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Editora Livros Cotovia encerra até ao final do ano

Depois de 32 anos de atividade, a editora de Livros Cotovia vai fechar as portas…

Texto de Isabel Marques

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Depois de 32 anos de atividade, a editora de Livros Cotovia vai fechar as portas até ao final de 2020. O anúncio foi feito, na passada segunda-feira, na página oficial do Facebook, por Fernanda Mira Barros, diretora editorial do Livros Cotovia.

No post digirido aos leitores, a Cotovia esclareceu, ainda, acerca da sua presença na 90.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, onde revelou ser a última.

"Caro Leitor, esta é a última presença da Cotovia na Feira do Livro de Lisboa. A editora fecha no final do ano", lê-se na mensagem publicada pela editora, sobre uma imagem do seu pavilhão, no Parque Eduardo VII.

Desde 27 de agosto a 13 de setembro, a editora tem disponibilizado no pavilhão da Feira do Livro, “numa péssima localização”, livros descatalogados. Na cidade do Porto decorre, igualmente, uma feira onde estão a ser representados pela livraria Flâneur.

"Crónicas 1974-2001", de Nuno Brederode dos Santos, e "Bucólicas", de Virgílio, estão entre as mais recentes edições dos Livros Cotovia, assim como os textos dramáticos de Federico García Lorca, Giovanni Testori e Witold Gombrowicz, incluídos na coleção "Livrinhos do Teatro", construída em parceria com a companhia Artistas Unidos.

A editora Livros Cotovia foi fundada em 1988, por André Fernandes Jorge (1945-2016), tendo, até agora, ultrapassado os 700 títulos, de 350 autores, "todos eles relevantes", para "um público leitor que sabe o que quer", refere o site.

Foi no mês de fevereiro que a Cotovia anunciou o encerramento da sua loja, na rua Nova da Trindade, em Lisboa. O encerramento da loja foi agendado para 13 de março, poucos dias antes da declaração do estado de emergência, provocado pela pandemia da Covid-19. Na altura, uma das soluções encontradas pela editora passou pela transferência da venda de livros para o online.

Ao longo dos meses de confinamento, o setor livreiro foi um dos mais afetados pelas medidas de contenção destinadas a travar a propagação do novo coronavírus. As perdas financeiras chegaram a atingir os 45,9%, ou 1,07 milhões de euros, segundo o painel de vendas Gfk, para a semana de 4 a 10 de maio.

Texto de Isabel Marques
Fotografia disponível no facebook do Livros Cotovia

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