fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Museu Nacional de Arte Antiga recebe exposição que se dedica ao rei D. Manuel I de Portugal

Entre os dias 25 de junho e 26 de setembro a exposição “Vi o Reino…

Texto de Patricia Silva

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Entre os dias 25 de junho e 26 de setembro a exposição "Vi o Reino Renovar - Arte no Tempo de D. Manuel I", estará na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa. A mostra que acontece no ano em que se assinalam os 500 anos da morte do rei resulta do comissariado de Joaquim Oliveira Caetano, diretor do MNAA, e dos investigadores Rosa Bela Azevedo, do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, e Rui Loureiro, da Biblioteca Nacional de Portugal.

As obras, provenientes de diferentes instituições e coleções nacionais, serão dispostas em quatro núcleos: "Vi o Reino Renovar. Arte no tempo de D. Manuel I nos 500 anos da sua morte", "O poder das artes, entre o deleite, a novidade e a propaganda", sobre a arte e cultura na corte manuelina; "A reforma dos forais e a Leitura Nova: a escrita e a iluminura como instrumentos de poder" e "A imprensa: o prestígio de uma arte nova e eficaz".

A exposição conta com o mecenato do BPI e da Fundação La Caixa

D. Manuel "teve a clara consciência" do impacto das várias formas de arte na sociedade, "utilizando-as numa prática cerimonial, administrativa e política bem articulada, quer nos resultados, quer na criação de estruturas de base que regiam e executavam as inúmeras empreitadas que admiravam os seus contemporâneos e ainda hoje nos podem surpreender", explicam os curadores e comissários em comunicado à Lusa.

Partindo da dimensão expressiva da atuação do rei que a exposição destaca, é através de "áreas tão diversas como a pintura, a produção de documentos ou o desenvolvimento da imprensa" que é possível verificar uma seleção de peças de escultura, pintura e de diversos documentos - como livros, códices e iluminuras -, para a evocação dos tempos do reinado. É o caso do "Livro das Horas", de D. Manuel, da "Bíblia dos Jerónimos", do "Livro chamado espelho de Cristina", de Christine de Pisan, e do "Livro das Ordenações", impresso por Ioham Pedro Bonhomini, que se juntam a tapeçarias de Manufatura de Tournai, a obras de escultores como Diogo Pires-o-Moço, Olivier de Gand e Fernão Muñoz e de pintores como Gregório Lopes e Jorge Leal.

Os responsáveis pelo comissariado referem ainda que a exposição "não ambiciona ser um balanço das práticas artísticas no tempo de D. Manuel I e, muito menos, uma abordagem biográfica ou política" sobre o rei, mas sim "analisar a relação do monarca com a prática artística, uma das mais importantes de toda a história portuguesa".

Texto por Patrícia Silva e Lusa
Fotografia via Unsplash

Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

22 Abril 2025

“Pressão crescente das entidades municipais” obriga a “pausa criativa” dos Arroz Estúdios

17 Abril 2025

Estarão as escolas preparadas para os desafios apresentados pela IA? O caso de Portugal e da Bélgica 

17 Março 2025

Ao contrário dos EUA, em Portugal as empresas (ainda) mantêm políticas de diversidade

6 Janeiro 2025

Joana Meneses Fernandes: “Os projetos servem para desinquietar um bocadinho.”

23 Dezembro 2024

“FEMglocal”: um projeto de “investigação-ação” sobre os movimentos feministas glocais

18 Dezembro 2024

Portugal é o país onde mais cresceu o risco para o pluralismo mediático entre UE e candidatos

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Shopping cart0
There are no products in the cart!
Continue shopping
0