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Festival Planalto quer construir um poema geográfico em Moimenta da Beira

O PLANALTO – Festival das Artes regressa à vila da beira alta para uma terceira edição, entre os dias 4 e 9 de julho. A programação deste ano parte do mote “Território como Poema” e inclui novidades como um espetáculo de circo contemporâneo e uma sessão de cinema infantil.

Texto de Analú Bailosa

Créditos: Cortesia de Planalto Festival

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A iniciativa defende, desde 2019, a democratização e o acesso à cultura no município de baixa densidade. Depois de um ano inativo pela pandemia e de imaginar, no ano seguinte, o que a retoma do setor guardava para o futuro, o evento centra-se agora na análise do momento atual e procura incentivar ações com impactos sociais e culturais concretos.

Apresentações de música, dança, teatro e artes visuais vão preencher os seis dias de festival, além de debates e convívios da comunidade local. No editorial, o diretor artístico Luís André Sá explica os três pilares da curadoria: a palavra, o corpo e o gesto – atos que revelam a diversidade de vozes, linguagens, estéticas e texturas que compõem o mundo, indispensáveis para reclamar o presente e garantir um futuro comum.

Vera Mantero e João dos Santos Martins são os destaques dos espetáculos de dança, enquanto o teatro traz Leonor Cabral, com o projeto “Ciclone”, e a peça “Adicionar um lugar ausente”, da brasileira Keli Freitas. Na área da música, os grandes nomes do cartaz são Lula Pena e Bandua, acompanhados de Mynda Guevara e de Luís Antero, sonoplasta e arquivista sonoro que vai apresentar um concerto imersivo na Praia Fluvial de Segões.

O PLANALTO continua a ocupar os espaços públicos da vila de Moimenta da Beira, promovendo o território da beira alta para a audiência interna e externa. Foram reduzidos, no entanto, os locais escolhidos, com o objetivo de encadear as programações e permitir a oportunidade de “melhor conhecer e viver cada lugar”, diz em nota à imprensa o diretor artístico, que garante que esta edição segue ambiciosa como as anteriores.

Ainda entre as novidades deste ano, visando a convivência de várias faixas etárias, estão a exibição de uma sessão de curtas infantis, em parceria com o PLAY – Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil de Lisboa, e a abordagem ao circo contemporâneo, a partir do espetáculo “Raiz”, da companhia Circo Caótico.

O Arte Pública e o NEBLINA, programas lançados na última edição, permanecem na programação em 2022. Dedicado à criação contemporânea em espaço público, o primeiro tem como convidados o artista plástico Tomaz Hipólito e os ilustradores André da Loba e Wasted Rita, marcando a transdisciplinaridade do circuito. Já o segundo, voltado à participação artística e à mediação cultural, apresenta a componente educativa do festival através de aulas de dança para as crianças e um workshop intensivo com bailarinos de grupos amadores locais e regionais.

Todo o evento é de entrada gratuita e a programação completa está disponível aqui.

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