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Joana Espadinha: “Descobri um caminho artístico e estou muito contente com ele”

Joana Espadinha vai celebrar o aniversário do seu último disco, O material tem sempre razão,…

Texto de Andreia Monteiro

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Joana Espadinha vai celebrar o aniversário do seu último disco, O material tem sempre razão, com um concerto especial no dia 30 de outubro, no Teatro Villaret. Para completar esta comemoração, convidou os amigos Benjamim, Luísa Sobral e Samuel Úria para subirem a palco e, com ela, cantarem algumas canções.

Este concerto avança com a promessa de se poder assistir ao repertório de O material tem sempre razão, um disco que nos brinda com várias perspetivas e histórias de amor e de vida e narrativas constituídas por canções que se querem intemporais por nos podermos reconhecer a cada refrão. Das afamadas críticas que o disco tem vindo a receber desde o seu lançamento, relembre-se a sua caraterização enquanto um mergulho no património da música portuguesa e no legado de vozes como as de Lena d’Água ou Gabriela Schaff. Para além dos convidados, o concerto contará com Margarida Campelo no teclado e coros, João Firmino nas guitarras e coros, Francisco Brito no baixo e Nuno Sarafa na bateria e percussão.

Porque queríamos saber mais sobre o que andava a preparar para este concerto e por ficarmos com vontade de rever alguns dos contornos que deram forma a um disco de que Joana se diz orgulhar, o Gerador sentou-se à mesa de uma pastelaria para uma conversa com a cantora. Por coincidência, quando Joana entra na pastelaria, ouve-se “Leva-me a dançar” nos altifalantes e, assim, seguimos embaladas numa conversa inesperadamente musicada a rigor.

Gerador (G.) – Faz um ano que lançaste o álbum O material tem sempre razão. Ao pensares num concerto para celebrar esta data, o que foi importante para ti incluir e, até mesmo, reinventar?

Joana Espadinha – Em primeiro lugar, as canções do disco, porque faz todo o sentido continuar a celebrar este disco, pelo que tem sido e pelo caminho que temos feito. Depois, já temos algumas canções novas, eventualmente para um disco novo, e também a participação dos convidados e as músicas que eles vão cantar. Posso dizer que vai ser um concerto especial e que, no fundo, foi uma celebração deste ano que passou, deste andar na estrada e de tudo o que está a correr bem.

G. – Porque escolheste o Benjamim, a Luísa Sobral e o Samuel Úria para celebrar este último álbum?

J.E. – O Benjamim é a escolha mais óbvia, porque ele foi o produtor do disco e teve um papel muito importante. Tornou-se num grande amigo e, nas celebrações, queremos ter os amigos por perto. No caso do Samuel, sou fã dele como cantautor e ele tem uma ligação a este projeto, porque logo no início, quando o “Leva-me a dançar” saiu, o Samuel escreveu um artigo sobre ela e foi supergeneroso nas palavras. Aquilo foi importante para a minha confiança e para no início, para o lançamento do disco, eu ter esse tipo de validação duma pessoa que eu admirava tanto. Desde então, temos colaborado juntos. O Samuel convidou-me para participar no Eléctrico. No programa em que ele participou, fez uma versão do “Leva-me a dançar” e fui cantar com ele. Achei que fazia todo o sentido que ele também viesse. A Luísa Sobral, é engraçado porque acompanho o percurso dela há imenso tempo, desde que ela regressou. Voltei de Amesterdão mais ou menos na mesma altura que ela e acompanhei o início da carreira dela, os discos. Sou superfã do trabalho dela. Acho que é uma cantautora de mão cheia, assim como cantora, e depois é uma artista nos vários planos. Ou seja, ela tem o controlo e visão do que quer esteticamente: a parte visual dos trabalhos dela, os cenários, a criatividade. É uma artista muito completa. Não é só uma cantora que vai para o palco, faz as canções e sai. Longe disso. Aprendi imenso com ela por observar o seu percurso. Curiosamente, já a conheço há alguns anos, mas nunca cantámos juntas, e estou contente por cantarmos agora.

Samuel Úria e Joana Espadinha no Eléctrico com uma interpretação de “Leva-me a dançar”

