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Francisco Cordeiro Araújo: “a política não é um ‘hobbie’ de alguns. É uma realidade de todos”

‘Comunicar a política em Portugal’. Foi este o objetivo base que levou Francisco Cordeiro Araújo…

Texto de Patricia Silva

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‘Comunicar a política em Portugal’. Foi este o objetivo base que levou Francisco Cordeiro Araújo a fundar o projeto “Os 230”. Setembro de 2020 foi o ano que viu nascer o projeto. O jovem, estudante de Direito Internacional, decidiu entrevistar 230 deputados da Assembleia da República, levantando o pano e mostrando quem são e o partido que representam. A iniciativa que visa promover a literacia democrática e política, dando a conhecer os seus principais intervenientes e conceitos, revela-se apartidária e sem fins lucrativos.

A vontade de construir o projeto partiu de Francisco, no entanto, a sua equipa conta com cerca de 40 pessoas e pronta para recrutar.

O Gerador esteve à conversa com Francisco. Vários temas se colocaram em cima da mesa, mas os que mais se fizeram ouvir foram a importância da literacia política e a sua influência na sociedade e na comunicação.

Francisco Cordeiro Araújo, fotografia de Inês Tomás França

Gerador (G.) – Dois mil e vinte foi o ano que assinalou grandes acontecimentos a nível nacional. Atendo que foi também o ano de eleição do projeto “Os 230”, como é que surge a ideia de criar o projeto?

Francisco Cordeiro Araújo (F.C.A) - Isto surge, essencialmente, na altura da pandemia. Eu já olhava muito para a nossa democracia e apontava alguns problemas e formas de desenvolver essa mesma democracia e, durante a pandemia, eu tinha aquele sentimento de, no início, tudo bem, nós estaríamos unidos, havia palmas nas janelas e um grande espírito de união, mas que numa situação de crise quando é prolongada, é normal que a sociedade se divida. Nós já tínhamos uma sociedade a caminhar para uma maior polarização e senti muito isso também na minha geração. As coisas eram cada vez mais ‘ou tomas um lado ou tomas o outro’ e isso é perigoso numa democracia e em qualquer sociedade. E isso viu-se. Não só a história a repetir-se, mas olhamos para outros países e vimos que esta é a realidade dos últimos anos: sociedades mais divididas, às vezes com pouca literacia política e em que é difícil pensar enquanto sociedade no desenvolvimento da democracia. Isto adiantou-se com a pandemia e, em agosto, eu decidi planear e meter em papel. Queria criar algo que fosse melhor e diferente, porque eu acredito que o conformismo não é opção nem solução para os problemas da democracia. Acabei por fazer este plano, de como poderia fazer um projeto que desenvolvesse a nossa democracia e sabia que tinha de ter uma identidade, valores e tinha de ser um projeto de responsabilidade física, independente, apartidário e sem fins lucrativos, porque seria também à base da confiança das pessoas e da própria genuidade do projeto. Isto começou a crescer muito rapidamente: tentei juntar pessoas de diferentes áreas e locais do país, para que não fosse um projeto fechado de um grupo de amigos, mas sim algo abrangente e nacional. Comecei a gravar em setembro, na altura arranjei pessoas para a filmagem e também para fazerem parte da equipa nessa área. Foi então que fomos crescendo e, neste momento, somos mais de quarenta pessoas a trabalhar em diversas áreas. Fomos criando subprojectos dentro do próprio projeto principal que já sabia, desde o início, que não ficaria apenas nas 230 entrevistas aos deputados, mas seria um pilar base para combater esta distância entre a sociedade e quem a representa.

(G.) – O projeto nasce num seio jovem, onde a equipa que o alimenta traduz também isso. Acreditas que esta questão é também reflexo da necessidade de explorar e, talvez, educar os mais jovens para uma consciência política maior?

