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Sobre(viver), Exposição de Nina Franco

Quando cheguei à Galeria Paulo Nunes, em Vila Franca de Xira, a fotógrafa estava a…

Texto de Raquel Rodrigues

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Quando cheguei à Galeria Paulo Nunes, em Vila Franca de Xira, a fotógrafa estava a ser fotografada. Fiquei do lado de fora, observando através do vidro. O vermelho da camisola era o centro pulsátil daquele espaço branco. Quando abri a porta, Nina caminhou até mim, com os braços abertos, acolhendo-me num abraço de mulher do Sul. Toda a coreografia deste encontro foi erguida numa palavra envolvida pelo afecto, como numa conversa de amigas, uma partilha não hegemónica, movida pelo desejo de chegar, chegar uma à outra, aos outros, tendo a arte como partida e caminho.

Nina Franco tem 31 anos. É “artivista” visual e fotógrafa afro-latina. Cresceu em Bento Ribeiro, nos subúrbios do Rio de Janeiro. Vive em Londres, onde tem o seu estúdio, estuda História, dá aulas de arte política para crianças e trabalha como empregada de mesa, porque também de pão vive a mulher. Desde os 27 anos que expõe. Pousou os seus olhares na Irlanda, no Brasil, na Grécia, no Reino Unido, em Espanha e, agora, em Portugal. Esses olhares são espaços para ver as mulheres. Centro do seu trabalho, porque da sua vida, inseparável de uma trama ancestral de múltiplos fios vermelhos de tonalidades distintas. Não o escolheu. Foi por ele escolhida. “Na verdade, nunca pensei ao contrário. Nunca fez sentido não ser sobre a mulher”, conta. Por “mulher” entende “sagrado feminino”. Para Nina, não se trata de uma característica biológica. “Estou falando de uma alma, de um espírito de força, de luta, de beleza, que pode florar em qualquer pessoa, mas a masculinidade tóxica, a opressão mental não deixa florescer em algumas pessoas”, esclarece.

"A existência de toda a mulher é uma resistência", diz Nina.

Esse espírito é um fio. Comentando a sua obra, Nina explica que “os fios começam de forma linear e, na maioria das vezes, estão vindo do meio por causa dos nossos chacras e porque, interiormente, conseguimos ser alinhadas e centradas. Depois, vem esse caos externo que a sociedade impõe sobre a gente”. Esse fio é a herança das avós. “Tecedeiras tecendo historias”, as histórias sem nome, sem voz, pois “as que ficaram marcadas são, na sua maioria, brancas e não representam as narrativas de todas”, ressalva a artista. É a linha de costureira que traça o destino nas mãos das mulheres pobres e anónimas, como as da família de Nina. A artista cresceu numa família matriarcal, numa casa de “linhas e fios por todo o lado, no chão, na mesa”.

Peça pertencente à série Ciclo de Sobrevivências

“Sabe quando pega um livro em que o autor fala pode ser lido em qualquer capítulo?”. A exposição não tem um percurso linear, uma vez que “não é uma narrativa só, não é a minha. São as de todas nós. A pessoa vai caminhando e encontrando a história dela”, apresenta Nina. Espontaneamente, movemo-nos para Clandestinas, uma peça de homenagem às mulheres que praticaram aborto de forma clandestina, chamando a atenção para a permanência da sua criminalização na América Latina. A instalação é constituída por três fotografias. Na primeira, está um fio vermelho enrolado, que, na segunda, tapa a boca de uma mulher, conceptualizando, nas palavras da artista, o “grito sufocado pelo sangue”, e sai da fotografia, caindo para o chão, enovelando cabides amontoados, um dos objectos mais utilizados nestas práticas. Cada um representa uma mulher que morreu nestas circunstâncias e, por isso, é uma obra inacabada. Na terceira fotografia, há uma intersecção de fios ao longo do rosto, lido, em toda a sua obra, como lugar de interferência que “traz a história de uma identidade perdida”.

