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Paula Garcia (Teatro Viriato): “Sempre disse que estar em Viseu era estratégico”

O tempo corria no final do século XIX quando o Theatro Boa União, em Viseu,…

Texto de Carolina Franco

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O tempo corria no final do século XIX quando o Theatro Boa União, em Viseu, inaugurou. Em 1960, a emigração aumentava, e a contestação ao regime de Salazar também, e o já batizado Teatro Viriato, que mudara de nome em 1898, fechava as portas. Reabre-as 38 anos depois pelas mãos de Paulo Ribeiro e da sua companhia, apoiados pela Câmara Municipal de Viseu e pelo Ministério da Cultura, e começa a pensar o teatro como um espaço aberto à cidade e aos seus cidadãos, que servisse de ponto de encontro com outros e com o conhecimento para criar novas leituras sobre o mundo.

O Teatro Viriato abre-se ao público viseense para a primeira temporada da sua nova vida a 29 de janeiro de 1999, com a apresentação do espetáculo Raízes Rurais, Paixões Urbanas de Ricardo Pais. Num texto assinado por Paulo Ribeiro no dia da abertura, sente-se o entusiasmo de uma nova era para as artes performativas que já se conseguia sentir antecipadamente: “Este dia de 29 de janeiro de 1999 será uma data memorável. Finalmente, após um longo período de preparação, o Teatro Viriato renasce e dá origem a um projeto de grande visibilidade que contribuirá sem dúvida para a descentralização e a democratização do acesso à cultura.”

Na equipa que projetou a nova vida do Teatro Viriato já se encontrava Paula Garcia, no início como assistente de Direção, a partir de 2002, responsável pela coordenação de produção e, desde 2006, como diretora adjunta. Em dezembro de 2016, foi nomeada para diretora-geral e de programação do Teatro Viriato, para continuar um legado que já vinha também a ser construído por si e para repensar a posição de um espaço que ocupou — e ocupa — um lugar inegável em Viseu desde o começo da sua existência.

Entre os preparativos do ciclo de dança New Age, New Time e numa altura em que as retrospetivas do 20.º aniversário começam a fazer sentido, o Gerador falou com Paula Garcia sobre a maturidade e a coragem cada vez maior de arriscar do Teatro Viriato.

Gerador (G.) — A Paula começou como assistente de direção em 1998, já esteve na produção e passou a diretora adjunta. Tem feito um caminho que já é longo no Teatro Viriato...
Paula Garcia (P.G.) – No fundo, eu acompanhei sempre o Paulo Ribeiro desde que entrei, porque comecei como assistente a trabalhar diretamente com ele. Depois, assumi também a coordenação de produção – sempre a trabalhar diretamente com o Paulo –, mais tarde a direção adjunta e, em 2016, a direção do teatro.

G. – Que pontos de viragem consegue destacar desta vida do Teatro Viriato, uma vez que tem uma relação tão próxima com a instituição?
P.G. – Como sempre trabalhei com a direção de programação e acompanhei muito os projetos de perto — desde ensaios à escrita das candidaturas de projetos, não só de financiamento da DGArtes e da Câmara Municipal de Viseu, mas também outras candidaturas a financiamentos específicos —, tudo para mim foi sempre acompanhado desde o momento 0 até à evolução de projeto e resultado final. Por isso, às vezes confesso que tenho alguma dificuldade em distanciar-me tanto assim do projeto do Teatro Viriato.
A programação que foi delineada para este vigésimo aniversário do Teatro Viriato foi uma programação de afirmação do projeto em termos de visibilidade, quer perante os artistas como os amigos, os financiadores e todos os públicos desta casa. Afirmá-lo num sentido de ter uma casa não só de programação com uma linha contemporânea, mas também de programação própria. Muitos projetos saem do Teatro Viriato por encomenda e por criação que parte daqui. É também uma casa que tem uma responsabilidade muito forte para com a fixação de artistas na cidade, mas também do apoio aos artistas a nível nacional, no sentido em que tornou os artistas associados e criou a ideia de artista residente — como é o caso do grupo Dançando com a Diferença, que é também residente. Esta sempre foi uma característica desta casa, porque quando nasce e em 1999 abre as portas ao público tem uma companhia residente na programação, que é a Companhia Paulo Ribeiro. Esta companhia residente foi passando para artistas associados, artistas residentes, projetos residentes (Dançando com a Diferença). Ou seja, queremos mostrar que somos uma casa de programação que com o tempo se criou uma casa de criação, que não encontra uma estagnação ou uma fórmula de trabalho. Estamos constantemente a questionar formas de relação com os artistas e com os públicos, e é nessa medida que esta é uma casa em constante questionamento e de experimentação também.
Neste momento, estamos a trabalhar todas as artes performativas, inclusive a ópera, que nos é apresentada a partir da difusão do Met Opera de Nova Iorque, com uma transmissão em HD. Isto é algo que tem acontecido no mundo inteiro, mas em Portugal só acontece no Teatro Viriato e na Gulbenkian. Esta é uma outra forma de relação com o público, também. Como é que, nos dias de hoje e dado o desenvolvimento tecnológico, podemos trabalhar um outro tipo de relação com o público, quando essa relação é oferecida com qualidade?