G. – Tens um percurso feito dentro do jazz. O que é que o pop te deu de novo a nível musical?

J.E. – Sou apaixonada por música e, às vezes, os rótulos são perigosos. Já dizia isto quando lancei o meu primeiro disco – Avesso – que era um disco mais próximo do jazz, mas nem era jazz, nem pop. Então, as pessoas não sabiam muito bem onde o enquadrar. No fundo, esta mudança, para mim, foi muito natural, porque teve que ver com a música que eu escrevo e não foi uma coisa pensada nem premeditada. Escrevo canções e comecei a ver que as canções que eu estava a escrever não eram jazz. Fui atrás daquilo a que a música que escrevia me levava. O jazz é uma casa a que regresso sempre, aliás também dou aulas e continuo pontualmente a fazer algumas colaborações e, eventualmente, hei de voltar a cantar jazz num ou outro contexto. O jazz deu-me, por exemplo, a parte do conhecimento harmónico, para conhecer as várias cores, e acho que isso me permite ser mais livre a escrever música, ter mais uma paleta de cores bem variada. Acho que o jazz teve um papel importantíssimo, assim como as escolas de jazz, na proliferação de músicos e compositores que temos, sobretudo, mulheres. Estive numa conferência sobre este assunto, que tinha que ver com a participação de mulheres compositoras no Festival da Canção. Ao longo dos tempos, acho que havia duas mulheres compositoras a participar, e é absolutamente assustador. Fez-me pensar porque é que isto acontece. Aconteceria, porque havia de facto em menor número e se isso acontecia qual era a razão? Não eram tão incentivadas a estudar composição, a estudar música? A mulher está mais associada à cantora. Portanto, não eram tão estimuladas nesse sentido e, por outro lado, as que existiam também não eram chamadas a participar. Acho que as escolas de música permitiram que todos tivessem mais acesso às ferramentas necessárias para se ser um compositor ou um cantautor e, por isso, o Hot Clube de Portugal (HCP) ajudou imenso.

G. – Embora o teu último disco seja assumidamente pop, continuas, nos teus concertos, a tentar reinventar algumas versões das tuas músicas?

J.E. – Em termos de interpretação, há sempre uma coisa ou outra que muda. Quando a pessoa está mesmo muito entregue e sem preocupações, sem a sensação de que tem de cumprir ali qualquer coisa, normalmente há sempre variações, como melodias alternativas. Mas em relação à versão, não. Na pop, somos um bocadinho mais rígidos com o arranjo e com o papel que o arranjo tem. Porque o arranjo é parte da composição também, então é absolutamente essencial. Há canções que nós conhecemos por frases instrumentais. Por isso, mexemos menos na parte do arranjo quando estamos a tocar ao vivo, porque os arranjos foram feitos para fazer as canções brilhar.

G. – O que é ver uma canção como um fim em si mesmo aquando da sua fase de composição?

J.E. – É tentar que ela seja aquilo que tem de ser. Que ela não tenha nada do qual não precise. Na composição em si, e isso é uma coisa que me é muito cara porque já escrevi canções com estruturas enormes e com imensas partes, e aí pensava a música quase como se fosse um filme. Gosto disso, mas a canção não se torna tão universal, no bom sentido do termo. As canções dos The Beatles são universais. Há umas mais complexas que outras, mas são compactas no sentido em que têm tudo aquilo de que precisam. Quando se vê uma canção como um fim em si mesmo não se procura tantas fórmulas e tanto agradar, ou o que for. É perceber como é que a canção será melhor, e o fim é que eu goste da canção primeiro, porque tenho de a defender e cantar.

G. – É um processo de descomplicar e de libertação de todos os conhecimentos que se pode ter e a tentação de os incluir numa só canção?

J.E. – Sim, também.

G. – Neste disco, de alguma forma, tiveste de te reinventar e, muito por influência do Benjamim, perceber como poderias escrever em português, fugindo de lugares comuns. O que te levou a passar uma conversa de café que ia numa direção diferente do material que já tinhas preparado, para algo que acabarias por materializar em novas canções e abordagens uns meses depois?

J.E. – Foi uma conversa de café, que não foi uma conversa de café, no sentido em que eu já tinha escrito muita música até aí. Já tinha feito, pelo menos, dois discos diferentes e andava um bocadinho à procura. Nessa altura, tinha canções em inglês numa onda mais folk, e a escolha do Benjamim foi uma premeditação. Queria aproximar-me da pop e queria um produtor à séria que soubesse o que isso significava e implicava em termos de arranjos e produção. Portanto, foi por isso, também, que ouvi o conselho que ele me deu e insisti. Porque, se não, tinha dito que já tinha o meu disco feito e ia à procura doutra pessoa que quisesse trabalhar comigo. Mas não. Tinha aquela fisgada do Benjamim e tinha um palpite que era por aí. Por isso, encarei aquilo como um desafio e fui para casa experimentar, escrever canções novas. Não era o escrever em português que me assustava tanto, era o português na pop. O tipo de letras que podes fazer que não sejam básicas, que tenham bom gosto, que não sejam pretensiosas e demasiado complexas para uma música que tem alguma simplicidade em comparação com as canções que fazia antes. Essa procura é que foi nova: a de uma nova linguagem.

G. – Como é que se sai de uma semana a deprimir, depois de uma conversa que te tinha soado a rejeição, para um renascimento criativo?

