O festival Elétrico regressa ao Porto a 26, 27 e 28 de julho, para 40 horas de música eletrónica, num evento que privilegia “a natureza, o sol, a energia e a espiritualidade”, revelou hoje a organização.
Mais de 20 artistas, “reconhecidos e aclamados pela comunidade eletrónica”, são esperados no Parque da Pasteleira para a “edição um” da iniciativa que, em 2018, contou com “mais de três mil pessoas” na “edição zero”, ou “piloto”, referiu Vítor Magalhães, um dos promotores, em conferência de imprensa.
À música de Theo Parrish, Moodymann, Matthew Herbert e Inner City (live), entre outros cabeças-de-cartaz, juntam-se a arte, concertos meditativos e zonas de ‘mindfullness’ (treino mental que ensina a lidar com pensamentos e emoções), acrescentou.
“O festival Elétrico proporciona a mais vanguardista experiência de música, dança e partilha, privilegiando o contacto com a natureza e as horas de sol, complementada com intervenções artísticas, energia, espiritualidade, tecnologia e uma área para crianças”, resumem os organizadores, numa nota de imprensa.
O “clássico” Kerri Chandler e Petre Inspirescu, com o seu “hipnotismo minimal”, são outras das atrações do alinhamento, disse a organização.
Os produtores referem a apresentação de uma “fina seleção de DJ e produtores dos mais variados nichos do movimento” da música eletrónica de dança. A expectativa é “receber mais de sete mil espectadores de todo o mundo”.
No house francês, a organização destaca as atuações de Apollonia e D’julz, “dois dos projetos mais influentes da cena parisiense”.
A Alemanha marca presença com o ‘tecno’ de Berghain/PanoramaBar e Marcel Dettmann e com a “eletrónica introspetiva” de Maayan Nidam.
O festival conta ainda com o islandês Janus Rasmussen (aka Kiasmos) e com o “guru da música de dança em Portugal”, Rui Vargas.
“Trazemos o mundo ao Porto e queremos pôr o Porto no mundo”, resumiu Ruben Rodrigues, outro dos organizadores.
No dia 26, sexta-feira, as portas do recinto abrem às 14h e, nos dois dias seguintes, o evento começa às 11h.