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Impacto ambiental é lado “amargo” do chocolate

Escolhido pelos portugueses como um dos ingredientes que não pode faltar durante a quadra natalícia, o chocolate “esconde” um lado pouco doce: o seu peso sobre o planeta, em particular sobre as florestas tropicais. Entre os grandes nomes desta indústria, o alerta parece já ter sido dado, multiplicando-se os programas de sustentabilidade ambiental e ganhando força como tendência a necessidade de haver transparência em todos os passos dessa cadeia, dos grãos do cacaueiro às tabletes e bombons que, especialmente por esta altura do ano, enchem as despensas dos consumidores.

Texto de Isabel Patrício

Ilustração de Marina Mota

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Na lista compilada pela Nielsen relativa aos bens mais consumidos durante o período festivo, aparecem em destaque os bombons e as figuras de chocolate. A preferência dos portugueses, indicavam os dados divulgados em 2019, vai para as caixas decoradas com motivos natalícios. No entanto, no conjunto da União Europeia, Portugal nem está perto dos países que mais compram chocolate, ao longo do ano, segundo o ranking do Syndicat du Chocolat, organização que reúne 60 empresas francesas do setor. O topo dessa tabela é, pois, ocupado pela Alemanha, país onde o consumo per capita de chocolate anda em torno de 11,1 quilogramas anuais. Em comparação, o consumo em Portugal é de cerca de 3,6 quilogramas anuais por cidadão.

O cultivo e a produção desse bem tão cobiçado padece, contudo, de alguns problemas ambientais, avisa Sandra Pereira, da Associação Nacional de Conservação da Natureza (Quercus). De acordo com a bióloga, os desafios de sustentabilidade levantados hoje à indústria do chocolate prendem-se “essencialmente com a destruição da floresta”, bem como com as condições dos trabalhadores envolvidos nessa cadeia.

Cultivo do cacau tem causado “destruição massiva” das florestas, frisa Sandra Pereira, da Quercus. Fonte: Unsplash

Já da parte das gigantes do setor, proliferam os compromissos no sentido da adoção de práticas mais “amigas” do ambiente. A Nestlé – “guarda-chuva” sob o qual estão, por exemplo, as marcas Kit Kat, Lion e Caja Roja – garante que quer “eliminar a desflorestação” na sua cadeia de valor primária até 2022, revela Bruno Martiniano, business development manager confectionery & food da Nestlé Portugal. Também a Mondelēz International – dona nomeadamente das marcas Milka, Toblerone, Côte d’Or e Cadbury – diz estar comprometida com a meta de ter cacau que não está associado a desflorestação, estando a trabalhar nesse sentido com “os agricultores e com as suas comunidades”. “Focamo-nos em proteger os solos e as florestas onde o cacau cresce, bem como em ajudar as comunidades a serem mais resilientes aos impactos das alterações climáticas”, explica fonte da multinacional, não dando mais detalhes sobre esses esforços. Já a Lindt identifica a desflorestação como um dos “desafios cruciais” que é preciso endereçar, enfatizando a importância de apostar na rastreabilidade dos grãos de cacau usados.

Cuidar dos planeta através destas práticas não é condenar o crescimento da indústria do chocolate, defende a bióloga Sandra Pereira, antecipando que a otimização e a eficiência podem vir a ser a palavras de ordem na transformação do setor em causa. Os operadores do mercado tendem a concordar.

Há uma aliança contra a desflorestação

A desflorestação é um dos principais desafios ambientais que a humanidade atualmente enfrenta. O Global Forest Watch – que monitoriza de perto as florestas mundiais – indica que, entre 2001 e 2020, 411 milhões de hectares de cobertura arbórea foram perdidos. Em causa está um recuo de 10 % da cobertura arbórea do planeta face a 2000, o que equivale a 165 gigatoneladas de emissões de dióxido de carbono. Mais, cerca de 27 % da cobertura perdida entre 2001 e 2009 “ocorreu em áreas onde um dos fatores principais de perda” é a desflorestação, nomeadamente por força da pressão para a produção de bens de consumo. Aliás, o Global Forest Watch detalha que, em 2019, 5,19 milhões de hectares de cobertura arbórea global desapareceram, precisamente, por causa da desflorestação motivada pela produção de bens de consumo.

