A designação de Anísio Franco para exercer, em regime de substituição, o cargo de subdiretor no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, foi publicada no dia 14 de agosto num despacho do Diário da República (DR).
De acordo com o despacho, publicado no DR n.º 155/2019, Série II, e emitido pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), o historiador de arte e conservador é colocado na direção intermédia de 1.º grau no museu.
A designação de Anísio Salazar d'Eça Costa Franco tem efeitos reportados a 1 de julho de 2019, e é acompanhada por uma nota curricular que "evidencia o perfil adequado e demonstrativo da aptidão e da experiência profissional necessárias ao exercício do cargo", segundo o despacho.
Anísio Franco é licenciado em História da Arte e conservador no MNAA, e tem desenvolvido vários estudos no campo da história da arte em Portugal e comissariado múltiplas exposições de arte, em Portugal e no estrangeiro.
Tem curso de pós-graduação na Universidade Nova de Lisboa e na Escola Superior de Educadores Maria Ulrich.
Da carreira do historiador, é destacada no despacho, a participação em programas televisivos no âmbito da história da arte portuguesa, bem como a participação em filmes, documentários e séries.
Entre outras obras que publicou estão "Histórias de Antiguidades", uma coletânea de crónicas que sintetizam a visão que tem sobre a forma de ver o mundo e a arte, o roteiro "Caminhar por Lisboa na Companhia de Anísio Franco" e "Lisboa Desconhecida e Insólita, Histórias que Provavelmente nunca Ouviu", que revelam o interesse pela história da capital.
Anísio Franco substitui José Alberto Seabra Carvalho, subdiretor que saiu em junho deste ano, decidindo-se pela aposentação, quando o anterior diretor António Filipe Pimentel também decidiu não se recandidatar.
Ambos os membros da direção do MNAA tinham optado por não continuar alegando "falta de condições de trabalho" e "situação de rutura" no museu, tendo-se também manifestado contra o novo regime jurídico dos museus, criado pelo atual Governo.
O MNAA é atualmente dirigido pelo historiador de Arte e conservador Joaquim Caetano, onde se encontrava desde 1991.