fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Mutilação genital feminina. Há uma nova pós-graduação para profissionais de saúde

No dia em que se assinala internacionalmente os Direitos Humanos, foi lançada uma pós-graduação sobre…

Texto de Redação

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

No dia em que se assinala internacionalmente os Direitos Humanos, foi lançada uma pós-graduação sobre Mutilação Genital Feminina (MGF), que será ministrada na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), da Universidade Nova de Lisboa.

Encarando a MGF como "uma grave violação dos direitos humanos das meninas e mulheres", o curso "assenta num modelo mais ajustado às necessidades de qualificação de profissionais sobre estas matérias, tendo também em vista a produção de conhecimento", refere o comunicado de imprensa, enviado às redações.

“O conhecimento aprofundado sobre os problemas e a intervenção eficaz andam sempre de braço dado, por isso, é fundamental garantirmos a formação de diferentes profissionais, que podem fazer a diferença na prevenção e deteção de casos de MGF", indica Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade. "Esta edição do curso de pós-graduação, na ENSP, irá permitir qualificar mais profissionais de saúde que trabalham em territórios afetados por esta prática e reforçar o potencial de investigação e de produção de conhecimento sobre esta matéria”, completa.

Já António Lacerda Sales, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, sublinha que "o papel dos profissionais de saúde é imprescindível para acabar com a dor e sofrimento de quem sofre de MGF", acrescentando que esses técnicos "são essenciais para a prestação de cuidados de saúde a vítimas de atos violentos, centrados numa perspetiva reparadora das lesões causadas, quer do ponto de vista físico, quer do ponto de vista emocional."

Este curso de pós-graduação permitirá reforçar o projeto "Práticas Saudáveis: Fim à Mutilação Genital", um programa enquadrador da intervenção feita, em Portugal, nesta área. O projeto "foi pioneiro, ao ancorar a prevenção da MGF nas estruturas de saúde mais próximas da população afetada por esta prática e ao garantir a responsabilização e sustentabilidade deste trabalho ao nível local", pode ler-se.

Lançado em 2018, é coordenado em parceria pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e o Alto Comissariado para as Migrações (ACM), contando hoje com uma equipa de profissionais nos Agrupamentos de Centros de Saúde que o integram (Almada-Seixal, Amadora, Arco Ribeirinho, Loures-Odivelas, Sintra, Cascais, Estuário do Tejo, Lisboa Central, Lisboa Ocidental e Oeiras, e Lisboa Norte), que partilham recursos e atuam em rede na prevenção da MGF.

Fotografia de Rodolfo Sanches Carvalho, via Unsplash

Se queres ler mais notícias, clica aqui.

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

2 Julho 2025

Candidaturas abertas para o Workshop de Curadores da 13.ª Bienal de Berlim

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

22 Abril 2025

“Pressão crescente das entidades municipais” obriga a “pausa criativa” dos Arroz Estúdios

17 Abril 2025

Estarão as escolas preparadas para os desafios apresentados pela IA? O caso de Portugal e da Bélgica 

17 Março 2025

Ao contrário dos EUA, em Portugal as empresas (ainda) mantêm políticas de diversidade

6 Janeiro 2025

Joana Meneses Fernandes: “Os projetos servem para desinquietar um bocadinho.”

23 Dezembro 2024

“FEMglocal”: um projeto de “investigação-ação” sobre os movimentos feministas glocais

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Shopping cart1
Revista Gerador 20
-
+
Subtotal
3,00 
Total
3,00 
Continue shopping
1