A empresa fornecedora de energia, Iberdrola, criou um novo projeto hidroelétrico no rio Tâmega. Este inclui a construção de três barragens – duas em Daivões e no Alto Tâmega, e uma em Gouvães - e três centrais hidroelétricas.
Com um investimento de 1,5 mil milhões de euros, o Sistema Electroprodutor do Tâmega é um dos maiores projetos de sempre na área da energia em Portugal. Existem vários objetivos a cumprir, começando pelo armazenamento de água da albufeira de Daivões na albufeira de Gouvães. “Esta bombagem poderá ser feita quando houver um excesso na produção de energia, permitindo recuperá-la, armazenada na forma de água”. Para além disso, a capacidade de armazenamento em Gouvães irá permitir o abastecimento contínuo de energia elétrica na área metropolitana do Porto, durante 24 horas.
Algumas das preocupações da empresa relacionam-se também com o ambiente e com a economia. Por um lado, no que diz respeito à dimensão ambiental, a diversificação das fontes de energia evitará a importação de “mais de 160 mil toneladas de petróleo por ano”. Paralelamente, o projeto pretende combater as alterações climáticas, “evitando a emissão de 1,2 milhões de toneladas de CO2 por ano”. Por outro lado, preocupando-se igualmente com a dimensão económica, a Iberdrola pretende, com este projeto, criar cerca de 13.500 novos empregos durante a construção das barragens e apoiar a contratação de empresas locais e nacionais.
Outro dos objetivos da empresa de energia é promover o desenvolvimento social e cultural da bacia do Tâmega, apoiando as comunidades onde opera, o que vai também contribuir para o desenvolvimento económico destas.
Prevê-se que as obras fiquem concluídas em 2023 e que, com o novo complexo hidroelétrico do Tâmega, se consiga produzir, anualmente, cerca de 1.766 GWh (gigawatts) de energia, o que equivale “ao abastecimento de energia dos vizinhos do projeto e das cidades de Braga e Guimarães”.
Todas as informações sobre o projeto podem ser consultadas online.