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Luís de Matos Backstage: o espetáculo online que revela os segredos do Estúdio 33

Ver magia a acontecer mesmo em frente aos nossos olhos é possível? Com Luís de…

Texto de Redação

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Ver magia a acontecer mesmo em frente aos nossos olhos é possível? Com Luís de Matos, é. O mágico abre as portas da “Disneylândia da magia”, o Estúdio 33, para um espetáculo totalmente online, em que o público interage em tempo real com o ilusionista e vê a magia acontecer na sua casa. Literalmente.

“É mentira, é mentira!” As certezas que acompanhavam a expressão incrédula de António Raminhos ecoavam no palco do Estúdio 33. Quando os truques de Luís de Matos no espetáculo Backstage pareciam impossíveis de acontecer, o mágico dava-lhes oportunidade e aconteciam aos olhos dos mais incrédulos. E a audiência de dezenas de famílias, todos online via plataforma Zoom, ficavam espantados com aquela audácia.

À frente das câmaras e da reggie, holofotes virados para o mágico, Luís de Matos Backstage é o novo espetáculo do conhecido ilusionista, totalmente em formato online e interativo com o público, em que oƒ impossível acontece não só no palco, como também em casa. Parece mentira, certo? Mas não é. Um dos truques de Luís de Matos é o de sortear aleatoriamente um assistente da plateia digital e, à vista de todos, fazer aparecer uma carta rasgada no envelope da pessoa, a vários quilómetros de distância.

As expressões incrédulas acompanham as palmas dos participantes no conforto das suas casas. “Que espetáculos é que nós vamos assistir em que possamos interagir diretamente e quando quisermos com o artista? Este é um deles e às vezes vejo as coisas mais incríveis, mais inacreditáveis”, conta Luís de Matos, depois de mais uma performance. Todos os participantes podem ligar o seu microfone e interagir, em tempo real, com o mágico, bater palmas – também em linguagem gestual – e realizar alguns truques com Luís de Matos.

“Na casa de cada um acontece o inexplicável, e esse foi o desafio mais extraordinário que nós quisemos concretizar, para que fosse tudo menos um estar a olhar para o computador, é tudo menos estar a olhar para o computador”, afirma convictamente o mágico que reuniu neste espetáculo dezenas de famílias do Porto, de Lisboa, do Algarve, de Amesterdão e de tantas outras localidades que “juntas foram ver um espetáculo ao vivo, apesar de não saírem de casa”. Algumas celebridades, como Rita Pereira, Filomena Cautela, Bruno Ferreira ou Bárbara Guimarães, juntaram-se e, à semelhança da restante plateia digital, receberam um envelope preto, em correio registado, em casa.

Este kit é o que a família precisa para participar no espetáculo, realizado às sextas-feiras no Estúdio 33, em Ansião. As vendas dos bilhetes terminam três dias antes do espetáculo e em casa os participantes recebem pipocas – é importante guardar a embalagem, relembra sempre o mágico –, marcadores, cartas e mais surpresas. Com este equipamento, os participantes vêm a magia acontecer nas suas próprias casas e à frente dos próprios olhos. Às 21 horas em ponto, Luís de Matos abre a porta do Estúdio 33 e começa uma das três digressões pelo espaço onde uma equipa de nove pessoas está a assegurar toda a emissão.

“Ai, eu não acredito!”, ouve-se no estúdio quando Luís de Matos faz um truque com uma carta furada, em que os furos passeiam pela carta ao sabor dos dedos de Luís de Matos e, no final, desaparecem, e a carta volta a estar completa.

O Backstage surgiu como uma das respostas da Luís de Matos Produções à pandemia, conta o ilusionista. Agora, num contexto mais elucidativo dos riscos e da precaução com o vírus, o mágico encara a utilização do digital de uma maneira em que “o online jamais nos abandonará” e que este tipo de espetáculos “não era possível antes do digital nos ter aberto os olhos de alguma forma”. “Quando nós criamos o Backstage, nós não queríamos que fosse o recurso da pandemia, a obrigatoriedade da pandemia.”

Por isso, resolveu mudar a forma de encarar a situação: “Vamos pensar que estamos no mundo normal e pensar como é que podíamos usar bem esta tecnologia. E acho que esta é uma das maneiras. É mostrar um espaço que as pessoas não têm hipótese para visitar”, aponta. Durante todo o espetáculo são feitos truques com uma mesa de bilhar, com cartas, ilusões de ótica e uma miríade de outros que deixam a plateia boquiaberta. Este é um espetáculo pensado de forma diferente, programado ao mais pequeno pormenor e que abre as portas do Luís de Matos Produções, no Estúdio 33, onde tudo pode acontecer.