(F.C.A) - Sim, sem dúvida. Um dos grandes objetivos e uma das mais valias de ter nascido também durante a pandemia é que nesta situação de crise nós também nos apercebemos que esses órgãos de soberania, que às vezes não conhecemos tão bem, têm impacto na nossa vida e nas nossas decisões e isso é algo também que pode despertar as pessoas ou, contrariamente, transformar-se num perigo se não existir essa tal confiança. Bastou as pessoas verem que as leis da Assembleia da República lhes podiam limitar direitos, liberdades e garantias no estado de emergência. Era cada vez mais importante essas questões serem compreendias. Agora, em relação aos jovens, esta é a prova evidente que os jovens têm interesse pela participação cívica, política e só não têm que o fazer em estruturas formais ou ligadas a partidos. Isto é uma grande opção para jovens que não sentiam essas alternativas, de se ligarem e fazerem algo a nível político, mas sem perderem a sua independência. Ainda existe muito aquela paradigma e discurso na sociedade de que ‘os jovens são o futuro do país’. Eu acho que são mesmo o presente e, isso, é a prova evidente que os jovens têm um papel na sociedade. Neste caso, é uma geração muito de causas bem formadas e que se identificam com muitas delas. Podemos dizer que funciona quase como uma escola de aprendizagem e daí queremos criar projetos que dinamizem. Nós não estamos voltados exclusivamente para os jovens. Desde início procurei que fosse um projeto transversal à sociedade, a todos os portugueses, mesmo os que estão na diáspora, mas sabemos que alcançamos um público jovem, de forma diferente, que por vezes estava pouco ligado, mas que nunca tinha perdido esse interesse. Acho que é uma forma de cativar as pessoas mais jovens e de mostrar que essa ideia de ver a política como ‘algo sujo’ – uma imagem que se foi perpetuando ao longo dos anos – alguém tem ‘que o limpar’. Alguém tem que o fazer porque ninguém se pode negar à sua responsabilidade de viver numa sociedade e não se preocupar com o seu grupo e uma das coisas que se pretende mostrar é que a política não é um hobbie de alguns. É a realidade de todos e se assim o é, de quem se preocupa da vida em comunidade, decidida pela própria sociedade, todos devemos de fazer parte. Não nos podemos negar. Somos uma geração bem formada e temos de ter, à partida, essa consciência de perceber isso. Através das estatísticas, vemos que temos um público entre os 25 e os 35 anos, mas temos a preocupação de chegar a todos e, quanto aos mais jovens, procurar chegar de forma independente e isenta, àqueles que estão no ensino secundário. Além das pessoas que temos na equipa, nós queremos desconstruir conceitos que existem na democracia para serem percetíveis e, ao mesmo tempo, formularem o pensamento crítico dos próprios jovens. Para eles terem ferramentas e tomarem decisões por si. É algo muito importante, até porque os jovens muitas das vezes afastam-se de certo tipo de iniciativas por uma grande tentativa de criar, por ventura, amarras ideológicas que nunca são saudáveis no seu crescimento. Com esta formação tão grande e pertencendo a uma geração bem preparada é preciso dar ferramentas para terem a sua voz e para fazerem mudanças concretas no desenvolvimento da democracia, sem pensar que são exclusividade da sociedade, mas que também não é algo menosprezado na sociedade.

(G.) – Pensar a Política e o que a mesma agrega nem sempre é de fácil entendimento ou recepção. A criação deste projeto permite uma maior independência de pensamento crítico, sem qualquer influência direta ou indireta. Poderá ser um dos fatores que faltava até então para que seja atribuída uma credibilidade e conhecimento em torno da política portuguesa?

 (F.C.A) - Eu acredito que há muitos fatores. O que eu tentei perceber de imediato foram as falhas da nossa democracia. Primeiro, evidenciamos logo essa questão da política como ‘meio sujo’ e da falta de confiança nos cargos políticos. Se isto fosse uma iniciativa que partisse de um partido, as pessoas desconfiavam logo ‘okay, é alguém em causa própria’. Tem de ser a própria sociedade a questionar ‘Nós precisamos ou não precisamos de política?’ Precisamos. ‘Precisamos ou não de políticos?’ Precisamos. Sejam eles quais forem e eleitos de que maneira for, mas precisamos para gerir a nossa própria sociedade. Agora, nós precisamos de perceber de forma transparente e haver esse escrutínio, mas sem preconceitos. Não partir logo do princípio com grandes falácias e generalizações que são todos maus, mas também não ir ao engano a achar que são todos bons. É preciso perceber quem são e que nós nunca deixaremos de ter o poder de escolher quem é que eles são e quem nos representa. Isso é que é uma democracia indireta. Enquanto houver uma democracia que reside na soberania popular, nós, não só temos o direito de escolher essas pessoas como temos essa responsabilidade e, é isso que é importante, a tal responsabilidade cívica e política que a sociedade não se pode negar, ou seja, temos também que ter a noção que nós, independentemente de estarmos aqui a discutir se a culpa é de lados, é enquanto sociedade que nós percebemos. Se essa responsabilidade cai sobre nós, temos que acatar com as consequências de fazer boas ou más escolhas e, por isso, não vou partir também por passar as culpas, mas temos que assumir a responsabilidade de fazer as coisas e de as melhorar sabendo que são escolhas nossas, temos que entender porque é que a fazemos.

