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Não viajo porque sou RICO, sou RICO porque viajo

Não sou uma pessoa muito viajada, mas conheço algumas coisas, sei que aos 37 anos…

Opinião de Nuno Varela

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Não sou uma pessoa muito viajada, mas conheço algumas coisas, sei que aos 37 anos deveria conhecer muitos mais países, e é algo que tenho estado a trabalhar, e espero em breve aumentar a minha lista.

Conhecer novos locais, novos povos, novas experiências têm sido um assunto muito presente em minha casa nos últimos tempos, começamos 2021 comigo a oferecer uma viagem a minha esposa a terra dos meus Pais, Cabo Verde, uma terra que não vou desde 1994, mas que ainda guardo muito boas memórias, são 10 ilhas, 9 habitadas, povos diferentes em cada ilha, muita coisa para conhecer.

            Para a minha esposa foram vinte dias em Cabo Verde, que fizeram com que viesse com uma nova visão sobre o mundo, sobre a relação com as pessoas e sobre o quanto faz bem viajar, e também a sua primeira vez em África.

Estamos em Maio (não a ilha, mas o mês 😀) e juntámos a Cabo Verde duas viagens que fiz este mês, uma à Alemanha e outra à Suíça, Países que não conhecia e fiquei com vontade de conhecer mais.

Sobre os carimbos que tenho no meu passaporte vamos lá ver o que já coleciono, então já estive em Cabo Verde (Sal e Santiago), França (Cannes), Inglaterra (Derby, Londres, Chard, Bristol), Angola (Luanda) , Espanha (Punta Umbria, Barcelona, Madrid, Sevilha, Sanxexo), Alemanha ( Freiburg), Suíça ( Zurique) e apesar de ser Portugal acho que devo referir Madeira.

Por falar em Portugal, este nosso lindo País, olhando para o mapa já estive em todos os distritos em várias terrinhas, pensava ter uma lista mais extensa de países, mas não, ainda tenho muitos mais para explorar e sem dúvida que vou começar a fazer mais de uma viagem por ano.

Está minha viagem a Alemanha foi no âmbito de um projeto europeu do qual faço parte com mais 13 países, foram 4 dias a trabalhar com pessoas de diferentes zonas o que alimentou ainda mais esta minha vontade de sair pelo mundo a explorar vários destinos, falei com pessoas sobre a Dinamarca, República Checa, Lituânia entre outros países e no fim fiquei ainda com mais vontade de conhecer mais e mais.

Quando chego a um País uma das coisas que gosto de fazer é explorar os supermercados de forma a fazer uma comparação entre os produtos que temos em Portugal e os produtos desses países, é onde me sinto uma criança descobrindo novas coisas, desde sumos com sabores estranhos as centenas de opções que existem para batatas fritas, a alimentação também é algo que me fascina e tenho especial atenção.

Mas o bom mesmo é ver como as cidades se movimentam, como respiram, ver as pessoas em modo automático a ir para os locais de trabalho, escolas e nós em modo férias com todo o tempo do mundo só a observar, uma das coisas que não consigo evitar é a minha procura por HIP HOP nos locais onde vou, seja nas pessoas, nas lojas ou nas ruas, claramente que o primeiro ponto de referência que encontro é o graffitti, é lindo ver a forma como esta arte que surgiu em Nova York pode ser encontrada quando viajamos para São vicente em Cabo Verde ou quando estamos a chegar de comboio a Zurique.

Sobre novos destinos, bem acho que a lista não tem fim, apesar de saber que o mundo tem pouco mais de 200 nações, mas em modo de gestão e de forma a tentar organizar as coisas, gostava muito de poder explorar mais África, algo tipo Zanzibar ou Ghana, tenho um amigo que morou uns tempos no Ghana e falou maravilhas do País, fiz uma pesquisa a nível de Youtube e fiquei maravilhado com o que vi, para mim é mais uma maravilha do mundo que apenas não é bem comunicado ou então não chega aos potenciais clientes que podem vir a ser turistas nesse país, outro local que me desperta muita atenção é o Zanzibar, que paraíso, que povo, que calma, que beleza, digo isto sem nunca lá ter estado, basta-me falar com pessoas que já lá foram, ver testemunhos na internet e acima de tudo ver  as milhares de imagens e vídeo que existem pela web, daqueles locais que sabemos com toda a certeza que vamos adorar.

Depois gostaria de fazer uma tour pela Ásia, talvez depois de conhecer a Europa como conheço Portugal, quero entrar de cabeça neste mundo que é a Ásia, onde a paixão é alimentada pela gastronomia, os locais, as paisagens e os ambientes calmos que trazem paz à nossa vida.

Com toda a certeza que viajar é uma terapia, muitas das vezes estamos desejosos de chegar a casa e estar com a nossa família, mas rapidamente sentimos aquela falta de estar fora, nem que seja o ambiente do aeroporto, que traz sempre um feeling diferente, arrisco -me a dizer que estar no aeroporto é das melhores sensações que se pode ter, ah esqueci-me de dizer que também quero muito explorar a América Latina, não naquele formato resort com tudo incluído onde estamos horas a torrar ao sol e a beber mojitos, mas aquele turismo de proximidade, de estar misturado no povo de modo até a ser invisível, é esse tipo de turismo que gosto.

Bem espero em breve poder fazer outro texto a dizer que a lista aumentou e muito porque são muitos os países aqui ao lado que se pode ir numa sexta e voltar num domingo, tais como Holanda, Marrocos, Itália, se não tiverem nada para fazer façam como eu e percam horas a ver pacotes de viagens pela internet, sonhar é de borla.

-Sobre Nuno Varela-

Nuno Varela, 36 anos, casado, pai de 2 filhos, criou em 2006 a Hip Hop Sou Eu, que é uma das mais antigas e maiores plataformas de divulgação de Hip Hop em Portugal. Da Hip Hop Sou Eu, nasceram projetos como a Liga Knockout, uma das primeiras ligas de batalhas escritas da lusofonia, a We Deep agência de artistas e criação musical e a Associação GURU que está envolvida em vários projetos sociais no desenvolvimento de skills e competências em jovens de zonas carenciadas.Varela é um jovem empreendedor e autodidata, amante da tecnologia e sempre pronto para causas sociais. Destaca sempre 3 ou 4 projetos, mas está envolvido em mais de 10.

Texto de Nuno Varela
Fotografia de Pedro Vaccaro

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