Já começou a 18.ª edição do IndieLisboa que vai decorrer até ao dia 6 de setembro. Este ano, serão exibidos 276 filmes, divididos por 9 secções e sessões especiais, numa edição que se pauta pelo regresso às salas de cinema.
Entre 21 de agosto e 6 de setembro, o IndieLisboa invade o Cinema São Jorge, Culturgest, Cinema Ideal, Cinemateca Portuguesa, o Jardim Biblioteca Palácio Galveias - onde poderemos ver cinema numa tela com o céu como plano de fundo-, e ainda a Esplanada da Cinemateca Portuguesa, que permanece aberta durante o mês de agosto.
O IndieLisboa Festival Internacional de Cinema mostra essencialmente obras que se encontram fora do radar da regular circulação de filmes, moldada pela produção e exibição dominantes, atraindo público e profissionais de cinema de todo o mundo, dando-lhes a oportunidade de descobrir filmes recentes de talentos emergentes e redescobrir autores de renome. Também conhecido pelo seu contributo no lançamento de novos realizadores portugueses, a 18.ª edição do IndieLisboa lança, mais uma vez a Competição Nacional, com o Prémio para Melhor Longa Metragem Portuguesa, que poderá ganhar o valor pecuniário de 5.000 €, o Prémio Melhor Realização para Longa Metragem Portuguesa (1.000 €), o Prémio Dolce Gusto para Melhor Curta Metragem Portuguesa (2.000 €) e ainda o Prémio Novo Talento The Yellow Color (1.500 €). O painel de jurados convidado tem nomes como Daniel Vadocky, Mercedes Martínez-Abarca e Ramiro Ledo Cordeiro.
A Competição Nacional reúne longas e curtas metragens portuguesas que têm, na sua maioria, a primeira apresentação mundial no IndieLisboa. Este ano, na Competição Nacional concorrem os filmes: Granary Squares (2021), de Gonçalo Lamas, exibido no cinema São Jorge nos dias 29 de agosto e 1 de setembro; No Táxi do Jack (2021), de Susana Nobre, que tem a sua estreia nacional na Culturgest no dia 3 de setembro; a primeira longa metragem de Fern Silva, Rock Bottom Riser (2021), que pode ser visto na Culturgest no dia 31 de agosto e no Cinema Ideal no dia 3 de setembro; composto por três capítulos e filmado ao longo de cinco anos, englobando diferentes formatos, Marta Sousa Ribeiro traz Simon Chama (2020), que pode ser visto no cinema São Jorge no dia 26 de agosto e no Cinema Ideal no dia 1 de setembro; Catarina Ruivo traz um filme delicado, Boa Noite (2021), para ser visto no dia 26 de agosto e no dia 2 de setembro no Cinema São Jorge.
No Taxi do Jack, de Susana Nobre.
Também as curtas metragens ganham espaço na competição com a primeira NC CURTAS, a serem apresentada no dia 25 de agosto e 1 de setembro no cinema São Jorge: O Que Resta (2021), de Daniel Soares, 13 Ways of Looking ate a Blackbird (2020) de Ana Vaz e Transportation Procedures for Lovers (2021) de Helena Estrela. A segunda leva de curtas acontece no dia 26 de agosto e 2 de setembro no Cinema São Jorge, com Romy (2021), de Bernardo De Jeurissen, Beco do Imaginário (2020), de Romano Cassellis, e Os Últimos dias de Emanuel Raposo (2021), de Diogo Lima. A terceira mostra de curtas acontece no dia 29 de agosto e 2 de setembro, no mesmo local, e conta com uma homenagem ao realizador Jacques Demy, Um Quarto na Cidade (2020), de João Pedro Rodrigues, Eco de um Soco no Osso (2021), de Gabriela Giffoni, Cabra Cega (2021), de Tomás Paula Marques e Tracing Utopia (2021), de Catarina de Sousa.
O Que Resta, de Daniel Soares.
As curtas não ficam por aqui. No dia 30 de agosto e 3 de setembro, Dobra (2021), de Gonçalo Robalo, pode ser vista no São Jorge, assim como Catatonia (2020), de Tiago Rosa – Rosso, Sopro (2021), de Pocas Pascoal e The Shift (2020), de Laura Carreira. Ainda no mesmo local, nos dias 31 e 3, Garças (2020), de Gabriela Nemésio Nobre, Barbas de Baleia (2020), de Mariana Bártolo, Silvestre (2021), de Rúben Gonçalves e We Won’t Forget (2021), de Edgar Morais e Lucas Elliot Eberl.
O festival, que começou no dia 21 de agosto pelas 10h30, estreou no Cinema São Jorge com Cinema de Colo, uma programação para os mais novos e para os que gostam de filmes de animação, exibindo os filmes Bebé, O Mago Georges, Snip, Snap, Snut e as Cores, Dame Tartine aux fruits e Estrela Quentinha. O terceiro dia do IndieLisboa, dia 23 de julho, inicia-se pelas 18h45 com Holgut de Liesbeth De Ceulaer, na sala 3 do Cinema São Jorge, seguindo-se da apresentação da programação “Novíssimos”, na Sala Manoel Oliveira, uma secção competitiva constituída por um conjunto de filmes de jovens cineastas que estão a dar os seus primeiros passos. Alguns realizaram o seu filme em contexto escolar, outros foram destemidos ao ponto de realizarem sozinhos uma primeira obra, independentemente de qualquer apoio.
A programação completa pode ser vista, aqui.