Há um novo apoio à produção artística nacional, especialmente formulado para os talentos emergentes. A Fundação EDP anunciou que vai adquirir “22 obras de 15 jovens artistas portugueses, no âmbito de um fundo especial de aquisições no valor de 100 mil euros”.
Em nota de imprensa enviada ao Gerador, a Fundação EDP afirma que o apoio e incentivo à produção artística nacional é uma das suas “prioridades e principais eixos de atuação”. Neste sentido, e tendo em conta os impactos nefastos que a pandemia provocou no meio artístico, é lançado este fundo como forma de prestar apoio financeiro.
"O diálogo e a colaboração regular com os artistas permite-nos ter uma maior perceção e entendimento do gravíssimo impacto que a pandemia provocou e continua a efetivar nas suas vidas, e especialmente nas vidas dos jovens em início de carreira” diz Miguel Coutinho, administrador e diretor geral da Fundação EDP, citado na nota. “Lançamos este fundo como forma de manifestar apoio e admiração pela capacidade de resiliência do meio artístico nacional”, acrescenta.
Este fundo especial de aquisições já possibilitou a compra “de um conjunto significativo de obras a artistas nascidos entre 1986 e 1996, ao colmatar ou complementar lacunas de representação na Coleção de Arte Fundação EDP relativamente a artistas desta geração: Adriana Proganó, Alice dos Reis, AnaMary Bilbao, Andreia Santana, Carolina Pimenta, Eduardo Fonseca e Silva, Fernão Cruz, Gonçalo Preto, Henrique Pavão, Horácio Frutuoso, Igor Jesus, Maria Trabulo, Rita Ferreira, Sara Bichão e Tiago Madaleno”, de acordo com a mesma fonte.
Os artistas foram selecionados por um comité constituído por Miguel Coutinho, administrador e diretor geral da Fundação EDP; José Manuel dos Santos, administrador e diretor cultural da Fundação EDP, e Inês Grosso, curadora do MAAT.
A par desta ação, a Fundação EDP afirma que pretende fazer “aquisições de obras de arte também no valor de 100 mil euros ao longo de 2021”, que serão integradas na Coleção de Arte da Fundação.
Esta coleção foi iniciada em 2000 com o intuito de “abranger várias gerações de artistas portugueses contemporâneos, bem como várias áreas e disciplinas da criação artística”.
Os promotores estabeleceram o seu início cronológico de referência na década de 60 do século XX. É atualmente composta por mais de 2.450 obras de mais de 295 artistas.