Detetive do Bairro". Um leque de novos espetáculos que celebram o regresso da plateia de crianças e jovens ao Teatro Luís de Camões. Pode consultar aqui o programa completo.
Texto de Ana Mendes
Fotografias da cortesia de LU.CA
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