A Rádio Gerador é a voz do Gerador. Todos os meses, na última noite do mês, emitimos um programa de rádio, resultado de uma conversa à mesa com convidados de honra.
Na edição deste mês conversámos com Paulo Cuiça, Coordenador do Serviço Educativo do Museu da Cidade, Inês Machado, Coordenadora na Galeria de Arte Urbana, Luís Cangueiro, Coleccionador do Museu da Música Mecânica, e Adelaide Lopes, do Serviço de Educação do Museu Nacional de Arte Antiga.[/fusion_text][separator style_type="none" top_margin="" bottom_margin="" sep_color="" border_size="" icon="" icon_circle="" icon_circle_color="" width="" alignment="" class="" id=""][separator style_type="none" top_margin="" bottom_margin="" sep_color="" border_size="" icon="" icon_circle="" icon_circle_color="" width="" alignment="" class="" id=""][separator style_type="none" top_margin="" bottom_margin="" sep_color="" border_size="" icon="" icon_circle="" icon_circle_color="" width="" alignment="" class="" id=""][imageframe lightbox="no" gallery_id="" lightbox_image="" style_type="none" hover_type="none" bordercolor="" bordersize="0px" borderradius="0" stylecolor="" align="none" link="" linktarget="_self" animation_type="0" animation_direction="down" animation_speed="0.1" animation_offset="" hide_on_mobile="no" class="" id=""]
“Quase todos os museus começam como o Museu de Música Mecânica. São colecções privadas que são doadas.”
“Nós no museu, sentimos esta necessidade de trazer os miúdos para a rua. Muitas das nossas actividades já põem os miúdos na rua.”
“Os museus de pedra – estáticos – são cada vez menos interessantes.”
Paulo Cuiça, Coordenador do Serviço Educativo do Museu da Cidade[/fusion_text][separator style_type="none" top_margin="" bottom_margin="" sep_color="" border_size="" icon="" icon_circle="" icon_circle_color="" width="" alignment="" class="" id=""][imageframe lightbox="no" gallery_id="" lightbox_image="" style_type="none" hover_type="none" bordercolor="" bordersize="0px" borderradius="0" stylecolor="" align="none" link="" linktarget="_self" animation_type="0" animation_direction="down" animation_speed="0.1" animation_offset="" hide_on_mobile="no" class="" id=""]
“Não faz parte da nossa estratégia recuperar peças ou preservá-las porque assumimos que a arte urbana é efémera. É mesmo isso que marca o [nosso] discurso e que se opõe às peças com história que foram feitas e que estão dentro de espaços específicos que foram vivenciadas por personagens da nossa história e da nossa memória.”
“Ao contrário das peças do museu que estão protegidas e conservadas, estas [de arte urbana] estão ‘abandonadas’ na rua. Muitos artistas falam disto, no que é que é dar à luz uma fachada, fazer uma peça na rua e a partir do momento em que a fazem, logo no segundo a seguir, ela fica abandonada. Até é um sentimento de desapego.”
Inês Machado, Coordenadora na Galeria de Arte Urbana[/fusion_text][separator style_type="none" top_margin="" bottom_margin="" sep_color="" border_size="" icon="" icon_circle="" icon_circle_color="" width="" alignment="" class="" id=""][imageframe lightbox="no" gallery_id="" lightbox_image="" style_type="none" hover_type="none" bordercolor="" bordersize="0px" borderradius="0" stylecolor="" align="none" link="" linktarget="_self" animation_type="0" animation_direction="down" animation_speed="0.1" animation_offset="" hide_on_mobile="no" class="" id=""]
“Uma pessoa começa a colecionar e perdi a cabeça, pronto! Eu desconhecia e comecei a descobrir uma coisa que não imaginava que existia. Em todas as visitas do museu, uma grande quantidade de peças [do museu] tocam ao vivo e isso é meritório porque as pessoas sentem exactamente os sons que há 100 anos se ouviam.”
“Eu achei que a colecção tinha interesse porque era a única forma que as pessoas tinham de ouvir música, nesses tempos.”
Luís Cangueiro, Coleccionador do Museu da Música Mecânica[/fusion_text][separator style_type="none" top_margin="" bottom_margin="" sep_color="" border_size="" icon="" icon_circle="" icon_circle_color="" width="" alignment="" class="" id=""][imageframe lightbox="no" gallery_id="" lightbox_image="" style_type="none" hover_type="none" bordercolor="" bordersize="0px" borderradius="0" stylecolor="" align="none" link="" linktarget="_self" animation_type="0" animation_direction="down" animation_speed="0.1" animation_offset="" hide_on_mobile="no" class="" id=""]
“A doação ou o legado são importantes até aos dias de hoje porque eles permitem ir não só completando mas também diversificando. Por exemplo, o Sr. Calouste Gulbenkian fez uma doação ao museu – Estado Português - que foi importante para dar uma outra perspectiva e acrescentar naquilo que ele achava que era importante um museu nacional poder ter.”
“[Há] visitantes estrangeiros que chegam ao museu para verem um Hieronymus Bosch, que é uma das peças que procuram, mas depois, por inquéritos que foram feitos e pela reação das pessoas, alguns dizem que estão fascinados. Não estavam à espera de encontrar obras com aquela qualidade e que lhes falassem como falam.”
Adelaide Lopes, do Serviço de Educação do Museu Nacional de Arte Antiga[/fusion_text][separator style_type="none" top_margin="" bottom_margin="" sep_color="" border_size="" icon="" icon_circle="" icon_circle_color="" width="" alignment="" class="" id=""][fusion_text]
Convidados desta conversa:
Paulo Cuiça, Coordenador do Serviço Educativo do Museu da Cidade
Inês Machado, Coordenadora na Galeria de Arte Urbana
Luís Cangueiro, Coleccionador do Museu da Música Mecânica
Adelaide Lopes, do Serviço de Educação do Museu Nacional de Arte Antiga
Locutor - Pedro Saavedra
Captação de Som - Jorge Cabanelas
Sonoplastia - Rui Miguel/Dizplay
Fotografia – Diana Mendes
Co-produção ZOV e Gerador