Parte da instalação Clandestinas

Na série “Ciclo de Sobrevivências”, que se encontra em quatro peças expostas nesta exposição, os fios aparecem, também, pregados. “Para mim, a partir do momento em que estou ali colocando prego em cima do tecido, esse movimento já é conceptual. A gente aceita esse papel e vai colocando esse prego em cima da gente”, diz Nina. A artista compara a crucificação de Cristo com a das mulheres. “Como mulheres, todas as nossas escolhas são crucificadas e temos de nos mudar o tempo todo para nos encaixarmos nessa sociedade heteronormativa”. A escolha deste material aponta a responsabilidade da Igreja Católica que, na opinião de Nina, “é o que mais nos sufoca historicamente”. Há uma fotografia de corpo inteiro onde os fios aparecem dos pregos da cabeça, já se tendo iniciado nalguma parte fora do nosso alcance, percorrendo o corpo, como se escorressem, bem como das mãos. Encontram-se emaranhados no chão, instaurando o caos, a nossa natureza derramada pelos ciclos de violência, onde há uma perda sem ponta avistada, sem possibilidade de recuperação, resgate, religação, porque há crimes que não recuam, corpos que não regressam. Ainda em “Ciclo de Sobrevivências”, encontramos uma obra com cinco fotografias, as quais têm uma camada de tinta, que nos fala da “perda de identidade”. O sentido das pinceladas diz que o “ciclo tem esse movimento vaivém”. Numa dessas fotografias, o rosto está completamente tapado. Nina acrescenta outra leitura deste lugar: “O rosto sem identidade significa que não estou falando daquela pessoa. Tapo o rosto para representar as mulheres diversas.” Noutra, o inverso, “para poder falar do respiro que a gente está tentando dar enquanto a linha nos está sufocando”. Sobre a elevada quantidade de linhas, a artista evoca o sufoco: “Esses ciclos acabam com você, não deixam espaço para respirar. São poucos os fios que caem até ao chão. Você está tão sufocada que não tem mais o que cair, o que sofrer, o que passar.” Um fio pendurado é um fio preso. Respirar é a primeira libertação do ser humano no mundo. Pelo ar, a vida abre-se. Quando a vida se abre, vê-se melhor, amplia-se. Como o sangue de um corpo vivo, o ar circula. Num desejo de que a mulher se torne no que é, indomável, voadora, a artista escreveu versos de Stella Arbizu entre as fotografias: “Tolo tempo que transcorre em angulares movimentos cúbicos”, “Não és livre!”, “Cúbica morada em que te fazes de algoz”, “Quisera ser livre como uma esfera”, “E circular”. Reparemos que o movimento do cubo é angular. Ora, o ângulo é um fechamento. Na última expressão, o sujeito poético não se dirige à interlocutora, referindo-se a si mesma, a um desejo, o desejo que guia a exposição. Os poemas não foram escritos propositadamente para este contexto, mas nele “cabem, porque trazem a narrativa da dor e do renascer, renascer mais forte, do não se calar. Trazem suspiros de forma bem serena bonita e dão uma calmada em todo o caos que os outros trabalhos estão fazendo”.

Peça pertencente à série Ciclo de Sobrevivências

Peças pertencentes à série Ciclo de Sobrevivências

Outro material que remete para a Igreja Católica é o véu, que nos encaminha para o matrimónio, “Instituição Sagrada”, nome da instalação, que é um quarto, preparada por uma imagem de uma mulher parcialmente encoberta por este tecido. Dá-se uma passagem. Ela vai entrar no quarto e, ao deitar-se na cama, desdobra-se. Por cima do leito, na parede, está pendurada uma fotografia com efeito espelho, que representa a “dualidade de ser quem você é dentro de uma relação, em que você quer ser quem é, mas, na verdade, se perde. Está olhando para você mesma sem se reconhecer”. Para além do reflexo, a reflexão: “Está-se olhando mesmo e reflectindo sobre o que está fazendo. Está ali de frente para si mesma”. Agora, esse véu “vem cobrindo ela toda como camadas, e ela vai desaparecendo, desaparecendo, ficando, cada vez mais, não nítida”. O véu cai até à cama, desaguando num “mar de sangue”. É a obra que faz uma alusão mais directa à violência doméstica, criando uma atmosfera íntima que, a partir do centro, se revela uma traição a si mesma: “O quarto que deveria ser o lugar para a gente se sentir segura, de carinho, afecto, descanso, torna-se um lugar de pesadelo onde a gente tem esse medo de estar.” Nas gavetas da mesa-de-cabeceira, estão as “cartas de amor”, os pedidos, as promessas, a materialização dos ciclos. Nas paredes do quarto, também estão poemas de Stella Arbizu, em “papel amassado que se vai desdobrando, como se desdobram as nossas histórias, que também têm linhas e marcas”. Nina ouve, ainda, o poema, à semelhança do outro, “como um suspiro”: “Deixa respirar um pouco e continuar.”

Instituição sagrada

Em Portugal, segundo dados de 2018, recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística, num total de 23 600 agentes/suspeitas/os identificadas/os em crimes de violência doméstica contra o cônjuge ou análogo, registados pela PSP e GNR, 19 971 são do sexo masculino.

