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Opinião de Jorge Barreto Xavier

Heraldo

O helicóptero pousou no heliporto um homem helitransportado libertou a hélice do movimento helicoidal e…

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O helicóptero pousou no heliporto um homem helitransportado libertou a hélice do movimento helicoidal e houve quem dissesse que sobre o tecnoinsecto harmoniosamente um raio de sol cortara o sentido contrastado do herdeiro da horrível hora poente no hangar e que as cartas lançadas pela harpia maior destinaram o desejo erguido empunhado a um hematoma entre os olhos uma espécie de hermenêutica baralhada na Helvécia luterana uma horta plantada no Hades fogosa e clarividente entre os Hermínios e a heliosfera rareia o oxigénio no aumento doloroso hepático do mau vinho provoca a hecatombe a hemodiálise dos sentidos há-de haver no Hawai surfistas hecatombando ondulantes no hidrogénio no oxigénio na água levantada em haste metida na plaina gravitacional no horizonte próximo haurida na areia húmida onde a Hermínia não está entre os Hermínios ou no hematoma do meio e procura o haraquiri o daikiri o piripiri antes do jantar tanto faz haraquizar, daikirizar, piripizar preciso é mesmo um happening sem handicaps ou halterofilistas a diminuir os surfistas heróis a sorver hermesetas hienas a lamber as gretas e coisas assim que estraguem o hálito do homem helitransportado o incómodo entre o Hades e o Hawai é a Helvécia o hábito desfaz o heráldico jogo das respirações habitadas por hábeis Hermínias, Hildas, Hortências, Helenas sem Tróias ou melenas cheias de halos e delícias apreciadas nos dois hemisférios libertando doses razoáveis de hemoglobina no período da tarde, antes que o período da noite traga a hemorragia das palavras insanas enroladas ondulantes entre os Hermínios as Helenas os Helicópteros os hálitos helitransportados com hermesetas à mistura

-Sobre Jorge Barreto Xavier-

Nasceu em Goa, Índia. Formação em Direito, Gestão das Artes, Ciência Política e Política Públicas. É professor convidado do ISCTE-IUL e diretor municipal de desenvolvimento social, educação e cultura da Câmara Municipal de Oeiras. Foi secretário de Estado da Cultura, diretor-geral das Artes, vereador da Cultura, coordenador da comissão interministerial Educação-Cultura, diretor da bienal de jovens criadores da Europa e do Mediterrâneo. Foi fundador do Clube Português de Artes e Ideias, do Lugar Comum – centro de experimentação artística, da bienal de jovens criadores dos países lusófonos, da MARE, rede de centros culturais do Mediterrâneo. Foi perito da agência europeia de Educação, Audiovisual e Cultura, consultor da Reitoria da Universidade de Lisboa, do Centro Cultural de Belém, da Fundação Calouste Gulbenkian, do ACIDI, da Casa Pia de Lisboa, do Intelligence on Culture, de Copenhaga, Capital Europeia da Cultura. Foi diretor e membro de diversas redes europeias e nacionais na área da Educação e da Cultura. Tem diversos livros e capítulos de livros publicados.

Texto e fotografia de Jorge Barreto Xavier
A opinião expressa pelos cronistas é apenas da sua própria responsabilidade.

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