Estúdio 33: a única “Disneylândia” de magia em Portugal

Tudo é preto e branco, à exceção das cortinas vermelhas que fazem a divisão das várias salas. Há de tudo no Estúdio 33: uma sala dos segredos, uma sala de edição, uma sala de design, uma carpintaria, um ginásio, uma sala de reuniões, uma garagem, um jardim e até uma piscina preta. O Estúdio 33 é um organismo vivo onde tudo é feito pela equipa de nove pessoas: o design para os espetáculos, a gravação e edição de DVD, o treino de novos truques, o palco para programas transmitidos na estação pública – como foi, por exemplo, o Impossível – e ainda uma biblioteca com mais de cinco mil livros, entre os quais um exemplar assinado pelo Houdini.

Esta “caixa aberta por detrás de portas fechadas”, frase que é possível ver do céu e do Google Earth escrita em inglês na parte de cima do edifício, foi projetada para ser autossustentável e proporcionar todas as comodidades a quem lá trabalha, mas também a quem a visita. “[O Estúdio 33] é um local de trabalho que os mágicos visitam e lhe chamam de «Disneylândia da magia» porque gostam de ir para a sala dos segredos, gostam de ir para a biblioteca, ficam cá a dormir e gostam de ensaiar aqui números”, alguns dos quais “foram números premiados internacionalmente porque aqui nós temos as facilidades para editar a música ou gravar e visionar, ou chamar amigos para todos os comentarmos e, portanto, é muito bom para este tipo de residências”, explica o mágico.

Mas há mais para além do edifício: há toda uma parte exterior muito especial. O Face Garden tem mais de seis mil metros quadrados e é um jardim botânico porque “todas as árvores são oferecidas por amigos, colegas, familiares e estão identificadas com o nome vulgar, o nome científico e o nome da pessoa que a deu e por isso é que se chama o Face Garden”. Até ao momento, são cerca de 300 espécies que estão a colorir aquele espaço exterior, com o intuito de perpetuar a memória de quem oferece as árvores.

E para receber amigos, mágicos e não mágicos, o ilusionista inaugurou o Matos Hotel, um sítio com dois quartos “cujo logótipo é o logótipo adaptado do Hotel Ibis, que é para ninguém criar falsas expetativas quanto ao conforto [risos]” e colocou “uma caricatura que o [Nuno] Markl fez de mim há muitos anos, que eram as tiras que eram as aventuras do Luís, O mágico. Então sou eu em cima do logótipo do Ibis”, solta uma gargalhada ao dizer que não é um hotel a sério, mas que tem todas as condições para acolher quem venha ao Estúdio 33.

Escritório de Luís de Matos

Todo este espaço tem uma simbologia associada. Primeiro, porque é o lote 33 do Parque Empresarial do Camporês; segundo, porque Luís de Matos tinha 33 anos quando decidiu criar este estúdio, em 2003. E, por último, porque foi projetado e criado, essencialmente, para “ter o máximo controlo possível sobre o produto final, mesmo que o produto final seja mau, mas tê-lo o mais perto possível daquilo que eu sonhei que fosse”, explica o ilusionista. E o nome? “Foi muito difícil dar um nome a isto. Isto é um armazém? É teatro? É centro cultural? É uma associação? Ou seja, ou eram nomes que pecavam por defeito ou por excesso, e não posso chamar a isto um armazém, mas também não posso chamar a isto um centro cultural” e depois de um brainstorming “solucionamos [estúdio, palavra que é praticamente] igual nas línguas de todo o mundo, um bocado a justificação dos nomes dos meus espetáculos”, que, desde 1996, todos têm apenas uma palavra, percetível na maioria das línguas: Luís de Matos Impossível, Luís de Matos Conectados, Luís de Matos Caos, e por outros espetáculos fora.

Foi neste espaço, inclusive, que Luís de Matos e a equipa se defenderam da pandemia. “Não houve nenhum caso de covid-19 no Estúdio 33, porque desde o princípio que nós criamos fronteiras sanitárias e tenho amigos que nos visitavam que diziam que era mais seguro vir ao Estúdio 33 do que ao hospital”, refere o mágico, “porque [tínhamos] desde a desinfeção de pés em todas as portas, o correio era desinfetado numa estação própria, não entrava nada do exterior – nem take-away, nem uma encomenda da Amazon – que não fosse desinfetado e que passasse por essa fronteira sanitária”. O dia de amanhã não se sabe, mas não aconteceu até então porque “houve um respeito, um conjunto de regras que nós quase que nos divertíamos como se fosse um jogo” afirma.

