Provenientes de projectos tão díspares como Touro, Retimbrar, Zen, Anger, Souq, Fadomorse, Mi Ku Bô, Teia, Funkyard, Turn Off, Stopestra, Xícara, Mina, Miguel Araújo ou André Indiana, os membros dos 47 de Fevereiro juntaram-se para dar seguimento à vontade comum de exprimir a música que lhes corre nas veias, sem filtros ou condicionalismos, e assim detonarem palavras sob a forma de Fute-Rock Mediterrânico.
O plantel do F. C. 47 de Fevereiro é composto por El Killo (Francisco Beirão) na bateria, voz e percussão, Capitão Moura (Jorge Loura) na guitarra e voz, Roque Xandeiro (Nuno Xandinho) na guitarra tuga e elétrica e voz, Fiscal Santos (Pedro Santos) no baixo e voz e Capadócio (Rui “Caps” Ferreira) no áudio.
Para reforçar a edição em vinil do álbum de estreia Luta pela Manutenção dos 47 de Fevereiro (produzido por Rui “Caps” Ferreira), cuja pré-venda está disponível, chega agora o 3º e último single "Líder à Condição", cujo videoclip é uma vez mais da autoria de 1/2 Pirata Mau (Augusto Lado). Este tema, cujo texto foi extraído do livro O Tambor de Lata (Gunter Grass), perfila-se como um dos mais fortes do disco e aborda uma das temáticas centrais da banda: guerrilheiros, governos e as suas lutas pelo poder, tendo por isso sido escolhido pelo realizador para finalizar a trilogia de vídeos que suportam Luta pela Manutenção.
As referências para este disco em vinil são tão díspares como: Astérix pelo humor com a história, as características dos povos e a irredutibilidade contra o invasor; Liga dos Últimos pelo futebol amador e portugalidade profunda; Mafalda pelo humor muito humano e socio-temporal; George Orwell e Aldous Huxley pelas suas sociedades supervisionadas; John Steinbeck pelas desigualdades sociais; Marguerite Yourcenar pela análise da vida; Gabriel Garcia Marquez pela criatividade; por fim, o futebol enquanto desporto, motor de agregação social e superação individual e coletiva que serve de “leitmotiv” para a formação da banda e construção deste disco.
Quanto à sua seleção musical para esta Mescla apenas dizem: “Não há grandes comentários a fazer... Algumas são músicas que nos inspiraram, outras são músicas que fizemos com outros grupos e outras ainda de grupos de amigos com quem partilhamos palco e que também nos inspiram a fazer o que fazemos. Citando os The Cult, é música para True Believers!”.