Ilustração de Marina Mota

No que diz respeito ao chocolate, a World Cocoa Foundation (WCF) – organização composta por 100 empresas do setor, de fabricantes a retalhistas – adianta que a Costa do Marfim e o Gana, os dois maiores produtores mundiais de grãos de cacau perderam, respetivamente, 25 % e 8 % das suas florestas primárias, isto é, das florestas que ainda não tinham sido alvo, direta e indiretamente, de qualquer atividade humana. Isto entre 2002 e 2019 e tendo sido uma “parte significativa” dessa evolução responsabilidade do cultivo do cacau.

Ora, foi perante esse cenário preocupante – Sandra Pereira, da Quercus, destaca mesmo a “destruição massiva de florestas” como o maior problema ambiental da indústria do chocolate – que nasceu, sob a alçada da WCF, a Cocoa & Forests Initiative (CFI), em 2017. O objetivo desta iniciativa é pôr um ponto final na desflorestação e restaurar as áreas florestais afetadas pela indústria do cacau e do chocolate, tendo como signatárias empresas tão conhecidas como a Nestlé, a Lindt, a Mondelēz, a Godiva, a Hershey e a Unilever. “Enfrentar o problema da desflorestação requer uma abordagem conjunta. Por essa razão juntamo-nos ao CFI logo que esta foi lançada”, sublinha Bruno Martiniano, da Nestlé Portugal. O responsável explica que a meta da Nestlé é acabar com a ligação da sua cadeia de fornecimento à desflorestação, tendo firmado o compromisso de eliminar mesmo essa associação, no que diz respeito à cadeia de valor primária, até 2022. E por considerar que esta é uma questão “multifacetada” que exige respostas com essa mesma natureza, a gigante diz estar a envolver “também os fornecedores – desde os pequenos produtores a operadores de grande escala – em iniciativas que apoiam” os seus compromissos. “Estamos orgulhosos do fato de que 90 % de nossas matérias-primas de risco florestal já terem sido avaliadas como livres de desflorestação”, salienta Bruno Martiniano.

Já a Mondelez assegura querer apagar a ligação do cacau que utiliza à desflorestação em todo o seu fornecimento, mas não adianta um prazo para concretizar essa meta. Diz apenas que está a trabalhar com “os agricultores e com as suas comunidades” nesse sentido, realça que se juntou à CFI e faz questão de notar que se tornou parceira da Global Forest Watch de modo a analisar como as explorações agrícolas que estão abrangidas pelo seu programa de sustentabilidade, o Cocoa Life, interagem com os territórios protegidos de floresta. Isto “permite-nos intervir se os agricultores expandirem para áreas prioritárias protegidas”, esclarece fonte da multinacional.

E a propósito da CFI, convém explicar que, ao abrigo desta iniciativa, 10,4 milhões de árvores já foram distribuídas, desde 2018, com o objetivo de “casar” as florestas com os cacaueiros, de modo a restaurar os ecossistemas. Sandra Pereira sublinha, nessa linha, que no Brasil uma das práticas ecológicas que está a ser experimentada pelo setor do cacau é a cabruca, um sistema de cultivo em que as árvores nativas não são destruídas, mas usadas para fornecer sombra aos cacaueiros. A bióloga da Quercus acrescenta que acredita que estas práticas mais “amigas” do ambiente não são necessariamente uma condenação para o crescimento da indústria, que tem, em alternativa, de se tornar mais eficiente, com base na tecnologia mais recente, em formação e em estudos de sustentabilidade.

A Nestlé concorda, daí identificar as “melhores práticas agrícolas” – o que inclui melhorar a produtividade e qualidade das produções através da formação e da atribuição de recursos aos agricultores – com uma das três “áreas fundamentais” da sua estratégia de sustentabilidade. “É cada vez mais importante analisarmos o impacto das nossas matérias-primas, uma vez que a nível global elas representam cerca de 72 % das nossas emissões”, observa Bruno Martiniano, que refere que as duas outras grandes prioridades da Nestlé são promover a qualidade de vida das pessoas associadas à cadeia de valor e melhor a matéria-prima cacau. Como? Aperfeiçoando a “rastreabilidade da cadeia de fornecimento” e combatendo a desflorestação.

