De 12 a 21 de novembro o Funchal recebe a 47.ª Feira do Livro com uma programação que conta com 48 escritores, com a apresentação de 18 livros e 16 concertos. A edição deste ano é dedicada a José Saramago, no âmbito das comemorações do seu centenário.
Já é conhecida a programação da Feira do Livro do Funchal. A 47.ª edição é uma edição comemorativa do centenário do escritor e Nobel da literatura José Saramago. Na apresentação da edição, no dia 27 de outubro, a programadora cultural, Catarina Faria, salientou que este será "um grande chapéu que tem como objetivo incentivar a leitura", adiantando ainda que estarão presentes 48 escritores, dos quais destacou, João Garcia Miguel, Carlos Reis, Zeferino Coelho (editor de Saramago), Vítor Sousa, Irene Lucília Andrade, Sandro Nóbrega, Nuno Costa Santos, Ângela Almeida, Ana Salgueiro e José Luís Rodrigues.
Este ano, a Feira do Livro do Funchal conta com a presença de 20 editoras, livreiros e alfarrábios, e ainda com o lançamento e apresentação de 18 livros, quatro dos quais editados e apoiados pela Câmara do Funchal. O recinto será composto pelo espaço infantojuvenil, pelo palco principal e ainda pelo Teatro Municipal Baltazar Dias que vê estrear uma peça musicada sobre a obra "O conto da ilha desconhecida de José Saramago", composta por Sérgio Azevedo e interpretada pela Orquestra Académica da Madeira - “Ao longo da semana haverá várias animações de rua que ficarão a cargo da Associação Aquarela Fantoches e do Teatro Bolo do Caco. Estes proporcionarão três momentos de desfile com objetos e personagens da obra de José Saramago”, pode ler-se no comunicado de imprensa distribuído na apresentação do evento.
A música continua e, este ano, o Funchal recebe 16 concertos, com “pelo menos um concerto por dia”, assinalou Catarina Faria, realçando os concertos de Camané, Mário Laginha, Luís Represas e de Bárbara Tinoco, em estreia na Madeira.
“Vamos aproveitar para voltar à Avenida Arriaga. Vamos ter oportunidade de fazer coisas muito bonitas”, considerou, o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, defendendo a necessidade de “dar oportunidade aos mais jovens de fazerem as suas obras” e levarem “o nome do Funchal além fronteiras”.


Fotografia disponível no Facebook do evento