O festival Sons de Vez retorna, nos meses de fevereiro e março, à Casa das Artes de Arcos de Valdevez para a 19.ª edição, que recupera alguns dos projetos que não chegaram a palco no ano passado, entre outras novidades. Carminho, Clã, Luísa Sobral, Mão Morta, Paus, Galandum Galundaina, Plastica e Tarantula + Nó Cego compõem o cartaz do primeiro festival do ano, que celebra a música nacional.
A edição de 2021 começa com Carminho, que deveria ter encerrado o festival no ano passado. A fadista sobe ao palco no dia 5 de fevereiro.
Segue-se, no dia 12 do mesmo mês, uma viagem ao universo singular dos Galandum Galundaina, onde a música tradicional se funde com a língua mirandesa. "A sobriedade estética nos seus arranjos musicais recria temas do cancioneiro tradicional mirandês na exploração de ritmos, dinâmicas e
harmonizações mais contemporâneas", lê-se em comunicado.
Os Clã passam pelo palco do Sons de Vez com a digressão de celebração do novo disco, Véspera. O concerto acontece dia 19 de fevereiro.
O mês termina, a 26, com o concerto de PAUS e a apresentação do mais recente disco YESS, onde "o pulso de Lisboa se junta ao peso do rock" da banda.
As guitarras de alguns dos nomes mais importantes do rock português marcam o tom do arranque do festival em março. No dia 5, os Mão Morta consagram três décadas de história num concerto que conta com a participação especial do coro juvenil de Arcos de Valdevez.
A 12 de março, sobem a palco os "renovados pais do indie rock psicadélico português", os Plastica, com a apresentação inédita de novos temas.
No dia 19 de março, um "momento histórico" coloca em palco os arcoenses Nó Cego, que quebram assim um interregno de dez anos sem tocar, e os "raros" Tarantula, "pais do heavy metal nacional".
Por fim, a 19.ª edição termina a 26 de março com a cantora e compositora Luísa Sobral, que "promete um registo diferente, fazendo-se acompanhar pelo guitarrista Manuel Rocha, para um concerto intimista que atravessa os seus cinco discos" e em que canta temas inéditos e canções que compôs para outros artistas.
Para além dos concertos, e tal como aconteceu em edições anteriores, estará patente, no foyer do Auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez, a exposição de fotografia da autoria de Sérgio Neto, Miguel Lobo e Jorge Silva, que "apresenta os momentos mais emotivos de 2020, pese embora a edição tenha sido bruscamente interrompida pela situação pandémica."
Todos os concertos desta edição têm início marcado para as 21h e, excecionalmente, decorrerão sempre às sextas-feiras, respondendo assim às contingências vigentes que definem também um limite de 106 lugares no auditório. Os bilhetes podem ser adquiridos na semana respeitante a cada concerto, variando entre os 5 e os 10 euros.