E por falar em rastreabilidade, essa é uma das grandes apostas da Lindt, no âmbito da sua estratégia de sustentabilidade. “Nos países de origem, a produção de cacau enfrenta desafios profundamente enraizados. Pequenas explorações agrícolas, cacaueiros velhos e doentes, bem como práticas agrícolas limitadas resultam em baixos rendimentos para os agricultores e para as suas famílias. A má infraestrutura e a falta de acesso a equipamentos agrícolas dificultam ainda mais a produção. Por fim, os desafios ambientais como as alterações climáticas e a desflorestação revelam-se cruciais”, explica a empresa suíça. E pormenoriza que a sua abordagem tem quatro pilares: além da rastreabilidade, a formação, o investimento nos agricultores e a verificação externa.

Quanto à rastreabilidade, o plano estratégico da Lindt prevê o registo dos agricultores e a sua organização em grupos, a recolha de dados sobre as explorações e o estabelecimento de um “sistema sólido” que permita conhecer com clareza o percurso dos grãos de cacau dos produtores até às fábricas. Esta empresa suíça destaca também a importância das pessoas na estratégia para se tornar mais “verde”, ponto que Sandra Pereira identifica igualmente como um dos grandes desafios da indústria do chocolate. “Não é só o ambiente. Há também a questão social”, afirma a bióloga da Quercus.

Cuidar das pessoas para cuidar do planeta

No início deste ano, oito crianças, representadas pela International Rights Advocates, alegaram ter sido “usadas” para trabalho escravo em plantações de cacau na Costa do Marfim, tendo, por isso, avançado com processos nos tribunais norte-americanos contra as maiores empresas de chocolate do mundo. Acusavam as gigantes de “ajudarem e incentivarem” a escravização de milhares de crianças em explorações agrícolas, mas a Nestlé – uma das empresas visadas – veio logo assegurar que “o trabalho infantil é inaceitável” e destoa de tudo aquilo que defende. “A Nestlé tem políticas explícitas contra” o trabalho infantil, garantiu, na altura, fonte da multinacional, citada pelo jornal britânico The Guardian.

As condições dos trabalhadores são, contudo, um dos grandes desafios com o qual a indústria do chocolate está confrontada, a par da já referida desflorestação. Os dados mais recentes publicados pelo departamento do trabalho dos Estados Unidos indicavam, por exemplo, que 1,56 milhões de crianças trabalhavam nas explorações de cacau na Costa do Marfim e do Gana, mas mesmo entre os trabalhadores e agricultores adultos há questões a endereçar, como o nível de rendimentos. É por isso que a já mencionada Cocoa & Forests Initiative assume como um dos compromissos dos seus signatários o respeito pelos agricultores de cacau, o que inclui "identificar e mitigar os riscos sociais”.

Condições dos trabalhadores são outro dos grandes desafios que a indústria do cacau enfrenta. Fonte: Unsplash

Questionada sobre esta matéria, a Mondelēz garante que está focada na prevenção, monitorização e resolução do risco de trabalho infantil, defendendo que esse tipo de prática laboral tem como raiz a pobreza e a falta de infraestruturas. “É por isso que estamos a melhorar os rendimentos derivados do cacau, a empoderar as mulheres e a promover o acesso à educação”, explica fonte dessa multinacional, que assegura também que está a trabalhar com as autoridades locais nesse sentido. A Mondelēz afirma, além disso, que está a esforçar-se para tornar a produção de cacau um “negócio de escolhas” para os agricultores, “ajudando-os a terem mais conhecimento e a serem mais produtivos, de modo a que possam aumentar o rendimento que obtêm do cacau”.

A propósito, a Cocoa & Forests Initiative avança que 620 mil agricultores já receberam formação sobre as práticas agrícolas mais corretas e realça, nesse âmbito, que a capacidade de as explorações agrícolas conseguirem gerar melhores produções de cacau, por um lado, resulta na melhoria dos rendimentos das pessoas envolvidas, mas, por outro, também mitiga a necessidade de “invadir” mais áreas florestais para plantar cacaueiros. Ou seja, cuidar das pessoas acaba também por ser sinónimo de cuidar do planeta.

É por isso que dois dos quatro grandes pilares estratégicos da Lindt se dirigem aos agricultores. A empresa suíça quer formá-los, no que diz respeito às melhores práticas agrícolas, mas também de sustentabilidade (ambiental e social) e comerciais. Por outro lado, quer também investir neles, fixando prémios, proporcionando plantas de cacau mais resistentes às pragas, monitorizando o trabalho infantil (o que inclui a remodelação de escolas primárias) e incentivando a construção de sistemas de água e furos.

