A Feira do Livro de Lisboa será “a maior de sempre” e aquela onde haverá uma maior preocupação com a sustentabilidade.
De acordo com a informação divulgada pela organização, haverá 140 participantes - mais dez do que em 2021 - e 340 pavilhões, sendo esperados mais de meio milhão de visitantes no Parque Eduardo VII.
Nesta edição pretende-se levar a cabo práticas mais sustentáveis, motivo pelo qual os editores e livreiros terão novos 'stands' feitos com materiais recicláveis e construídos em módulos, facilitando a montagem e desmontagem.
O objetivo de responsabilidade ambiental passa também pela melhoria nas acessibilidades e na mobilidade, a pensar na experiência dos visitantes no recinto.
Pelo terceiro ano consecutivo o certame vai decorrer após o verão, entre 25 de agosto e 11 de setembro. Com o fim das restrições impostas durante a pandemia, a explicação desta escolha recai no novo conceito do evento, com novos 'stands' e uma reorganização do espaço, que obrigou "a um esforço de produção logístico extraordinariamente complexo", segundo descrito pelo presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Pedro Sobral. No próximo ano, a previsão é que a feira regresse às datas habituais, entre maio e junho.
A par com a venda de livros, o evento conta com um “programa cultural vastíssimo, com mais apresentações, mais conversas", mais autores portugueses e estrangeiros, e espaço para o "contacto informal" entre escritores e leitores.
Nesta edição, uma das novidades é o destaque que será dado à Ucrânia como país convidado. O convite partiu da APEL junto da embaixada ucraniana, "para dar espaço a um país em sofrimento".
Pedro Sobral explicou que será disponibilizado um expositor da feira à Ucrânia, para "potenciar a literatura e os autores ucranianos", mas o formato de apresentação e programação ainda não está definido.
Além disso, estarão disponíveis os habituais espaços de descanso, lazer e refeição.
A organização afirma ainda que pretende "melhorar a experiência dos visitantes", tendo em conta o que, no ano passado, verificaram um aumento de visitantes mais jovens. "Estamos a ganhar leitores nas camadas mais novas”, acrescentou Pedro Sobral.