https://www.youtube.com/watch?v=uzZp6yTFGYk

O Metropolitan Opera HD Live (Met Opera) transmite óperas de Nova Iorque noutros lugares do mundo

G. – A ópera normalmente é uma área de criação que se associa a um certo elitismo, por parte dos públicos. No texto do Paulo Ribeiro que está disponível no vosso site, ele indica que “o projeto contribuirá para a descentralização e democratização do acesso à cultura”. Sente que isto tem acontecido?
P.G. — Absolutamente. É muito difícil nós encontrarmos uma justificação num projeto deste cariz que nos diga em concreto por que o projeto contribui para a democratização da cultura em Portugal, mas há sempre muitas questões e o trabalho em rede que fazemos com outras instituições do país — mas também com outras instituições aqui da região, que nos aproximam do diálogo com os pares — é uma delas. Interessa-nos perceber como é que juntos podemos refletir sobre o território onde estamos a operar. Isso permite depois uma materialização que vai ao encontro de uma democratização da cultura aqui em Viseu. Depois, na camada nacional, como é que nós nos envolvemos desde 1999 com parceiros que consideramos chave para o desenvolvimento do projeto e como é que isso nos coloca numa relação de trabalho com artistas e encontro com novos projetos, e como é que isso acaba também por ter como consequência a diversidade de propostas artísticas. Ou seja, todas estas relações que estabelecemos quer com parceiros, quer de novas candidaturas, mas também dos momentos em que abrimos portas ao público — como é que tudo isto contribuiu para uma democratização da cultura. A ideia das práticas participativas, que acontecem quando em determinados projetos convidamos encenadores, coreógrafos ou atores a trabalhar com um processo de criação e com determinadas pessoas da comunidade, pode também contribuir para uma ideia de democratização. Mas podemos ir mais longe, também para uma ideia de apuramento e desenvolvimento de sentido crítico, de um pensamento de aceitação e de respeito por um pensamento divergente. Como é que isto tudo acaba por cumprir uma função social e política?

G. – E sentem que há uma proximidade com os viseenses? Como é a vossa relação com a cidade?
P.G. — Nós temos uma ótima relação com a cidade e com os vários parceiros, sejam eles institucionais ou não. E temos uma boa relação com as escolas e com muitos professores, que são responsáveis por esta ideia de massa que vai crescendo. Em 99, o Teatro Viriato abre com uma linha contemporânea e, por exemplo, a dança contemporânea foi praticamente uma novidade cá quando foi apresentada, apesar de haver um percurso para trás, mas que era algo sempre pontual. O que o Teatro Viriato propõe é uma programação de dança contemporânea com regularidade a que o território não estava habituado. Foi todo um trabalho de desconstrução de dança contemporânea que teve que ser feito e tudo isto leva tempo, alguma resiliência e leva-nos também a refletir como é que vamos atingir os públicos e pô-los em diálogo com a dança contemporânea. É um trabalho que só é possível quando estamos constantemente a questionar e a pôr em causa muito do que fazemos.

