Reunindo artistas, agricultores, cozinheiros, filósofos e dinamizadores culturais nacionais e internacionais, o festival Ponto d’Orvalho, de regresso para uma terceira edição, tem como principal objetivo a promoção da transformação para um futuro mais sustentável.
Um solo do pintor, músico e poeta sueco Peter Bastiaan, hoje dedicado às práticas de permacultura, marca a abertura dos dias de encontro. No dia 18 de setembro, Marc Leiber, jovem agricultor e investigador da adaptação de técnicas de agricultura sintrópica em clima mediterrâneo, orienta uma caminhada pela recente floresta da Quinta das Abelhas, onde foram plantadas cerca de 50 mil árvores no último ano e meio.
Já a artista multidisciplinar Inês Neto dos Santos contribui com dois momentos: um workshop sobre o significado afetivo do amuleto; e uma food performance, na qual pensa e desconstrói os sistemas alimentares atuais. Com um intuito similar, o chef convidado Diogo Noronha será o responsável por todas as refeições do festival, que promete menus com uma abordagem portuguesa contemporânea, atlântica e mediterrânea, e com respeito pela natureza, pela sazonalidade e por quem trabalha na terra e no mar.
A organização também destaca a atuação do DJ londrino Coby Sey; o solo Rubble King, do bailarino e coreógrafo Duarte Valadares; e uma leitura de Djaimilia Pereira de Almeida, autora dos livros Esse cabelo, Luanda, Lisboa, Paraíso e Três Histórias de Esquecimento.
O programa do Ponto d’Orvalho é pensado por Joana Kramer Horta, Leonor Carrilho e Sérgio Hydalgo. Todos os artistas e oradores confirmados podem ser conferidos, aqui.
Financiado pela DGArtes, o evento decorre de 16 a 18 de setembro, nos espaços da Herdade do Barrocal de Baixo e da Quinta das Abelhas, em Montemor-o-Novo. Os bilhetes estão à venda no site da associação Ponto d’Orvalho.