Em frente ao quarto está um sofá coberto com um véu. Se, por um lado, o sofá nos convida a sentar, o véu produz uma hesitação que, possivelmente, é assumida como uma interdição. O recuo face a uma denúncia de terceiros é cultural. Aquele sofá é o lugar onde estão, enquanto testemunhas. Contudo, não ocupam verdadeiramente esse espaço, não agindo a partir dele. Nina recorda-nos o ditado português: “Entre marido e mulher não se mete a colher.”

“Altar para elas” é uma instalação dedicada às mulheres que foram vítimas de feminicídio em Portugal e no Brasil. O altar é constituído por uma caixa, onde estão escritos 200 nomes de mulheres de ambas as nacionalidades, e, entre eles, estão os de todas, 1 206 brasileiras e 24 portuguesas, no ano de 2018, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e do Observatório de Mulheres Assassinadas da UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, cuja fonte de recolha são os órgãos de comunicação social portugueses, uma vez que não se registam dados oficiais, respectivamente. Esta caixa tem sete velas acesas e “uma brincadeira com a reza”, pois lê-se “livrai-nos do patriarcado”, equiparando este último ao “mal”, da oração original “Pai Nosso”, e, por baixo, espaços para o observador preencher: “_ _ E_”. Permite “ámen” e “além”. Por cima, está um retrato de uma mulher com um véu preto que sai da fotografia e se prolonga pela parede da galeria.

Altar para elas

A experiência que insufla o trabalho artístico de Nina é biográfica, uma escrita da vida, com a vida e para a vida. Conta que participa em movimentos sociais desde os 13 anos de idade. “Quando faço arte, trago todas essas experiências, o que eu já vivia politicamente. Na academia, está muito em alta essa coisa de descolonizar. Para mim, essa questão já estava ali. O meu caminho de criação não é académico. É o oposto, é o da vivência ali mesmo, colectivos, acções directas, interferências, é o do movimento social”. Desta forma, não se identifica com a “moda” contemporânea de aderência “superficial” a estas questões, nem com a produção cultural e académica, provinda de vivências desencarnadas destas experiências. O grande desafio do seu trabalho tem sido a conceptualização: “Como venho desse lado muito directo, foi difícil fazer a minha arte mais poética e ter um lado mais intelectual, porque, na experiência do movimento social, a gente tem de ser directa, pois as pessoas estão morrendo.” Nina nota que o diálogo com as questões de fundo do seu projecto adquire outros contornos quando é realizado pela via da arte, através da qual tenta “conversar com o afectivo”, e acredita que “as histórias criam empatia”.

“O artista tem um papel social. Eu tenho, os outros não sei. A arte não foi feita para decorar parede. Foi feita para te incomodar, questionar, tirar do lugar de conforto. Para colocar na parede, faz outra coisa. Quando você questiona, você esta saindo do lugar em que estava antes.” Uma vez que a sua arte tem uma raiz política, procurando trazer a margem para o centro, Nina, quando convidada a pensar o problema relativo ao abismo entre o público que frequenta o museu e a galeria e as mulheres que se encontram numa situação socioeconómica mais desprotegida e desfavorável, para as quais quer contribuir para o despertar da autoconsciência, responde: “O meu trabalho não esta só em galerias de arte. Caminho nos dois lados. Uso o meio da arte. Esse meio da arte, de galerias, é um local onde dou visibilidade ao assunto que quero falar. Também vejo isso como reparação e representação. Não estamos lá e, se eu continuasse negando esses convites, não estaríamos lá. Se a gente continuasse a negar tudo continuaria a ter a mesma representação, homem branco x. Mas, também, não paro ali. Na verdade, acho que o último lugar onde o meu trabalho está é na galeria.” A ética desta estética fá-la habitar espaços comunitários, de forma não remunerada. Recorda, como exemplo, um encontro recente, em Londres, com mulheres negras da diáspora, um festival político colectivo de mulheres latinas, também nesta cidade, a exposição que levou até ao Brasil, ao SECS – Serviço Social do Comércio, intitulada “Soul Black”, para falar de colorismo com as mulheres “negras periféricas” da comunidade que vivia em frente à instituição.

