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Seleção Oficial do Doclisboa integra programação do Museu do Oriente

Fevereiro marca o regresso do Doclisboa ao Museu do Oriente, em Lisboa. Sob o tema…

Texto de Mafalda Lalanda

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Fevereiro marca o regresso do Doclisboa ao Museu do Oriente, em Lisboa. Sob o tema Outros Mapas – Exílios e Deslocações, as quatro sessões de cinema agendadas contam ainda com a conversa com o público no final.

Começou no dia 2, repete-se no dia 9 e prolonga-se nos dias 16 e 23 de fevereiro. Esta parceria acontece em todos domingos do mês, às 17h, com entrada gratuita. O tema que orienta a seleção cinematográfica pretende refletir “sobre a deslocação e o exílio como condições permanentes de uma parte da humanidade, segundo cada momento histórico.”

No primeiro domingo do mês, a programação abriu com uma estreia em Portugal. Memory Is Out Homeland, de Jonathan Kolodziej Durand, projectou a história de quase dois milhões de refugiados em Africa, entre 1942 e 1952. A atual crise dos refugiados tem constituído um dos maiores motivos de movimentação, deslocação e de exílios. É precisamente por esse motivo que, no dia 9 de fevereiro, Eldorado, de Markus Imhoof, navega até à operação Mare Nostrum, passando por “campos de regulados no sul de Itália e por audiências de asilo com autoridades suíças”.

No dia 16 de fevereiro, Ta’ang, o nome de uma minoria étnica birmanesa, retrata a realidade da guerra civil e da fronteira com a China. Realizado por Wang Bing, o filme acompanha o quotidiano daqueles que se vêem forçados a abandonar a sua vida para se refugiarem.

Por fim, o último domingo do mês apresenta Babylon, de Youssef Chebbi, Ismaël e Ala Eddine Slim. Neste filme surge um cenário cada vez mais presente no imaginário social: “Pessoas chegam a um território virgem numa zona selvagem. Rapidamente, constrói-se uma cidade do nada. Esta nova Babilónia, rodeada de árvores e animais, ganha rapidamente a forma de uma cidade ao mesmo tempo banal e extraordinária.”

Desde o início, o Doclisboa procura questionar o cinema, fazendo dialogar a realidade do presente e do passado. Assume-se como forma de expressão livre, não categoriza a prática fímilica e procura explorar a imagem cinematográfica com uma abordagem contemporânea e múltipla. As sessões que decorrem durante o mês de fevereiro têm uma duração aproximada de duas horas.

Texto de Mafalda Lalanda
Fotografia via Doclisboa
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