J.E. – Para ser honesta, não entendi que aquilo fosse uma rejeição. Ou seja, achei que ainda o poderia convencer a fazer o disco em inglês se o quisesse. O problema era que eu própria não estava certa daquele caminho, mas tinha tido muito trabalho com aquelas canções. Então, o deprimir foi mais pensar que ia ter de deixar as canções ficarem na gaveta, deixá-las ir e abrir um caminho novo. É quase deitar fora um ano de trabalho. Foi nesse sentido, mas sou teimosa e insisti.

G. – Essas músicas que deixaste na gaveta é algo a que ainda podes regressar ou que não prevês que saiam de lá?

J.E. – Regressar assumidamente como Joana Espadinha eventualmente não faz muito sentido porque estou supercontente com o caminho que a música tomou e com este disco. Portanto, quero continuar por este caminho. Agora, eventualmente um projeto que tenha outro nome ou com outros músicos e cantores e depois, por outro lado, a escrita para outros. Por exemplo, a Elisa Rodrigues gravou duas canções minhas em inglês neste disco dela. Desta forma, consigo canalizar as minhas várias personagens mesmo que seja por outros intérpretes.

“Little Heart” é uma das músicas que Joana escreveu para o último disco de Elisa Rodrigues, descrevendo “quase um standard com influência jazzística”. O segundo tema que escreveu foi “The Traveller”, que “é uma canção folk mais melancólica”.

G. – Neste processo de repensares o que querias fazer musicalmente, o que descobriste em ti como compositora, letrista e cantora?

J.E. – Para já, descobri uma vontade de fazer mais simples e que a música não precisa de muitos artifícios nem de muitos artefactos. Às vezes, uma boa frase e uma boa melodia fazem milagres, e essa virou a minha obsessão: andar à procura de melodias simples e bonitas e que me fizessem sentido. Portanto, descobri essa capacidade, porque nunca tinha feito música assim. Para mim, é mais fácil escrever em inglês num universo mais americano, porque como menina dos anos 90, adorava a Sheryl Crow, o Johnny Cash, o Bob Dylan. Pontanto, no universo inglês tinha alguma facilidade. Em português, escrevia para músicas com um lado mais tradicional, mais Sérgio Godinho, que também não é o que estou a fazer agora. Descobri esta nova linguagem. Depois, ganhei mais confiança, sobretudo com o decurso deste ano e, ao ver a reação das pessoas à música, comecei a sentir-me validada e a pôr inseguranças de lado. Também descobri isso sobre mim.

G. – Falas também do “gozo danado” que te deu gravar este disco. O que houve de especial no processo de produzir este disco?

J.E. – Para já, nunca tinha feito realmente pré-produção, porque isso é quase gravar um disco, mas ainda sem ser a sério. O que achei mais eficaz e surpreendente foi, de repente, teres todo o tempo do mundo. Claro que não o tens, mas comparado com o meu primeiro disco em que tive três dias em estúdio para gravar um trio de cordas, dois sopros e onze canções, foi uma maratona. Uma pessoa quando grava a voz quer é que fique bem e tem duas horas para gravar as vozes todas do disco. Portanto é completamente diferente, de repente, dizer que hoje vamos experimentar esta canção e começar por este ritmo. Gostas deste? E este? Ah, está aqui a faltar qualquer coisa! E vamos montando. Por exemplo, usámos coisas que tinha em maquetes minhas, feitas em casa, e outras foram escritas pelo Benjamim. Ele depois tocou quase todos os instrumentos. Era só ir a um parque de diversões experimentar teclados e olhar para as canções que escrevi com uma mente completamente aberta e ver qual seria a estética que ia servir as canções. Quando digo que foi um gozo danado é porque foi mesmo muito divertido. Foi um ou dois meses que passei a ir duas ou três vezes por semana a casa do Benjamim a trabalhar as canções e nunca tinha feito isso. Depois, ainda para mais, ele como produtor, como também é cantautor e músico, tem uma visão muito completa da música. É um excelente produtor. Foi incrível.

G. – Espelhar a estranheza de uma forma que, à primeira vista nos parece leve, é algo que procuras no teu trabalho?

J.E. – Sim, porque acho que somos todos muito estranhos. Temos todos as nossas estranhezas. Gosto do agridoce nas músicas. Gosto que exista uma amargura por detrás de uma felicidade e uma felicidade consciente do que é a vida, do que é a realidade da vida, que nunca é cor-de-rosa. Portanto, nunca pode ser só doce. Porque somos todos assim, e eu também sou assim, gosto que haja estranheza na minha música e o que percebi é que com um disfarce mais doce as pessoas são mais recetivas a essa estranheza e sentem mais empatia com isso. Quando é só estranheza, ou só melancolia, é mais difícil chegar ao ouvinte. Mas com esta mistura acabas por conseguir agarrá-los e primeiro estranha-se e depois entranha-se, como se costuma dizer.