Cada vez mais, qualquer tipo de debate, entre amigos ou discursos, tornou-se um debate muito ideológico e não muito diverso. Parece que se tombou uma cortina entre dois lados, no país. Isto é muito perigoso. Na sociedade americana, se pensarmos na problemática da abstenção, eu acho que nas eleições americanas, por exemplo, têm menos abstenção, mas têm uma sociedade cada vez mais dividida. Faz parte da democracia, mas não é o melhor que há na democracia. Eu prefiro ter uma sociedade que saiba conviver entre si, que consiga pensar em conjunto no próprio país e que as pessoas não são enriquecidas com clubismos ou com discursos extremos entre elas.

E há também muito o desinteresse na política e no mundo político, não só por se tornar complexo, mas pouco acessível, por vezes. Isto levou a uma falta de participação cívica e, essa mesma falta de participação está ligada também à pouca literacia política e democrática. Muitos de nós temos muita formação, mas não temos os ensinamentos base de como funcionam as instituições e como funciona o próprio sistema. Não temos essa literacia desde novos. Tudo isso vai criar uma distancia maior entre o que é o poder político e os restantes cidadãos e cria entraves à nossa própria democracia. Só de forma isenta e independente podemos combater esses flagelos da nossa sociedade e apresentar algo melhor que se possa desenvolver.

Entrevista a Filipe Pacheco - Os 230, fotografia de Gabriela Luís

(G.) – A evolução do projeto tem-se registado significativa. Nos últimos meses, desde a sua fundação, como tem decorrido todo este processo e recepção?

(F.C.A) - O que nós sentimos muito foi que existiram aqueles booms iniciais que despertaram curiosidade em relação ao projeto. Foi muito falado no início, nas redes sociais e aparecendo nos órgãos de comunicação social. Lembro-me que, por exemplo, no início, fui a um canal generalista e aí despertou muita atenção e interação com o projeto. Depois foi uma mensagem que se foi passando entre amigos. Tivemos muitos feedbacks de pessoas. Aliás, até em contexto de sala de aula foi referido e em conversas de amigos, o que é muito interessante. Mesmo que as pessoas não saibam quem está por de trás dele chegam até ele. Um professor de uma escola referiu aos alunos, ‘se estiverem interessados em política há um projeto muito bom Os230' e, coincidentemente, estava lá um primo meu cujo professor não tinham qualquer informação. Isto significa que o projeto se está a expandir naturalmente por vias completamente diferentes e por várias gerações.          
Recebemos também agradecimentos e felicitações de várias pessoas. Quando foi a altura das presidenciais teve também um pico de crescimento acentuado devido à sua influência e, é também nessas alturas que as sociedades acordam mais, nas pré-eleitorais em que há muita coisa está em jogo. Ainda que não deveria de ser assim, mas há também um ênfase maior em torno da Política.

Chegamos a ter também feedbacks de pessoas que não votavam e que sentiram, pelo menos, vontade de ir votar e fazer parte de tudo isto que é a governação da sociedade. Tivemos ainda pessoas a dizer-nos que antes não tinham tolerância para determinados deputados e já iam de pé atrás ou recusavam-se a ouvi-los e, depois de verem as entrevistas, mesmo não concordado com os deputados porque têm ideias diferentes, há pelo menos um nível básico de respeito e de tolerância por compreender que o deputado tem um percurso de vida, mais ou menos meritório, consoante a sua avaliação, mas que há uma pessoa por detrás. E isto permite dar rosto a quem o tem além das siglas, o que torna muito mais pessoal e humano.

(G.) – Atualmente, qual é o número de entrevistas que já fizeram?

(F.C.A) - Já entrevistamos 30 até ao momento. Ainda temos um longo caminho pela frente, no entanto, tivemos que parar devido à pandemia.

Tiveram sempre uma resposta positiva dos deputados?

(F.C.A) - Sim, até agora ainda não recebemos nenhuma resposta negativa. Eu estou confiante que não vamos receber porque acho que é também uma boa adesão no que toca aos deputados e eles reconhecem o valor do projeto. Sentem que faz sentido e nas entrevistas há um grau de confiança grande em abordar as questões de uma forma isenta. É acima de tudo uma conversa franca.

Entrevista Lara Lagriminha - Os 230, fotografia de Gabriela Luís

(G.) – Atendendo à importância da isenção e independência o facto de recorrerem a um órgão de comunicação independente para publicar as vossas entrevistas é também algo notório. Sentem que era essencial projetar a vossa iniciativa através de um meio que vos fizesse também sentido?

