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iLof: “Abrindo o caminho para a medicina personalizada”

Startup iLof, sediada no Porto, amealha cinco milhões de euros e promete revoluções no diagnóstico de Alzheimer, cancro dos ovários e até Covid-19.

Texto de Mariana Moniz

Fotografia de Julia Koblitz via Unsplash

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Eficiente, flexível e centrado no paciente. Estas são as características do futuro equipamento da Startup do Porto: iLof (Intelligent Lab of Fiber). A empresa irá contratar vinte engenheiros e cientistas para o desenvolvimento desta nova plataforma. “A partir de dados relativos a proteínas, péptidos, metabolitos e outros componentes do sangue”, iLof promete inovar o diagnóstico de doenças como o Alzheimer, o cancro dos ovários e a Covid-19.

Tal como se pode ler no site da Startup, esta plataforma oferece: 40% de economia de custos, redução de 70% do tempo gasto em exames médicos, um processo não invasivo para conveniência do paciente e um conjunto de candidatos mais qualificados, melhorando os resultados dos testes. Os seus testes de triagem baseiam-se na recolha de uma amostra de sangue que, por sua vez, permitirá obter resultados em apenas três minutos.

No que diz respeito à doença de Alzheimer, a empresa espera conseguir “uma triagem precoce e diferencial dos pacientes”. Por outro lado, espera-se que o equipamento desenvolvido preveja resultados clínicos e preveja “a gravidade dos sintomas dos pacientes com Covid-19”. Em relação ao cancro dos ovários, a plataforma iLof irá tentar estratificar os vários subtipos de cancro, “permitindo assim o design e a entrega de tratamentos personalizados” para cada paciente.

Este novo método irá basear-se nos “perfis biológicos” que existem nos vários bancos de amostras de sangue. Estas amostras serão comparadas e, posteriormente, servirão para decidir qual o tratamento mais indicado para cada pessoa e para cada doença. Para além disso, a iLof pretende criar um género de “gémeos digitais” de amostras que irão “reter as características químicas, físicas e biológicas” dos vários componentes do sangue. Acrescenta-se ainda que esses “gémeos digitais” serão analisados por algoritmos de inteligência artificial.

O equipamento desenhado pela empresa deverá começar por necessitar apenas de eletricidade e internet para funcionar. Mais tarde, espera-se que o recurso à internet já não seja necessário. Com os 5 milhões de euros que a iLof conseguiu amealhar, a Startup do Porto pretende revolucionar o mundo dos diagnósticos das doenças que afetam grande parte da população portuguesa.

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