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Em Montemor-o-Velho, o Space Festival quer inverter as tendências culturais

Depois de arrancar em Paredes de Coura, a nova edição do Space Festival viaja a Montemor-o-Velho entre os dias 11 e 13 de novembro. No Teatro Esther de Carvalho, o evento da associação Rock n’Cave organiza seis concertos.

Texto de Analú Bailosa

Fotografia de Nuno Alexandre Mendes

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Além das atuações de Ricardo Jacinto e do duo composto por Vera Morais e Hristo Goleminov, o projeto Ry Vuh, de Jorge Queijo, Jorge Coelho e João Guedes, e os Cíntia, trio de Ricardo Oliveira, Simão Bárcia e Tom Maciel, também têm concertos confirmados nesta paragem do festival. Com a intenção de descentralizar a música experimental e improvisada em Portugal, o programa conta ainda com as apresentações de Krake (Pedro Gonçalves) e do Space Ensemble.

O primeiro dia é antecedido por uma parceria com a RUC – Rádio Universidade de Coimbra, onde terá lugar, a 10 de novembro, um showcase do duo Vera Morais e Hristo Goleminov. Este “pequeno momento de partilha”, como explica a organização ao Gerador, será uma prévia da proposta do evento. “Esperamos que as pessoas das localidades perto de Montemor-o-Velho, como é o caso de Coimbra, queiram deslocar-se para ver estes concertos, como tantas vezes têm de o fazer as pessoas que vivem em territórios de menor dimensão quando a programação é nas grandes cidades”, afirmam os organizadores.

No dia a seguir, a mesma dupla sobe ao palco do Teatro Esther de Carvalho para apresentar mais temas do seu álbum de estreia, Consider The Plums, lançado em setembro. O enfoque no trabalho de interpretação de poemas do estadunidense William Carlos Williams será, garantem os artistas, acompanhado de momentos de improvisação. “Sinto que em cada concerto reparamos em detalhes diferentes e conhecemos melhor o material, portanto Montemor-o-Velho será mais uma oportunidade para o explorarmos, juntamente com a acústica do espaço e o público”, diz-nos o saxofonista Hristo Goleminov, contente com a diversidade do cartaz.

Também na sexta-feira, 11 de novembro, o espaço acolhe o Space Ensemble, um grupo de artistas formado nas primeiras edições do Space Festival. Além de promover serviços educativos em torno da música improvisada, a “formação mutante”, como se definem, dedica-se à criação de músicas para filmes, o que deu origem ao álbum Music For Short Films, o qual apresenta num filme-concerto.

Com as sessões duplas, continua a organização, o evento espera materializar um cruzamento entre gerações e projetos consolidados e emergentes. “Comprando um único bilhete é possível ver dois concertos muito distintos”, prometem os programadores. Estão previstas, no dia 12 de novembro, as atuações do violoncelista Ricardo Jacinto e de Ry Vuh, um “grupo radical de trabalho sobre beleza tranquilizante”.

Krake (Pedro Gonçalves) abre a última noite em Montemor-o-Velho, a 13 de novembro, seguido dos Cíntia, influenciados pelas sonoridades e linguagens do jazz contemporâneo, do rock e da música eletrónica.

O Space Festival, organizado pela associação cultural Rock‘n’Cave, segue viagem para a vila de Monção, entre 18 e 20 de novembro, e tem o município de Caminha como última paragem, nos dias 25 e 26 do mesmo mês. Os bilhetes para todas as localidades estão disponíveis, aqui.

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