(F.C.A) - Sim, isso foi e é a base do projeto. Eu sabia que poderia estar ligado a um órgão de comunicação social, ainda que sempre com cautela de não o estar a ligar obrigatoriamente para garantir que o projeto tivesse desde logo a sua independência, não só editorial, mas também da forma como se organiza. No caso das parcerias, por exemplo, nunca são exclusivas, quer seja com órgãos de comunicação social ou não, para as pessoas terem a confiança de que se trata de um projeto da sociedade civil, de responsabilidade cívica. Não se trata de um podcast, isto foi algo que no início gerou questões, mas não é. Como disse anteriormente, é um projeto de responsabilidade cívica que se apresenta através de diversos meios. É este o grande objetivo desde o seu momento de criação, que tenha impacto no desenvolvimento da nossa democracia de forma independente e com muita isenção, isto porque o ponto chave que tenho sentido desde o início é que as pessoas atribuíram um grau de confiança grande ao projeto e isso é o mais importante. As pessoas não irem com um pé atrás quando se fala de política e puderem confiar no que lhes apresentamos. Perceber que parte de pessoas como elas, de cidadãos comuns, que estão dedicados a este projeto, do qual elas também podem fazer parte. Temos recebido um feedback muito positivo quanto a isso.

(G.) –Acreditas que os media têm uma influência determinante na Política, ou seja, que há uma premeditação implícita no pensamento crítico da sociedade? A falta de neutralidade é um fator decisivo?
(F.C.A) - Acima de tudo, não pretendo dar algum exemplo à comunicação social, até porque são profissionais e fazem-no melhor que eu. O que eu sinto é que há um erro transversal em que nós não podemos cair que é, no dia em que as pessoas não tiverem confiança nos órgãos de comunicação social em geral é semelhante a não terem confiança nos órgãos da soberania. A comunicação social, em Democracia, tem um papel importantíssimo e tudo o que está inerente à independência da comunicação social e isenção é indispensável, porque se parte da nossa sociedade não tem confiança na imprensa caminhamos ainda mais para algo de visionário e perigoso numa democracia. Eu não gostava de ter em Portugal canais ou jornais de determinadas ideologias. Isso Não é saudável numa democracia e, felizmente, isso ainda não acontece no nosso país. Há confiança na imprensa. Havendo mais ou menos ataques, todos os partidos na Assembleia não se opõem à comunicação e isso é bom, porque é essencial e o Jornalismo tem um papel essencial na Democracia e no seu desenvolvimento.

(G.) –  Quais são os próximos passos a dar?

(F.C.A) - Nós lançamos mais dois projetos. A Democracia 101, no qual fazemos posts pedagógicos sobre a nossa democracia, ou seja, temos pessoas a investigar de forma científica, criteriosa e com rigor para depois tentarem exprimir o sumo dessa investigação e apresentá-lo de forma clara, não simplista, mas com uma mensagem concreta para que as pessoas mais velhas ou mais jovens percebam o nosso sistema (ex: o que é uma petição) e possam refletir.

Depois temos a Sociedade 2.30, um sub-projeto que nasceu e que pretende agarrar em pessoais da sociedade civil de diferentes áreas e promover um conhecimento multidisciplinar da própria sociedade. Admitimos a Sociedade como um todo em que não temos que ser especialistas em tudo, mas devemos ouvir as nossas várias áreas. O nosso logo representa muito isso. E neste projeto em 2minutos e 30, diferentes testemunhos tocam em pontos importantes, nomeadamente, como essas áreas estão relacionadas com a responsabilidade cívica e o papel que cada uma tem na sociedade.

Agora, estamos em contacto com os 21 eurodeputados e pretendemos entrevista-los. Em princípio iremos lançar a primeira entrevista a meio do próximo mês (abril).

Por último, estamos a fazer um recrutamento, pois pretendemos trabalhar em duas frentes essenciais. A primeira, nas escolas, criando uma estrutura que leve a Democracia a ser explicada de forma isenta e com as ferramentas necessárias para estimular o pensamento crítico nas escolas. Ao mesmo tempo, pretendo trabalhar mais com a equipa do cidadão: o que é que o cidadão pode fazer ativamente? Quais são os seus espaços? E criar um fórum de cidadania onde se possam debater diferentes temas que não são, de todo, fáceis, compostos por diferentes perspetivas e argumentos. E, desta forma, dar ferramentas diferentes para que possam debater livremente.
 Acredito ainda que seja possível também apontar o objetivo de expandir o projeto internacionalmente e criar uma rede internacional para que os outros países possam, autonomamente, replicar o projeto nas suas democracias.

Texto de Patrícia Silva
Fotografias da cortesia de Os 230 - em destaque, fotografia de Daniela Loulé

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