A nova vaga de ocupações pelo “fim ao fóssil” organizada pela Greve Climática Estudantil vai contar, no total, com mais de 12 ocupações espalhadas por todo o país. Hoje vão ser ocupadas as Faculdade de Letras e de Psicologia da Universidade de Lisboa, o Instituto Superior Técnico, a Escola Secundária D. Luísa de Gusmão e ainda a Escola Secundária Tomás Cabreira, em Faro. Estão também planeadas manifestações a decorrer no Liceu Camões, na Escola Secundária Josefa de Óbidos, na Escola Rainha D. Leonor, nas Faculdades de Letras das Universidades de Coimbra e Porto e na Universidade do Algarve.
Os jovens ocupam estes estabelecimentos de ensino “pelo fim ao fóssil até 2030 e pela eletricidade 100% renovável e acessível para todas as famílias até 2025”. O objetivo é mobilizar cerca de 1500 pessoas que se comprometam a participar na ação de desobediência civil, que irá decorrer no Terminal de Gás Natural Liquefeito, em Sines, no dia 13 de maio. Esta é uma ação organizada pela plataforma Parar o Gás.
Caso na próxima semana os estudantes não tenham conseguido reunir os 1500 civis, juntam-se às ocupações a Escola Secundária Rainha D. Leonor, a Escola Artística António Arroio e as Faculdades de Ciências e de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Ontem, dia 25 de abril, a Greve Climática Estudantil desfilou pela Avenida da Liberdade no “bloco pela justiça climática” e salientaram que esta “é uma data importante para relembrar que sem terra não há cravos e que não há liberdade num planeta em chamas”.