O abandono de animais neste período de confinamento tem sido um tema, tanto nos órgãos de comunicação social como nas páginas de canis e grupos protetores de animais por todo o mundo. A Sociedade Protectora dos Animais tem feito o trabalho de alertar os donos, angariar famílias de acolhimento e indicar como proceder na quarentena de um animal de estimação.
A participação de Pedro Coquenão, também conhecido como Batida, nas Conversas Centrais do Gerador trouxe inevitavelmente uma companhia atrás. Kioko, o gato que ia passeando em frente à câmara, é o animal de estimação e melhor amigo de Batida - quem o diz é o próprio - e, viríamos a descobrir dias mais tarde, familiar de outros gatos que se encontram à espera de quem os adote na Sociedade Protectora dos Animais.
Ao longo dos últimos dias a Associação tem dado a conhecer a história de alguns animais que precisam de apoio monetário para concretizar tratamentos de reabilitação. É o caso da Sushi, uma cadela que foi abandonada por estar incontinente, e de Piloto, um cão que "precisa de ser acolhido em ambiente familiar com muita urgência”.
Os donativos que podem ser feitos para apoiar animais em situação de risco acompanhados pela associação podem ser monetários ou em géneros. Entre os géneros encontram-se ração, patas, biscoitos, areia de gato, materiais de limpeza e medicamentos.
A Sociedade Protectora dos Animais foi fundada a 28 de novembro de 1875 sendo, por isso, a primeira Associação de Protecção Animal em Portugal. Esta "instituição privada de utilidade pública”, como lhe chamam na descrição do Facebook, tem três centros físicos: dois centros veterinários em Lisboa (Areeiro e São Sebastião) e um abrigo em Tavira.
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