As comemorações do centenário de Agustina Bessa-Luís arrancam já no próximo dia 15 de outubro, com a estreia de um filme baseado em “A Sibila”. Ao longo do próximo ano, sete municípios, três universidades e outras entidades públicas e privadas do norte de Portugal vão celebrar esta escritora portuguesa.
“As comemorações do centenário do nascimento de Agustina Bessa-Luís arrancam com a estreia de um filme baseado em ‘A Sibila’, de 1954, um dos romances mais famosos da escritora nascida no concelho de Amarante”, explica uma nota publicada no Portal Cultura.
Aliás, será precisamente a Câmara de Amarante a liderar as comemorações, que se estenderão ao longo do próximo ano, até 15 de outubro de 2023, mas outros municípios terão também participações: Baião, Esposende, Porto, Póvoa de Varzim, Peso da Régua e Vila do Conde.
Além das autarquias, as celebrações vão contar com o apoio da Universidade do Porto, da Universidade do Minho e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. O Turismo do Porto e Norte, a Fundação de Serralves, a Direção Regional de Cultura do Norte e a RTP também vão participar neste centenário.
Nascida em 1922, em Vila Meã, Amarante, Agustina Bessa-Luís foi, descreve o protocolo das comemorações em causa, autora de uma “obra literária de valor ímpar na língua e cultura portuguesas”, constituindo “um património de desenvolvimento cultural, artístico, educativo e turístico que justifica um trabalho e um investimento estruturado de valorização, investigação, mediação e promoção, a empreender pelos poderes públicos e instituições da região norte, de modo desejavelmente articulado e integrado”.
O seu romance “A Sibila” valeu-lhe vários prémios, como o Prémio Camões. Ao longo da sua carreira, entre muitas distinções, recebeu o Grande Prémio de Romance e Novela, da Associação Portuguesa de Escritores, em 1983, pela obra “Os Meninos de Ouro”, e, em 2001, por “O Princípio da Incerteza I — Joia de Família”. Em 1981, foi condecorada como Grande Oficial da Ordem de Sant’Iago da Espada, de Portugal, tendo sido elevada a Grã-Cruz em 2006.