A programação do Museu de Serralves para este ano foi desvendada e conta com uma agenda preenchida por exposições de Tacita Dean, Susan Hiller, Paula Rego, Álvaro Siza Vieira, Pedro Cabrita Reis, Joana Vasconcelos, Horácio Frutuoso, Joan Jonas e Olafur Eliasson. Ana Pinho, a presidente da administração da fundação, destacou na conferência de imprensa o desenvolvimento da Coleção Miró e a abertura da Casa do Cinema Manoel de Oliveira, de acordo com um artigo do DN/Lusa.
O ano começa com Tacita Dean, a britânica que expôs individualmente em Serralves pela primeira vez em 2002 e cuja obra integra a coleção do museu. A exposição dá as boas-vindas aos visitantes no dia 29 de janeiro e fica patente até ao dia 5 de maio. Segue-se-lhe a americana Susan Hiller, que também já teve uma exposição individual —Susan Hiller: Revocar. Obras Escolhidas 1969-2004 —entre outubro de 2004 e janeiro de 2005, em Serralves.
Em Julho o Museu celebra a sua coleção, a propósito do aniversário da instituição, através de Celebrar a Coleção - Serralves 1989-2019, patente até outubro. Durante a permanência do elogio às obras da coleção, a Casa de Serralves homenageia Paula Rego através de uma exposição que parte do núcleo de obras da artista também na coleção, comissariada por Marta Almeida, a diretora adjunta do Museu que assumiu provisoriamente o papel de João Ribas. No mesmo mês inaugura Álvaro Siza- (In)disciplina, uma exposição que destaca a obra de Siza, o arquiteto do edifício do Museu, comissariada por Nuno Grande e Carles Muro e no fim do ano abrem-se as portas para Pedro Cabrita Reis com uma visita pela sua carreira desde 1980, também comissariada por Marta Almeida.
Além das exposições individuais que celebram a obra de Paula Rego, Álvaro Siza Vieira e Pedro Cabrita Reis, o Museu de Serralves recebe entre fevereiro e junho I'm Your Mirror, a exposição de Joana Vasconcelos que esteve no Museu Guggenheim Bilbao e cuja semelhança com o nome da música I’ll be your mirror, dos Velvet Underground e Nico, não é coincidência. Está também agendada uma exposição que dá relevo às editoras independentes da cidade do Porto — Faça Você Mesmo - Autoedição no Porto 1999-2019 — que traz para o Museu nomes como Braço de Ferro, Oficina Arara, Mário Moura, Isabel Carvalho, Carla Filipe, entre outros. Ainda num registo nacional, vai ser feita uma mostra de Horácio Frutuoso.
Joan Jonas, artista americana pioneira da vídeo arte e performance, também vai expôr durante o ano de 2019. No Museu e no Parque vão ser mostrados trabalhos de Olafur Eliasson, o artista islandês que atualmente vive e trabalha entre Copenhaga e Berlim.
Encontram-se patentes neste momento as exposições Pedro Costa: Companhia e Novo Banco Revelação 2018, até ao dia 29 de janeiro, Anish Kapoor: Obras, Pensamentos, Experiências, até ao dia 17 de fevereiro, Joan Miró e a Morte da Pintura, até ao dia 3 de março, e Aberturas: Tom Emerson em conversa com o Arquivo Álvaro Siza — que integra o ciclo de exposições “Conversas com o Arquivo Álvaro Siza”, que coloca o trabalho de Siza Vieira em diálogo com “algumas das mais relevantes práticas arquitetónicas— até ao dia 10 de março.
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Vídeo de apresentação da programação para 2019