G. – Há pouco falava do grupo Dançando com a Diferença e desta questão da proximidade com os públicos. Sei que na vossa programação atual têm atividades de serviço educativo, mas também projetos como o Às Cegas. Abrir o palco a todos e sensibilizar também os públicos tem sido uma preocupação da vossa parte?
P.G. — O projeto do grupo Dançando com a Diferença desenvolve-se em Viseu porque há uns anos, no projeto Percursos, nós estabelecemos uma primeira relação com a associação ACAPO e num projeto muito específico de uma companhia italiana. E, depois, é verdade que as muitas histórias do Teatro Viriato surgem a partir de uma primeira experiência, e essa experiência toca-nos a todos os envolvidos e desperta-nos para um desenvolvimento maior no futuro. Na questão do Dançando com a Diferença, a relação do Viriato com a pessoa portadora de deficiência partiu desta relação com a ACAPO e a partir daí criou-se um público, estabelecemos algumas relações com instituições ligadas à deficiência, e criando esta relação com eles surge a ideia de convidarmos o Henrique Amoedo para fazer um workshop, que corre bem, e com este diálogo e experiência positiva percebemos a pertinência. A partir daí, tornámos tudo muito mais ambicioso e passámos a ter um grupo de dança inclusiva residente no Teatro Viriato. É muito interessante porque este grupo tem cerca de 30 pessoas associadas, que trabalham todas as terças-feiras aqui no teatro, mas para além do trabalho com este grupo, o Tiago Meireles vai a várias instituições que trabalham com a pessoa portadora de deficiência em Viseu e, todas as semanas, ele sai para trabalhar a dança inclusiva na instituição. Também já fizemos ações de formação sobre este tema em escolas com professores e alunos.
Ou seja, é quase uma onda que se vai avaliando, vai-se riscando e vai-se conquistando. Este projeto tem uma particularidade também, além da componente artística, que é a de atualizar todo o discurso ligado à pessoa portadora de deficiência. Atualiza o olhar e o discurso ligado à pessoa com deficiência, aqui em Viseu sobretudo. Seja na relação com as famílias destas pessoas que trabalham connosco, seja na relação com os terapeutas, seja na relação depois institucional. É um projeto muito maior do que estar em estúdio a trabalhar com estas pessoas. O impacto aqui é muito visível e foi muito rápido.

https://www.facebook.com/dancandodiferenca/videos/2672214366185474/

O Grupo Dançando com a Diferença surgiu em 2001 na Região Autónoma da Madeira

G. – Apesar de todas estas áreas que vocês têm e de saberem ouvir o território em que estão a atuar, alguma vez sentiram que sofreram por não estarem num grande centro urbano, a nível de apoios financeiros, por exemplo?
P.G. — Eu sempre disse que estar em Viseu era estratégico. Eu sempre achei que só conseguimos desenvolver o trabalho que estamos a desenvolver porque estamos em Viseu. Estamos num território em que conseguimos ter os parceiros que temos como pares porque estamos num território em que não começámos do zero – não podemos ter a prepotência de achar que começámos do zero, porque havia algum trabalho feito por algumas pessoas e sabemos que quando formos embora alguém vai continuar a fazer este trabalho e outras coisas diferentes. Mas eu penso que estar em Viseu é estratégico porque nos dá muitas vezes um olhar distanciado que é importante. Evidentemente que a uma casa destas está sempre um grande stress associado, mas não como o stress de um grande centro urbano, porque nos dá muita liberdade de atuação. E eu gosto, em termos estratégicos, dessa ideia de liberdade de atuação. Nós podemos trabalhar com muitos artistas, pensar numa grande diversidade, que se calhar num grande centro urbano não conseguimos, porque há outras casas a trabalhar com determinadas pessoas e não nos convém repetir ou trabalhar com elas. Aqui eu sinto que há uma grande liberdade de trabalharmos com os parceiros que queremos e temos espaço para, em termos de públicos, arriscarmos, porque o campo de ação é muito aberto, ainda que muito mais difícil também, porque nos dá a responsabilidade de percebermos qual é o caminho. Muitas vezes ao trabalhar nos grandes centros, o caminho só pode ser um, para não haver repetições do que acontece noutras casas. Aqui o que sentimos é que o campo é muito aberto e temos de arranjar um foco, para não nos perdermos. Mas continuo sempre a dizer que é um privilégio estar em Viseu.

