A Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II será o palco de estreia de Parlamento Elefante, espetáculo vencedor da primeira edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, e estará em cena de 10 a 19 de maio.
Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça criaram Parlamento Elefante propondo uma reflexão política e histórica para pensar sobre o século XX e a Democracia. Mestre André, junta-se aos três criadores para interpretarem as personagens do espetáculo vencedor da primeira edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, que recebeu um total de 87 candidaturas de companhias e artistas de todo o país. Criada em homenagem à encenadora portuguesa pelo Teatro Nacional D. Maria II, o Centro Cultural Vila-Flor e O Espaço do Tempo têm como intuito renovar a criação teatral portuguesa assim como apoiar produções de jovens artistas e companhias emergentes. “Trata-se de uma proposta artística muito consistente e com fulgor criativo, que articula claramente uma pesquisa dramatúrgica com uma reflexão política e histórica. Embora jovens, os autores revelam um currículo rico e diverso, tendo também constituído uma equipa de colaboradores artísticos de qualidade para a criação deste espetáculo”, afirmou o júri composto pelos responsáveis artísticos das três instituições promotoras, Rui Horta, Rui Torrinha e Tiago Rodrigues, ao anunciar o vencedor da iniciativa em 2018. Uma vez concluída a sua exibição em Lisboa, o espetáculo sobe para Guimarães e Montemor-o-Novo.
De Che Guevara ao Capitão América, dos Beatles às Nações Unidas, de Gandhi a Quentin Tarantino, dos atores ao público, todos se reúnem em Parlamento Elefante para forjar leis universais, colaborar em conflitos de interesse, manipular massas, falsificar assinaturas e outros planos maléficos. Agachados numa trincheira ou sentados numa conferência das Nações Unidas, o assunto mantém-se: Democracia.