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Em Leiria, há uma caça ao tesouro de poemas engarrafados (e iluminados)

De 17 a 24 de dezembro, a Luz Clandestina vai espalhar garrafas com poesia e…

Texto de Patrícia Nogueira

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De 17 a 24 de dezembro, a Luz Clandestina vai espalhar garrafas com poesia e luz por vários sítios de Leiria. Serão 46 instalações, e poemas escritos exclusivamente por poetas de Leiria.

“Tudo começou há um ano”, quando a Andreia Mateus, o Ruben David Marques e o André Fonseca – criadores do projeto poético onde se faz da arte “abrigo e arma, sussurro e grito”, Luz Clandestina – tiveram a ideia de espalhar garrafas com poesia e luz em vários espaços comerciais e culturais de Leiria na época natalícia. A iniciativa foi um sucesso e os eventos da Luz Clandestina passaram de iniciativas pontuais e espontâneas a um coletivo de poetas leirienses que tem promovido e dinamizado eventos de poesia em Feiras do Livro, festivais de música, eventos solidários, e todos os sítios onde a poesia for bem-vinda.

Este ano, a poesia está de volta de 17 a 24 de dezembro, e continua com o seu objetivo de espalhar esperança e luz por Leiria, através de uma espécie de “caça ao tesouro”, na tentativa de criar uma corrente de união invisível, mas também aproximar as pessoas aos museus, à poesia, aos poetas e à cultura – “É sabido que os tempos são atípicos, e que muitos são os momentos escuros e difíceis, tendo sido essa a força motivadora desta ideia. O Natal é uma época especial, que se quer de luz, de esperança e de amor. E foi com amor que pensámos nesta iniciativa”.

Serão assim criadas 46 instalações que consistem em garrafas de vidro reutilizadas com 20 luzes LED e um poema no interior, escritos exclusivamente por poetas leirienses. As garrafas estarão espalhadas por diversos espaços do município como, a Casa da Cidade Criativa de Música (Centro Cívico); Ludoteca Municipal de Leiria; Castelo de Leiria; Museu de Leiria; Museu do Moinho de Papel; M|I|MO – Museu da Imagem em Movimento; Igreja da Misericórdia (CDIL); Mercado de Sant’Ana – Centro Cultural; Banco das Artes (antigo edifício do Banco de Portugal) e a Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira.

Segundo a Luz Clandestina, se alguém encontrar uma garrafa, então esta será sua, poderá levá-la para casa e colocá-la num lugar bonito. A iniciativa incentiva ainda a que partilhem esse encontro com a palavra no Instagram ou Facebook e que – por razões ambientais – não partam as garrafas, nem as abandonem na rua, em contrapartida, usem como peça decorativa ou “ofereçam a alguém especial”.

No dia 18 de dezembro, será ainda organizado um evento presencial, pelas 21h30, na Casa da Cidade Criativa da Música, onde os poetas convidados dirão os poemas que escolheram para as suas garrafas de Luz Clandestina.

Texto de Patrícia Nogueira
Fotografias da cortesia de Luz Clandestina

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