Já a Nestlé reforça que o trabalho infantil “é inaceitável”, mas reconhece que “em muito países, as crianças ainda fazem alguns trabalhos que afetam o seu desenvolvimento”. “No setor do cacau, a maior parte do trabalho infantil ocorre na agricultura familiar”, sublinha Bruno Martiniano. “Através do nosso programa [Nestlé Cocoa Plan], ajudamos os pais a entenderem que tipos de tarefas são adequadas para crianças e aquelas que não são. Além disso, porque a educação é fundamental para o futuro das crianças, muitas de nossas intervenções visam ajudá-las a aceder à educação”, acrescenta o responsável. Bruno Martiniano adianta que, desde 2012, cerca de 128 mil crianças foram protegidas contra o risco de trabalho infantil, mas admite que “ainda há trabalho a fazer”, estando a Nestlé agora a expandir o seu sistema de monitorização e eliminação do trabalho infantil. “Fizemos já muitos progressos, mas enquanto o trabalho infantil existir, sabemos que ainda há trabalho a fazer”, declara.

Numa escala menor, em Portugal, há também marcas de chocolate a partilhar esta luta. A Not Guilty, por exemplo, assume o combate ao trabalho infantil como o primeiro dos seus sete “mandamentos”. O segundo e o terceiro são, de resto, também relacionados com as pessoas: não ao desrespeito pelas pessoas e pelo planeta e não à exploração das condições de vida dos trabalhadores e dos produtores de cacau.

Transformar o cacau em chocolate com amor pelo planeta

Se a matéria-prima (o cacau) assume hoje o maior peso ambiental da cadeia de valor do chocolate, o impacto da sua produção sobre o planeta não pode também ser esquecido. “A produção representa 7,7 % das nossas emissões a nível global”, conta Bruno Martiniano, da Nestlé Portugal, indicando que um dos compromissos desta multinacional é “reduzir e equilibrar as emissões.” “A nossa ambição até 2030 é atingir o impacto ambiental zero nas nossas operações, com foco especial na redução da captação de água, no aumento do uso de eletricidade e energia renovável, em atingir a meta de zero resíduos enviados para aterros e inovar em soluções de embalagens sustentáveis”, pormenoriza o responsável.

Também focada na redução das emissões de dióxido de carbono resultantes da produção de chocolate, está a Mondelēz, assegura fonte da gigante. “Tal inclui melhorar os sistemas de gestão de energia e investir em tecnologias eficientes energéticas, nas nossas fábricas”, adianta. Por outro lado, uma vez produzidos os cobiçados chocolates, há que pensar no peso ambiental das embalagens e a Mondelēz está a tentar “ir a jogo” também nesse ponto. Este conglomerado quer que, até 2025, 100 % das suas embalagens possam ser recicladas (em 2020, 94 % já podiam) e que haja uma redução de 5 % do uso de plástico virgem.

E a dona da Kit Kat? Os compromissos não diferem muito. “Em 2018, anunciámos o nosso compromisso de tornar 100 % das nossas embalagens recicláveis ​​ou reutilizáveis ​​até 2025”, lembra Bruno Martiniano. E acrescenta. “Pretendemos também reduzir a nossa utilização de plástico virgem em um terço no mesmo período”. Questionado sobre a hipótese de o plástico ser completamente eliminado, o responsável atira: “As embalagens, incluindo as de plástico, desempenham um papel fundamental na disponibilização segura de alimentos e bebidas aos consumidores e na redução da perda e do desperdício alimentar. Nesse sentido, precisamos considerar cuidadosamente as alternativas antes de fazer alterações.”

Já por terras lusitanas, a Regina – marca detida pela Imperial, que também é dona da Pantagruel e da Jubileu – acaba de lançar uma nova gama de chocolates, cuja embalagem é integralmente de papel. “Tal representa, apenas no caso do Regina 70 %, uma redução de 400 quilogramas de plástico por ano”, explicou a marca, recentemente, em comunicado.

O futuro adivinha-se, tudo somado – dos grãos de cacau às embalagens, sem esquecer a distribuição dos produtos e as mãos humanas implicadas em todos os passos desta cadeia – repleto de desafios para a indústria do chocolate. “Estamos a desenvolver esforços para cocriar um futuro resiliente para o nosso planeta e para as pessoas”, remata o já mencionado representante da Nestlé Portugal.

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