fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Fórum “Representatividade Negra nas Artes Performativas”, com Raquel Lima

Hoje, dia 16 de janeiro, realiza-se um fórum online, sobre a “Representatividade Negra nas Artes…

Texto de Filipa Bossuet

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Hoje, dia 16 de janeiro, realiza-se um fórum online, sobre a “Representatividade Negra nas Artes Performativas”, às 15h00, com coordenação e mediação de Raquel Lima,  no YouTube e Facebook do Alkantara e no Facebook do Pólo Cultural da Gaivotas|Boavista.

O evento tem como um dos objetivos, o debate sobre a representatividade de pessoas negras nas várias esferas da sociedade portuguesa. Afirma-se que, mesmo fazendo parte do tecido social, tendo como um dos exemplos, o pagamento de impostos, pessoas racializadas continuam a não ter acesso a estruturas financiadas pelo Governo, ao exercício de funções públicas e programações culturais de espaços públicos e privados, exigindo-se a criação de políticas públicas, como substituição das “participações pontuais, iniciativas avulsas ou aplausos inconsequentes ao “mérito” e à “excelência” negra”.

“Como diáspora negra produzimos compulsivamente, mas continua a existir um desequilíbrio racial que se manifesta na escassez de verbas públicas para a nossa educação, formação, fruição, criação e programação artísticas” – afirma Raquel Lima.

Estas e outras questões centram-se em, “Que modelos de políticas públicas de ação afirmativa podemos pensar para reduzir as disparidades estruturais no meio artístico e cultural? Como contrariar a tendência de assimilação, apropriação e destituição cultural a que estamos sujeites? Quantas mais petições teremos que fazer para que possamos ser a voz das nossas histórias ou para que as nossas vozes não sejam censuradas? Que compromissos estamos dispostos a fazer, juntes e a partir de 2021, para uma sociedade mais justa?”.

Para além da participação do Diretor-Geral das Artes, Américo Rodrigues, de Ana Magalhães e Mafalda Sebastião da Câmara Municipal de Lisboa, e os representantes da Associação Alkantara, Carla Nobre Sousa e David Cabecinha, estarão presentes profissionais negros da cultura, e como Raquel Lima refere no mesmo comunicado na página do evento, em que enumerou as problemáticas envolventes, são “as pessoas mais indicadas para descrever as tensões que abraçam este assunto”. Nu sta djuntu Ana Tica, Anabela Rodrigues, Alesa Herero, Cleo Tavares, Isabél Zuaa, Joseph Djuzé Lino, Kitty Furtado, Marco Mendonça, Melissa Miranda, Nádia Yracema, Paulo Pascoal, Piny Orchidaceae, Rodrigo Ribeiro Saturnino e Vânia Doutel Vaz, ocuparão o lugar de fala.

“Somos parte integrante da sociedade portuguesa e há séculos que contribuímos artisticamente para a performance, literatura, artes plásticas, dança, música, sendo a influência negra um dos pilares do fado, entre outras linguagens consideradas alicerces duma pretensa "identidade nacional" – acrescenta.

O evento é grátis e terá a duração de três horas.

Texto por Filipa Bossuet

Fotografia disponível via Unsplash

Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

2 Julho 2025

Candidaturas abertas para o Workshop de Curadores da 13.ª Bienal de Berlim

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

22 Abril 2025

“Pressão crescente das entidades municipais” obriga a “pausa criativa” dos Arroz Estúdios

17 Abril 2025

Estarão as escolas preparadas para os desafios apresentados pela IA? O caso de Portugal e da Bélgica 

17 Março 2025

Ao contrário dos EUA, em Portugal as empresas (ainda) mantêm políticas de diversidade

6 Janeiro 2025

Joana Meneses Fernandes: “Os projetos servem para desinquietar um bocadinho.”

23 Dezembro 2024

“FEMglocal”: um projeto de “investigação-ação” sobre os movimentos feministas glocais

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Shopping cart0
There are no products in the cart!
Continue shopping
0