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Pitanga

Descobre a obra e a autora da capa da Revista Gerador 40.

Texto de Andreia Monteiro

Fotografia da cortesia de Pitanga

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A edição 40 da Revista Gerador tem, na sua capa, uma ilustração da Pitanga, que nos traz o seu imaginário para chamar a atenção para um problema premente – as ameaças à sustentabilidade ambiental.

PITANGA é uma artista plástica que explora a área da Street e Mural Art, Design, ilustração e formação, sempre com uma grande preocupação em abordar questões ambientais e temáticas que suscitem a reflexão e a sustentabilidade, tendo já colaborado com grandes marcas nacionais e internacionais, como a Vans, Delta, Meo, Fiama, Federação Portuguesa de Futebol, Bosch, Worten, Disney, Adidas, Boticário, bem como estando presente em exposições e festivais em França, Grécia, Inglaterra e Canárias.

Descreve a sua obra como sendo constituída por um imaginário vívido e colorido, muito alegre e intuitivo, convidando o público à reflexão e à integração com a obra e sugerindo uma perceção de unidade.

Após a Pitanga ter partilhado connosco o resultado da resposta ao nosso desafio, fomos falar com ela para descobrirmos mais sobre o processo criativo por detrás da ilustração da capa desta Revista.

Gerador (G.) – Foste a autora da ilustração que apresentamos na capa desta edição da Revista Gerador. Podes partilhar connosco o raciocínio e processo criativo que te levaram até esta imagem?

Pitanga (P.) – Foi uma reflexão acerca do que eu sinto acerca do tema greenwashing na minha vida e como o encaro no futuro.

G. – Usando as tuas palavras, de que forma achas que podemos ficar cegos «pela forma de comunicar a informação e incapazes de ouvir o ruído ensurdecedor das máquinas da publicidade»?

P. – A publicidade e os media são uma máquina de guerra muito poderosa capaz de ludibriar a população mundial sem nos darmos conta!

G. – Nesta ilustração, destaca-se um olho que chora. Que perdas, por via do greenwashing, ele antecipa?

P. – Consumo inconsciente de produtos com pouca profundidade sobre o tema sustentabilidade. Campanhas de marketing enganosas e, por conseguinte, empresas a não respeitar questões ambientais.

G. – De que forma te relacionas com este tema e tentas trazer preocupações relacionadas com a sustentabilidade ambiental para o teu trabalho?

P. – Sinto-me muitas vezes frustrada, principalmente por ver que este tema não toca com a urgência que deveria ser tocado! Trago preocupações, hábitos e gestos diários para o meu trabalho e para a minha vida pessoal há muitos anos. A consciencialização é o que mais procuro abordar.

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