E a pandemia veio mudar todo o panorama: não só no Estúdio 33, mas também na paragem abrupta de espetáculos. “Nós estávamos a vir para casa de uma turné que era suposto ter sido 24 semanas em 24 grandes cidades europeias durante seis meses, dez espetáculos em cada cidade” e num estalar de dedos “viemos para casa”. Podia ser um truque de 15 dias de confinamento, mas Luís de Matos não se quis iludir e reuniu a equipa e lançou-lhes o seguinte dilema: “Imaginem que vamos estar dois anos fechados em casa” e pediu-lhes para que arranjem as soluções “mais estúpidas”.

A epifania resultou de um artigo do agente da Billie Eilish, cujo título apenas dizia “Nadar ou afundar”, em inglês. E toda a equipa colocou as mãos na cartola e do conjunto de ideias alucinantes, Luís de Matos avançou com soluções: o Drive-in, espetáculo que decorreu na área exterior do Estúdio 33, em que atuaram nomes como Pedro Abrunhosa, Carolina Deslandes ou Tim e o público assistia dentro do seu automóvel, à semelhança do que já se faz no cinema ao ar livre.

Outro espetáculo que resultou deste fervilhar de ideias foi o Conectados, espetáculo híbrido em que parte do público estava na plateia do teatro e outra parte a assistir online. O Backstage foi outra das ideias, aplicada em maio deste ano e agora com datas até dezembro. O repensar, o reconstruir e aplicar as ideias apenas foi possível devido “a esta equipa maravilhosa” e competente, afirma o mágico.

Entrada no Estúdio 33

Mas se assistirmos sempre aos mesmo truques, perde-se a magia. Como é que surgem novos truques? O mágico compara a profissão à de um músico: enquanto o profissional pratica todos os dias e tem inspiração para escrever novas melodias, na magia passa-se o mesmo: “Os nossos espetáculos são a mesma coisa [que os músicos profissionais], em que às vezes são fruto de um tema, fruto de uma inspiração, ou que alguém nos sugere que gostava de ver acontecer em cima do palco”, explica.

A inspiração vem “de fora para dentro” e que nunca é “endémica, nunca haja consanguinidade, nunca seja uma espiral negativa” e considera que “todos nós devemos procurar inspiração fora da nossa área”. Mas como é que Luís de Matos entrou nesta profissão? O truque que dura há mais de 26 anos de carreira já o levou ao livro do Guiness, a Hollywood e aos quatros cantos do mundo.

Democratizar a magia: um truque de ilusão?

“Eu defendo que a magia tem de ser cada vez menos hermética”, responde Luís de Matos. “Acho que não faz sentido nenhum guardar segredos só por guardar segredos.” Sentado no sofá atrás do palco, onde há momentos esteve a atuar, o ilusionista explica que a magia deveria ser acessível a quem quer aprender o ofício porque só o conhecimento destas técnicas vai gerar a progressão na profissão.

“Provavelmente temos a profissão mais honesta do mundo. Nós dizemos que vamos mentir e mentimos! E o que nós fazemos só é extraordinário porque é mentira, porque se fosse verdade, só tínhamos poderes”, ri-se. A verdade é esta: a magia é a arte performativa mais antiga do mundo. “Há registos [de truques de ilusionismo] de há 2500 anos a. C., no papiro que está exposto no Museu Egípcio da Alemanha” ainda antes “de haver teatro, antes de haver teatro, ainda antes de todas as artes performativas”, explica. Mais: foi um mágico que inventou o cinema, de nome George Miélès, ainda antes dos irmãos Lumiére. “Agora pensemos: desde que George Méliès inventou o cinema, a curva evolutiva do cinema foi em progressão geométrica, a curva evolutiva da magia, que milhares de anos antes de ser inventado o cinema já existia, continua plana tendendo para a horizontal, muito ténue. Porquê? Porque no cinema não há segredo.”

Exemplar de 1914 assinado por Harry Houdini, na biblioteca de Luís de Matos
Livro mais antigo da biblioteca do mágico, do século XVI

E se o segredo é a alma do negócio, na magia nunca se esgota a surpresa. Mas o lado mais hermético, mais misterioso, acaba por abafar a importância de transmitir e gerar conhecimento: “É preciso explicar para que o sangue novo perceba que é uma arte extraordinária, é das artes mais completas, mais pluridisciplinares, mais transversais e se calhar a única que não carece que o espetador tenha qualquer tipo de conhecimento prévio para usufruir.” Se para ler um livro em russo, é necessário dominar a língua, se para compreender um espetáculo de dança contemporânea, é preciso compreender o que é, na magia “tudo o que é preciso para apreciar e nos deslumbrarmos vem do ser humano em série”, aponta.

