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O Festival Walk&Talk lança “filme expedição”

O Festival Walk&Talk, no dia 10 de Maio, lançou um "filme expedição pelos vários circuitos do festival, pelas vozes que o imaginam e pelos gestos colectivos que o constroem", levando-nos através das imagens de 2019, que nos preparam para a 10ª edição, a realizar entre 9 e 19 de Julho

Na 9ª edição, artistas e curadores apresentaram os seus trabalhos, grande parte "desenvolvidos em residência nos Açores, em mais de vinte locais da ilha de São Miguel e em cinco circuitos artísticos: Circuito Ilha, Circuito de Exposições, Circuito Performativo, Circuito de Residências e Circuito de Conhecimento", lê-se na apresentação.

Ao longo destes anos, o Festival já foi casa de "mais de duas centenas de artistas de múltiplas origens geográficas e disciplinares", que foram dando forma ao Circuito Ilha, com maior destaque no vídeo, no qual surge um diálogo entre os projectos artísticos acolhidos e a geografia e cultura micaelense, o Circuito de Exposições, que "mapeia as exposições e trabalhos inéditos que são apresentados no festival por artistas que concluem as suas residências no Walk&Talk e por artistas convidados pelos curadores", e o Circuito Performativo, que propõe um programa, que conta "com projetos de música, dança, teatro ou híbridos, resultantes de colaborações e cruzamentos artísticos usuais no contexto contemporâneo."

Em 2019, o Circuito Ilha concretizou-se numa "expedição artística", "liderada por The Decorators", na qual participaram os artistas Clementine Keith-Roach, Inês Neto dos Santos, Practice Architecture, Pedro Lino, Prem Sahib e Rain Wu, que "convocaram paisagens, media e dimensões sensoriais distintas para criar sete projetos inéditos, em diferentes locais da ilha, que vão desde o centro de Ponta Delgada aos Fenais da Luz na Costa Norte." Esta experiência procurou "reflectir sobre o nosso posicionamento frágil e misterioso relativamente à natureza."

Ainda nesta edição, o Circuito de Exposições foi pensado pelo curador Sérgio Fazenda Rodrigues. Neste, foi traçada "uma Deambulação Identitária por diferentes locais da cidade de Ponta Delgada, onde se articulam sete apresentações individuais dos artistas Andreia Santana, Diana Vidrascu, Gonçalo Preto, Maria Trabulo, Miguel C. Tavares & José Alberto Gomes, Mónica de Miranda e Rita GT", resultantes de residências artísticas, realizadas entre 2017 e 2019, onde o curador também participou. As apresentações resultam de residências realizadas pelos artistas e o curador, entre 2017/19. O Circuito Performativo ganhou forma com "espetáculos em itinerância, projetos coproduzidos pelo Walk&Talk ou em parceria com o Teatro Micaelense e Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, e em dois espaços associados, o Estúdio 13 e o Sentado em Pé Bar & Lounge." Pavilhão W&T é o centro deste circuito, atravessado pelos trabalhos de artistas, músicos e DJs, "que reflectem sobre identidade, género e as relações entre tecnologia e natureza – questões que são transversais na programação do festival."

Desde 2011 que o Walk&Talk, Festival de Artes dos Açores, refresca, anualmente, no mês de Julho, a ilha de São Miguel, e, de 2016 a 2018, passou pela ilha Terceira. Walk&Talk é, ainda, a designação do programa de residências artísticas, que decorre ao longo do ano, também promovido pela organização cultural sem fins lucrativos, Anda&Fala.

Em residência artística, encontram-se Abbas Akhavan, Alex Farrar, Alice dos Reis, Catarina Miranda, Danny Bracken, Flávio Rodrigues, Joana Franco, Luísa Salvador, Mané Pacheco, Margarida Fragueiro e a dupla Sofia Caetano & Elliot Sheedy.

"De carácter experimental e participativo, o Walk&Talk motiva a criação de objectos inéditos em diálogo com o território e as especificidades socioculturais da região dos Açores. O projecto actua no envolvimento de comunidades locais e migrantes em torno do conhecimento gerado no campo alargado das artes, intersectando arte, dança, performance, teatro, arquitectura, design, cinema e música."

Trata-se de um projecto, apoiado pelo Ministério da Cultura, através da DGARTES, que procura uma descentralização das artes e, simultaneamente, um envolvimento das comunidades, sem limite, desejando estender-se à escala mundial. A associação é parceira "do programa Centriphery, vencedor do Creative Europe 2019-2021 da Comissão Europeia e o Festival Walk&Talk é membro da EFFE – Europe for Festivals Festivals for Europe."

O programa deste ano ainda não foi divulgado. Dar-te-emos novidades em breve.

Texto de Raquel Botelho Rodrigues
Fotografia de Mariana Ldl

Walk&Talk e o Gerador são parceiros


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