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GrETUA abraça as mais diversas artes durante o mês de junho

Depois de Da Chick, o palco do GrETUA compõe uma programação que se dedica a diferentes vertentes artísticas durante o mês de junho. Desde o ciclo À Boca de Cena “Civilização” ao espetáculo com os Razzmatazz, é ao Cinema, Literatura, Música e à Dança que o Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro se dedica.

Contando com a presença de Lígia Soares, no dia 13 de junho, pelas 16horas, com entrada livre, o ciclo de leitura À Boca de Cena, apresenta diferentes sessões de leitura de textos dramáticos partilhadas com o público, com especial incidência em dramaturgia contemporânea e com a presença de diferentes convidados das mais distintas áreas. Nesta edição, a convidada, coreógrafa e dramaturga portuguesa que tem vindo a questionar o espaço cénico como um espaço distanciado, apresentará o texto da sua autoria, “Civilização”.

Fotografia de Estelle Valente

Na sequência de trabalhos como “Romance” (malavoadora, 2015), “Teatro Dentro de Nós” (TNDM II, 2017), “Turning Backs” (Rotterdamse Schouwburg, 2016), “Jogo de Lençóis” (Festival Materiais Diversos, 2019), Lígia prossegue uma pesquisa em como criar dispositivos cénicos inclusivos da presença do espectador como elemento constituinte da dramaturgia do espetáculo, incorporando ou substituindo o próprio papel de performer. Em “O Ato da Primavera”, p. ex., convida sete dramaturgos portugueses a escreverem peças para um dispositivo constituído por telepontos com vista a serem interpretadas pelo espectador. Em 2019 foi, juntamente com Sara Duarte, diretora artística de “Professar” uma peça com professores e sobre a escola, com estreia em 2019 no São Luiz Teatro Municipal. As suas peças “Romance” (2015), “Cinderela” (2018) e “Civilização” (2019) e “Memorial” (2020) estão editadas pela Douda Correria. “Cinderela” ganhou o prémio Eurodram 2018.

Segue-se no dia 15 de junho, pelas 21horas, "A vida dura muito pouco” em O Cine Qua Non, uma sessão cinéfila que o GrETUA tem apresentado em Aveiro.

Still do filme “A vida dura muito pouco”

Nesta edição, a sessão terá a presença de Dinis Leal Machado, que apresentará o documentário que realizou acerca da vida e obra do misterioso ícone contemporâneo da música popular portuguesa, José Pinhal. O documentário conta com várias participações, tais como: Luís Severo (músico), João Sarnadas (músico), Irene e Patrícia Pinho (mulher e filha de José Pinhal), José Pinhal Post-Mortem Experience (banda de tributo fundada em 2016), entre outras.
Reserva o teu bilhete, aqui.

No dia 18 de junho é a música que invade o palco. Maria Reis apresenta A Flor da Urtiga. Gravado em 2020, em Lisboa, juntamente com Noah Lennox (Panda Bear, Animal Collective), na figura de produtor e co-instrumentista, o disco foi publicado na Cafetra Records, selo que a artista fundou com amigos há mais de uma década.

No seu percurso inclui-se o álbum “Chove na Sala, Água nos Olhos” (2019), que sucedeu ao EP inaugural “Maria” (2017) pela Cafetra. Já com vivências em dupla, juntamente com Júlia, em Pega Monstro, a artista tem também colaborado com nomes como Sara Graça, Joana da Conceição, Gabriel Ferrandini, Miguel Abras ou Rudi Brito em concertos, apresentações artísticas multimediais, edição de música e de poesia. Os bilhetes para o concerto já estão disponíveis.

A dança faz também parte da programação GrETUA. It’s a long yesterday é um "um exercício sobre o desejo, a fratura e a multiplicação", de Carminda Soares e Maria R. Soares, que acontecerá no dia 24 de junho, pelas 21h30.

Fotografia de Alberto Seixas

Razzmatazz chega ao palco do grupo experimental no dia 25 e junho, pelas 21horas. Conhecidos como o "entroncamento de todos os roques que surgiram pelas décadas de 60 e 70 e o jazz que lá atrás ficou, mas que veio a tempo de 'High Risin'’”, a banda apresenta o novo single do quinteto de Águeda em jeito de antecipação do primeiro LP.

Fotografia de Jubilee Street

Formados por António Campos (baixo), Guilherme Silva (guitarra), Rui Bastos (teclas), Pedro Bravo Martins (percussões) e Pedro Latães (bateria), os Razzmatazz oferecem a profecia do mundo pós-apocalipse, "prensado numa Pangeia de praias caribenhas, bares clandestinos e de avenidas engolidas pela selva que avança ao som do batuque", lê-se em comunicado.

Texto de Patrícia Silva
Fotografias de Alberto Seixas

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