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Já é conhecida a programação do Doclisboa 2022

De 6 a 16 de outubro, o Festival Internacional de Cinema, Doclisboa, irá celebrar a sua 20ª edição. O evento irá decorrer nos locais habituais, Culturgest, Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, Cinema Ideal e Museu do Aljube.

Texto de Mariana Moniz

Doclisboa. Créditos: Gonçalo Castelo

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O Doclisboa é um Festival que “procura conceber a realidade através de novas formas cinematográficas de perceção, reflexão e ação”, focando-se em filmes que “testam as possibilidades artísticas e políticas do cinema e recusam categorizações”, e em filmes que “se relacionam com e espelham a complexidade do mundo”.

Este ano, o evento celebra os seus 20 anos e dedica-se ao cineasta Jean-Luc Godard, que faleceu esta terça-feira, dia 13. “Os 20 anos são um marco relevante e dizem-nos a todos que o festival já traz consigo uma longa história: muitos filmes aqui passaram, muitas pessoas, ideias e olhares”, relatou a organização do festival.

Composta por 281 filmes, com 47 estreias mundiais e 28 estreias internacionais, a programação do Doclisboa já foi divulgada, podendo-se distinguir os prémios atribuídos na Competição Internacional, na Competição Portuguesa, na Competição Transversais e na Competição Verdes Anos. Tal como nos adiantou a organização, “interessa-nos que o programa seja um conjunto muito diferente de propostas e que traga no seu conjunto uma possibilidade de reflexão ampla, complexa e muito alargada sobre o mundo”.

O evento irá começar com a apresentação do filme “Terminal Norte”, da realizadora argentina Lucrecia Martel, e com uma atuação da cantora Lula Pena, intitulada “Telegrama” e descrita como “um pequeno ato-filme inter-espécies, projetado e musicado em tempo real”.

Doclisboa. Créditos: Gonçalo Castelo

Desejando que “uma ida ao Doclisboa nos leve para casa com inquietações e que abra conversas”, foram selecionadas, para a Competição Internacional, 12 obras cinematográficas recentes dos realizadores Alejandro Vázquez San Miguel, Amber Bemak, Camille Degeye, Claudia Müller, Dominique Loreau, Gastón Sahajdacny, Jacques Kébadian, Léo Liotard, Nikita Lavretski, Rania Stephan, Shichiri Kei e Vadim Kostrov. Cinco dessas obras são estreias mundiais e seis são estreias internacionais, de locais e culturas diferentes, e com estéticas distintas. “Têm em comum uma abordagem generosa e emotiva à realidade que nos rodeia”, lê-se na nota de imprensa.

Em relação aos filmes portugueses, irão estar presentes 44 obras no Festival, das quais 12 integram a Competição Portuguesa. Entre os cineastas, salientam-se os nomes: Ana Vîjdea; César Pedro; Irene M. Borrego; Leonardo Mouramateus; João Rosas; Maria Simões e Tiago Melo Bento; Maxime Martinot; Miguel de Jesus; Mónica de Miranda; Raul Domingues; Rosa Coutinho Cabral; e Welket Bungué.

Os filmes “Alma Viva”, de Cristéle Alves Meira, o “Lobo e Cão”, de Cláudia Varejão, “Mal Viver”, de João Canijo, “Restos do Vento”, de Tiago Guedes, e “Salgueiro Maia: o Implicado”, de Sérgio Graciano, estão nomeados para a categoria de Melhor Filme Internacional dos Óscares 2023.

A secção “Cinema de Urgência” está aliada a uma campanha de recolha de fundos, que irão reverter para a Ukrainian Youth Association e para a organização não-governamental Habibi.Works. “Em duas sessões, mostramos os trabalhos que resultaram de oficinas realizadas em contextos diferentes: nas zonas ocupadas da Ucrânia, em 2016 e 2017, e em campos de refugiados da Grécia, no Verão de 2021”.

Destaca-se ainda a secção “Retrospetiva: a questão colonial” que, por sua vez, terá como foco principal a História, o Continente Africano e as antigas colónias portuguesas e francesas. Como ponto de partida, será abordado o fim da Guerra da Argélia, seguindo-se uma longa “viagem” dedicada aos cineastas solidários e, sobretudo, ao nascimento dos cinemas africanos. “Mais do que temas, procuramos retratar formas de relação com o mundo”, frisou a organização.

Para além das categorias referidas, serão também apresentados filmes nas secções “Heart Beat”, “Da Terra à Lua”, “Riscos” e “Doc Alliance”. Acrescenta-se ainda a organização do “Projeto Educativo”, que envolve sessões de cinema para as escolas, e do espaço de networking do Festival, “Nebulae”, que será o palco para novos encontros de profissionais da indústria.

Toda a programação do Doclisboa já está disponível online e as bilheteiras já estão oficialmente abertas. De 6 a 16 de outubro, “o mundo inteiro cabe em Lisboa”.

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