G. – Então tentas pôr na música a tua forma de ver a vida: que nada é cem por cento bom ou mau?

J.E. – Sim. Havia uma frase do Vanilla Sky que dizia que o doce não o é sem o amargo. É mesmo isso. A música reflete o que somos e o tempo em que vivemos. Portanto, é natural que a minha música vá refletir as minhas experiências, como acho que acontece com a maioria dos artistas.

G. – Quando cantas sobre um tema, sentes necessidade de revisitar esse tema noutras canções?

J.E. – Tenho temas recorrentes, é verdade. Por exemplo, o que é o papel da mulher, o que é feminismo, que também não é que a mulher não possa querer o príncipe encantado. Acho que, no fundo, é a liberdade para a mulher ser o que quiser e com os mesmos direitos e deveres que os homens têm. É só isso. Reflito muito sobre isto. O “Leva-me a dançar” tem muito que ver com o que é o romantismo e se uma mulher pode querer ser igual, mas ao mesmo tempo querer romantismo. Será que a mulher moderna também tem direito a exigir romantismo? É esse tipo de reflexões. O tema da velhice, por acaso neste disco não aconteceu tanto, mas já escrevi muitas canções sobre a velhice. Tenho uma espécie de obsessão, talvez porque o Chico Buarque também tem e tem canções lindíssimas sobre a velhice e então roubei-lhe a obsessão. Os amores e desamores e a questão violência doméstica também são temas a que recorro. Por exemplo, neste disco tenho uma canção que se chama “Voo raso” e que é sobre um rapaz que teve um acidente e que deixou de poder andar. Na verdade, é uma história que ouvi ser contada muitas vezes de alguém que conhecia e que acabou por se tornar numa canção e só me dei conta que estava a falar dessa pessoa mais tarde. Não foi tão consciente assim. É uma grande misturada.

Videoclipe de “Leva-me a dançar”

G. – Achas que quando escreves músicas te envolves na procura de respostas como um processo? Ou seja, vais fazendo músicas para te perguntares, sem que chegues necessariamente a uma reposta?

J.E. – Sim, completamente. É sempre um processo inacabado e espero, daqui a 10 anos, estar a fazer música melhor do a que estou a fazer agora e conhecer-me melhor. E é um processo de descoberta, sem dúvida.

G. – “Pensa Bem” conta-nos a história de como chegaste até aqui. Recorrendo à analogia da estrutura de uma peça de teatro, em quantos atos se divide esta história e, dentro deles, que cenas destacarias?

J.E. – Posso olhar para a fase das dúvidas e de me atirar de cabeça, que é uma coisa que às vezes é inevitável – ai é para escrever em português? Bora! E depois vê-se o que acontece. Portanto, essa fase embrionária, depois uma fase de criação intensiva e de descoberta do que é realmente a canção pop. Depois, talvez um terceiro ato em que isso signifique que tenho de descobrir também quem sou como intérprete e se faz sentido cantar da mesma maneira estas canções. E depois a fase de a música sair cá para fora e de deixar de ser nossa, passando a fazer sentido na vida de outras pessoas. Por fim, o contacto com essas pessoas. Portanto, são muitos atos, mas acho que no seu decurso descobri um caminho artístico e estou muito contente com ele.

Videoclipe de “Pensa Bem”

G. – Dentro desse caminho, como é que descobriste quem és como intérprete?

J.E. – Quem sou como intérprete agora, não é? Em termos técnicos, houve muita coisa que foi desconstrução, simplificação. Nunca fui de cantar com muitos floreados. Acho que foi a cantautora a falar mais alto. Se a música passa a ser sobre eu dar um show-off com a voz, a mensagem daquela canção não vai passar da mesma maneira, na minha opinião. Portanto, passou um bocado por simplificar e reduzir alguns excessos. Mas depois isto tem o seu quê de também não permitir que me torne demasiado racional a cantar, que é uma coisa muito da escola também. Acho que uma das poucas desvantagens de se estar numa escola artística é essa racionalização que nos tira a espontaneidade. Portanto, tento lutar contra isso também. Depois, é experimentar, ousar um bocadinho e perceber que ali saí um bocadinho fora de pé e não é por aí. Mesmo em termos de performance, porque tem sempre de ser natural – O material tem sempre razão.

G. – E no fim, independentemente das peripécias com que te cruzes, estás aqui para o que der e vier?

J.E. – Sim. Estou para o que der e vier, na música seguramente. É mesmo uma coisa que me está na pele, e isso pode significar que, mais tarde, eu cante menos e escreva mais. Mas sim, estou aqui para o que der e vier.

Texto de Andreia Monteiro
Fotografia de Joana Linda

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