E se aos sentidos do público o que está a acontecer é pura magia, quase sobrenatural, para os neurocientistas é um caso de estudo. “Os mágicos trabalham muito perto de há 10 anos para cá com os neurocientistas, unicamente porque nós sabemos mais do cérebro humano do que os neurocientistas” e especifica “não sabemos por ter estudado, sabemos por sobrevivência”, ou seja, “essa manipulação psicológica que hoje os neurocientistas usam a magia para perceber, nós tivemos de a encontrar, não fui eu, foram os meus antepassados que tiveram de encontrar para sobreviver, porque faziam magia na rua e se não conseguissem fazer bem não levavam moeda no final”. Luís de Matos considera-se cético por natureza e talvez seja esse o segredo para estar sempre à procura de novos truques: “Nós pegamos em técnicas, tecnologias, conhecimentos, e descontextualizamos para os colocar ao serviço da ilusão e da impossibilidade tornada realidade. E isso só é possível sendo muito cético.”

Ao longo das décadas esta arte tem vindo a ser aperfeiçoada, graças ao trabalho de vários artistas, mas ainda há alguns caminhos para desbravar. Alguns deles têm sido conquistados pelo português, que, em 2004, conseguiu entrar para o Livro do Guiness pelo “desaparecimento” de 52 001 lençóis de seda azul na inauguração do Estádio do Dragão e por ter previsto o resultado do jogo uma semana anterior, em 2003. Quatro anos antes, em 1999, foi considerado o Mágico do Ano pela Academia de Artes Mágicas de Hollywood, e desde 1996 que organiza os Encontros Mágicos: Festival Internacional de Magia, que tem palco todos os anos em Coimbra.

Estes são alguns dos marcos de Luís de Matos, que, ao longo de 26 anos, tem trilhado uma carreira prestigiosa e ao serviço do ilusionismo. Mas o gosto pela magia surgiu ainda quando era criança, aos nove anos. Começou como um passatempo, mas foi caminhando lado a lado com a carreira de docente na Universidade de Coimbra, na área de engenharia técnica de produção agrícola. Em 1995, inventou o truque “Operação Totoloto”, em que conseguia prever os números da lotaria, e acabou por vendê-lo a David Copperfield, que o pôs em prática em 1999. A notoriedade do mágico português começou a ser cada vez mais evidente, e isso fê-lo ter de escolher entre uma carreira e a outra.

“Eu queria escolher o caminho que se corresse mal me permitisse voltar para aquele que eu rejeitei. Isto parece uma escolha difícil, mas na verdade foi muito fácil: basta substituir a variável nesta fórmula utópica”. E assim “se eu escolher continuar com a minha vida académica e daqui a 20 anos quiser retomar a minha carreira artística, não faz sentido nenhum”. Mas o contrário, sim. “Eu faço o que gosto, como gosto, quando gosto. Mas tenho a certeza de que no dia que não tiver público, no dia em que não eu não tiver prazer”, refere Luís de Matos, “ [posso] retomar uma carreira académica, ou pelo menos a manutenção dessa ilusão traz-me felicidade”, diz com um sorriso.

Passam 15 minutos das 23 horas. O espetáculo acaba depois de um período de perguntas e respostas ao mágico. Depois, há ainda uma interação com o público que dança com as suas crianças ou com os animais de estimação ao som da playlist do espetáculo. Tudo termina em three, two, one. Mais um espetáculo, mais uma sexta-feira, mais uma noite em que o Estúdio 33 se abre para o mundo.

“Realmente deparamo-nos, pela forma como as pessoas reagem, que é um espetáculo de família, que é um espetáculo muito próximo, que é um espetáculo em que as pessoas não olham para o relógio”. Seja em Portugal, seja no estrangeiro – na plateia digital já esteve presente David Copperfield e Brian Robbins, diretor da Paramount Studios –, e tudo isto é “entusiasmante” porque a arte, a cultura, chega a casa através de um link de Zoom e da compra de um bilhete.

Luís de Matos Backstage é um espetáculo totalmente online com tradução em linguagem gestual e disponível até 10 de dezembro. Os bilhetes, em que a compra de um permite que toda a família possa participar, podem ser adquiridos na Ticketline. A compra dá direito ao espetáculo, à entrada da “Disneylândia da magia”, o Estúdio 33, e ao kit mágico. E mais importante: às pipocas que acompanharão toda magia sem sair do sofá.

Texto de Ana Sofia Paiva
Fotografias de David Cachopo

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