De 2 a 6 de junho, a companhia de teatro Seiva Trupe leva à nova residência da Companhia a sua mais recente peça, "Éramos Todas Azucenas", de Zinaida Gambaro.
"Éramos Todas Azucenas", de Zinaida Gambaro, mostra uma ma Mulher, na casa dos 40 e poucos anos. Quando esta entra em cena é suposto ver dirigir-se ao público num libelo acusatório contra os crimes da ditadura argentina da década de 70 do século passado. No entanto, perdida entre a dor de uma mãe que desconhece o paradeiro do filho, os sonhos de juventude e a alegria da infância, evoca os acontecimentos com repulsa e uma paixão por Buenos Aires e os seus mitos. O palco torna-se Tribunal, Escola, Parlamento, local de conferência de imprensa, mas sobretudo os barrios porteños. Depois de, no final de 2021, estar no Teatro Sá da Bandeira, chega agora a vês da nova residência da Companhia, a Sala Estúdio Perpétuo, acolher esta ode lacrimosa às mães heroínas da Plaza de Mayo.
Com tradução e encenação de Castro Guedes, é a triz Sandra Salomé que dá vida a esta mãe. O guarda-roupa ficou a cargo de Filipa Carolina, o som a cargo de Vladimiro Alcindo, enquanto a edição de luz é de Júlio Filipe e a assistência na encenação de Inês Filipe.
O bilhete tem o valor de 15€ e a peça estará em cena quinta e segunda-feira, às 21h30 e sexta, sábado e domingo às 19h00. Bilhetes à venda, aqui.

