Ana Macara e Maria Franco assinam a direção artística do evento que, desde 1992, assume o compromisso de ser um ponto de encontro entre profissionais e companhias de renome, sem esquecer dos coreógrafos emergentes.

Promover a diversidade de linhas estéticas é outro dos principais objetivos da Quinzena de Dança de Almada, primeiro festival do género em Portugal, junto do extinto “Danças na Cidade”. “Temos procurado ter na programação trabalhos inclusivos, quer em termos de faixa etária, quer em termos de capacidades intelectuais e motoras”, diz Ana Macara, em nota de imprensa.

Prova disso é a Plataforma Coreográfica Internacional, parte do programa dedicada à exposição de diferentes abordagens e tendências ao público e a programadores estrangeiros, possibilitando o intercâmbio entre agentes de vários países. O francês François Veyrunes, o italiano Enzo Celli e a húngara Rita Gobi, recorda a diretora artística, são apenas alguns dos coreógrafos que se estrearam no festival.

Evento igualmente incentivador no cenário português, a Quinzena cita João Fiadeiro, Clara Andermatt, Francisco Camacho e Amélia Bentes como os artistas hoje consagrados que levaram a então chamada “nova dança portuguesa” aos seus primeiros anos de atividade.

A edição de 2022 destaca um espetáculo da companhia britânica James Wilton Dance, que desembarca pela primeira vez em Portugal; e o projeto “Woman Made”, parceria com a italiana ArtGarage, focada, segundo o comunicado, em questões relacionadas com a condição feminina.

Margarida Belo Costa e Tiago Manquinho, o responsável pela coreografia do espetáculo de estreia do festival, são os nomes nacionais em evidência na programação deste ano, que será integralmente divulgada em breve.

O 30ª festival internacional Quinzena de Dança de Almada, organizado pela Companhia de Dança de Almada, decorre de 22 de setembro a 9 de outubro.