O Cais do Sodré, em Lisboa, vai encher-se de música este mês. O Festival MIL, dedicado à música popular atual e artistas emergentes, regressa com mais de 50 espetáculos em várias salas.
Esta 7.ª edição decorre de 27 a 29 de Setembro, segundo informação divulgada pela organização. Os concertos irão dividir-se entre o Musicbox, o Roterdão, o Estúdio Time Out, o Lounge, o LISA, o Titanic Sur Mer e o B.Leza.
A lista de artistas portugueses confirmados inclui Ana Lua Caiano, Papillon, Cobrafuma, Femme Falafel, Baile, Glockenwise, Lucy Val, 5ª Punkada, Hetta, Meia/Fé, bbb Hairdryer, João Borsch, April Marmara, Margarida Campelo, Libra, Ellah Barbosa, Ricardo Crávidá e Napa.
O maior número de artistas estrangeiros confirmados chega do Brasil, Espanha e França. Julia Mestre, vocalista dos Bala Desejo, Getúlio Abelha, Bebé, Leo Middea, Black Pantera e Kaê Guajajara & Kandu são os artistas brasileiros convocados. De Espanha, chegam Paco Moreno, Tristan!, LaFrancessa, Amaia Miranda, Teo Planel e Eurowitch, e de França Jenys, Société Etrange, YMNK, Cuarto Mundo, Paper Tapes, Hanaa Ouassim e Widad Mjama feat. Khalil Epi.


A estes juntam-se ainda William Araújo (Cabo Verde), Jessica Winter (Reino Unido), Shoko Igarashi, Don Kapot, Gaiko (Bélgica), Body of Pain (República Checa), Tex, Krissy Mary (Noruega), Badtime, Comforter2 (Países Baixos) e Dina Jashari (Macedónia).
Além dos artistas, o MIL vai contar com a presença de programadores de vários festivais internacionais, entre os quais o Primavera Sound, BAM Festival (Espanha), Nuits Sonores (França), MaMA Festival (França), SIM - São Paulo (Brasil) e Eurosonic Nooderslag (Países Baixos).


Para Margarida Campelo, uma das artistas portuguesas confirmadas, este é um dos pontos mais positivos já que, conforme explicou em entrevista ao Gerador, pode “abrir algumas portas”. Atuar no MIL representa, assim, “uma oportunidade importante neste meu lançamento [a solo], porque os sítios onde tenho publicado são para um público mais específico, num contexto de música exclusivamente portuguesa, e esta será a primeira vez em que eu vou poder tocar para um público mais abrangente”, explica.
De acordo com a organização, o propósito do evento “é o de sempre, a descoberta, promoção, valorização e internacionalização da música popular actual”. Neste sentido, para além da música, “centenas de profissionais nacionais e internacionais reúnem-se em Lisboa para trocar experiências, estabelecer contactos e descobrir, com o público, novos artistas", lê-se no comunicado enviado ao Gerador.
Os bilhetes para o festival já estão à venda. Mais informações disponíveis no site do festival.