G. – Por falar nesse foco, já é o oitavo ano que recebem o New Age, New Time. Há pouco, a Paula falava da relação com a dança contemporânea, mas que camadas é que este ciclo traz para o Teatro Viriato?
P.G. — Esta já vai ser a sétima edição, que inicialmente começou com uma preocupação pelos novos coreógrafos, novos trabalhos, e com o objetivo de criar um espaço na programação para apresentar novos trabalhos de artistas nacionais. O foco é sempre a dança portuguesa, isto também porque nós queríamos perceber o contexto nacional há 7/8 anos. Se olharmos para os apoios nacionais e da DGArtes, nós percebemos que, comparando com o teatro, por exemplo, o bolo da dança é muito reduzido, e vemos trabalhos de escolas a ser financiados com companhias de dança, que fazem tournées nacionais, o que para mim continua a ser um bocadinho estranho. Nós percebemos há 8 anos que era importante mesmo a nível de trabalho com o público encontrar um momento em que pudéssemos apresentar um momento com foco na dança nacional, e fazer um trabalho de aproximação com o público — trabalhos que permitam pôr o artista muito mais próximo, como as aulas com os coreógrafos ou workshops muito específicos. Isto evolui para um momento quase de celebração da dança portuguesa e das linguagens portuguesas na dança, e não tanto uma preocupação já com os novos coreógrafos. É também uma programação que tem evoluído muito mais para uma ideia de afirmação da dança portuguesa e de trabalhos nacionais do que propriamente de apoio à nova geração da dança. Nós podemos ver neste programa que temos uma Vera Mantero e uma Clara Andermatt, que marcam a geração da nova dança, que é fortíssima, mas depois temos também a Sara Anjo ou os Jonas&Lander, que já são nomes também bastante conhecidos da dança contemporânea portuguesa, mas também temos o trabalho do Simão Costa, da Yola Pinto... ou seja, há aqui uma ideia não de trabalhar a nova geração, mas de como todos eles ligados podem fazer um programa alimentado por diferentes bagagens.

G. — O que é que projetos como o New Age, New Time e a própria visão renovada do projeto em si refletem desta vida adulta do Teatro Viriato e da fase em que se encontra?
P.G. — Nós sentimos que esta programação do New Age, New Time e todo este trabalho que nós fazemos — porque nunca nos podemos desligar porque tudo está muito implicado — estão sempre relacionados e têm um sentido. Nós sentimos que podemos arriscar mais na programação sem medos, porque sabemos que há público que arrisca connosco e podemos ir buscar muito mais um trabalho experimental porque há público para ele. Ao fim destes 20 anos, conseguimos perceber que houve uma evolução de públicos, na relação e no pensamento que têm sobre a área artística, percebemos que há um discurso muito mais atual relativamente à dança contemporânea ou ao novo circo. E eu também sinto que o Teatro Viriato tem sido uma estrutura muito responsável pelo desenvolvimento de projetos por todo o apoio e atenção que tem conseguido dar, dentro do seu contexto financeiro — que é sempre um contexto baixo, que nos permite trabalhar mas que eu acho que no geral é baixo. Esta história e este percurso que temos vindo a fazer têm sido importantes não só para a história e para o percurso dos artistas que temos vindo a apoiar, como também lhes dá a possibilidade de apresentar os seus trabalhos e de os refletirem, permitindo ainda uma atualidade de público relativamente às artes performativas, de reconhecimento de importância das artes performativas na sua vida e uma perceção de que a presença do público nas artes tem reflexos na sua vida, sobretudo de leitura de mundo. E eu acho que a maior beleza do projeto do Teatro Viriato é conseguir neste percurso que fez consolidar essa ideia de que é uma casa importante para o público em geral porque nos permite desenvolver uma leitura de mundo. Essa é a maior conquista desta casa, absolutamente.

O ciclo New Age, New Time tem espetáculos agendados no Teatro Viriato até 24 de novembro, o dia em que encerra esta edição com Lento e Largo, de Jonas Lopes e Lander Patrick. Podes saber mais sobre os coreógrafos portugueses presentes no New Age, New Time deste ano, aqui.

Texto de Carolina Franco
Fotografia de ©Carlos Fernandes
O Teatro Viriato é parceiro do Gerador

Se queres ler mais entrevistas sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

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