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Europa 61, refletir a Europa através do cinema

A semana do Cinema Europeu está de regressa à cidade do Porto. É entre os…

Texto de Patricia Silva

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A semana do Cinema Europeu está de regressa à cidade do Porto. É entre os dias 23 e 29 de setembro que a segunda edição da Europa 61, mostra de cinema europeu, ocupará as salas do Cinema Trindade, com acesso gratuito.

Composta por uma seleção de 13 filmes, oriundos de 13 países distintos, a mostra tem como objetivo refletir as preocupações imediatas de uma Europa em contexto pandémico e ainda todas as suas transformações de base políticas, económicas ou sociais. 

No ano de 2019, a primeira edição da Europa 61 partia da questão “existimos verdadeiramente enquanto europeus?”. Passados dois anos, "a interrogação mantém-se oportuna", lê-se em comunicado.
Atendendo às mudanças que o continente registou o festival pretende reflete uma Europa como sendo aberta e progressista, que oferece oportunidades, encontros e descobertas, aumentam e quem por sua vez, regista "crispações e conflitos sociais, muitas vezes associados a uma crescente narrativa de estranheza perante o outro", completam no mesmo comunicado.

Enfrentando os mesmos "desafios económicos, as sucessivas questões relacionadas com a imigração e a diversidade cultural, a gentrificação provocada pela migração interna, a falta de perspetivas que impera dentro da população mais jovem, ou a evidente dificuldade em debater os traumas de um passado histórico ainda recente", estes são alguns dos pontos chave que alimentam os 13 filmes selecionados para o programação deste ano, que conta com a curadoria de Carlos Nogueira. 

A assinalar o primeiro dia, "A Virgem de Agosto”, de Jonás Trueba, marca a abertura da mostra, no dia 23 de setembro, pelas 21:30. A obra, que integrou a lista de 10 Melhores Filmes de 2020 para a Cahiers du Cinéma e foi nomeado para Melhor Filme Estrangeiro nos Césars do mesmo ano, é um filme-diário íntimo sobre uma mulher em busca de revelações, que se deixa levar pelos encontros e reencontros que uma cidade como Madrid - aqui filmada por Trueba com uma clara devoção - lhe proporciona.

Na sessão de encerramento, às 21:30 do dia 29 de setembro, será exibido “Não Voltará a Nevar”, da dupla polaca Małgorzata Szumowska e Michał Englert. Tendo registado a sua passagem por diversos festivais europeus como Veneza e Sevilha, o filme explora alguns medos e fantasmas da Europa atual, confrontando a sociedade com a iminência de um apocalipse.

A programação regista ainda:

  • A Estreia, de Alejandro Fernández Almendras 
  • A raposa na toca, de Arman T. Riahi
  • A sombra da violência, de Nick Rowland
  • A virgem de agosto, de Jonás Trueba
  • As coisas que dizemos, as coisas que fazemos, de Emmanuel Mouret
  • Camarada Drakulich, de Márk Bodzsár
  • Contos do rio, de Julie Schroell
  • Ghost tropic, de Bas Devos
  • Isco, de Mark Jenkin
  • Não voltará a nevar, de Małgorzata Szumowska e Michał Englert
  • Nasir, de Arun Karthick
  • Sole, de Carlo Sironi
  • Um ano de voluntariado, de Ulrich Köhler e Henner Winckler

A mostra, organizada pela Representação da Comissão Europeia em Portugal, EUNIC-Portugal e pela Embaixada Britânica em Lisboa trará a palco países como Alemanha, Áustria, Bélgica, Chéquia, Espanha, França, Hungria, Índia (país convidado), Irlanda, Itália, Luxemburgo, Polónia, Reino Unido. Todas as sessões têm entrada gratuita mediante o levantamento de bilhete.

Texto por Patrícia Silva
Still do filme "Ghost tropic, de Bas Devos"

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