A questão da representação tem outras nuances. Nina não fala da mulher, mas de mulheres, expande, espalha, põe ar a circular dentro da língua. “Quando as mulheres conseguiram ocupar esses espaços eram mulheres brancas. Elas silenciavam outras. Acho que também tenho essa responsabilidade, de não estar só a falar da mulher x e negra. Ia cair nessa do silenciamento se só falasse nela.” Surge a dimensão ética presente no paradoxo: dar voz com a minha voz sem falar pelo outro, sem o silenciar. “Não querendo falar por quem é”, Nina procura trazer o assunto para o iluminar, mas “quem quiser falar, que fale. Vejo isso como abrir caminhos. Várias portas são fechadas. Aí, quando um entra, arromba para quem está atrás. É importante quando você ocupa esse lugar, entender que não é só para a gente que estamos fazendo isso, como os nossos ancestrais não fizeram só para eles, mas abriram a porta para a gente. É complicado porque você silencia, mas vejo isso como uma responsabilidade. Vejo muitas artistas feministas que estão falando da mulher x o tempo todo. São trabalhos que bordam os úteros. Mas existem mulheres de pénis, diversos tipos de mulheres. Fujo dessa narrativa de mulher o tempo todo”.

Quanto à “reparação”, diz: “a diferença é que o político não é remunerado e não quero isso. Anticapitalismo.” Porém, a remuneração proveniente das obras vendidas trata-se de uma questão de justiça. “Estão dando o que me tiraram. Sim, as minhas obras vão ser vendidas e, com esse dinheiro, vou conseguir estabelecer uma vida que me foi tirada, que não era possível. Se a minha geração foi a primeira, na minha família, a ir para a universidade, então há um problema social muito grande. Não tenho medo de estar nesses espaços, pegar esse dinheiro, dar voz e abrir portas para quem está vindo atrás.”

Porém, Nina mergulha no conceito de político e, no seu olhar, as raízes tornam-se múltiplas. A arte, afinal, também serve para decorar paredes se curar quem habita entre elas. “Também acho que o artista tem de ser livre para fazer o que quiser, se é o que cura ele. A gente tem essa coisa na arte política de estar o tempo todo cobrando essa responsabilidade, mas a gente esquece que a gente está, como sociedade, sofrendo e as pessoas estão a ter ataques de pânico e ansiedade o tempo todo e ninguém se está curando emocionalmente. Se, para aquele artista, pintar flores, fotografar flores, é o que cura, o que faz ele sentir bem, num espaço seguro, também vejo isso como político.”

Acredita que a cura interna desencadeará a externa. A cura coloca a vivência sobre a sobrevivência. “Sobre(viver)” foi gerada por uma conversa sobre viver, entre Nina e a sua psicoterapeuta, a sua história, os materiais, a que deu forma pelo pensamento sussurrando à mão. Nina passou por uma relação de violência doméstica. Mas a violência ficou por passar. Quando essa relação terminou, começou a trabalhar para esta exposição e a experienciar a incapacidade de o fazer. No estúdio, “ficava todo o dia olhando em volta”, em solidão e silêncio, confrontando-se com a secura, a incapacidade de deixar surgir. Ao fazer psicoterapia, começou a entender que “a sociedade não se curou dos traumas, do holocausto, da escravidão, caça às bruxas, dessas queimaduras que deixaram nos nossos corpos. Agora, estamos nesse ciclo que não sai dele. Um, para se proteger da violência, coloca violência no outro”. Quando reconheceu que também participou nessa lógica e que havia um sentimento de culpa e de vergonha, que residia no confronto com o desajuste da imagem que tinha de si mesma, as obras nasceram e, com elas, a vida que estava ali presa. Compreendeu que “a vergonha mata”. “A arte é para se expressar. Se você estava com vergonha do que fez, você não vai conseguir mostrar ao mundo.” Trata-se de “um problema social que você consegue resolver de outras maneiras, e eu consegui fazer isso através da minha arte. Tiro a dor de mim e coloco na arte. Crio esse espaço físico e interno para dialogar”. Por isso, a história destas obras começou bem antes de elas mesmas. Mas, trazem o rasto dela, que não é um resto, mas uma réstia. Constitui-as, integra-as e honra-as no seu grande projecto, que não pára de acender a interrogação: “Como é que a gente se cura como sociedade?” “Os problemas estão expostos na parede, e não apenas na parede, mas nas nossas vidas, que se vão todos os dias. Vamos começar a pensar em formas de cura social e emocional. Se os homens não entenderem que estão a ser muito afectados pela masculinidade tóxica, um grupo de mulheres não vai adiantar muito, porque a gente se cura entre a gente, mas o resto continua trazendo essa negatividade.”

Fotografia significa “escrita da luz”. Em Nina, é escrita para a luz. Trata-se de uma obra de caminho, que se assume como tal. Algures na entrevista, falando sobre o processo do seu trabalho, revelou o desejo: “Queria que as pessoas não só olhassem a obra final, mas o gesto do artista. O gesto dos artistas já é parte da narrativa.”

 

A exposição poderá ser visitada até dia 7 de Dezembro.

 

Texto de Raquel Botelho Rodrigues
Fotografias de Aline Macedo

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